Quando, na temporada de 1996/97, chegou a Montemor-o-Novo juntamente com o guarda-redes Khadim – anos mais tarde, seu parceiro no balneário do Boavista – por certo, Fary Faye não pensou que ali acabava o sonho de jogar na Europa. Não que o Grupo União Sport não seja um clube honrado e até ambicioso. É, com certeza! Mas, sejamos realistas: o avançado senegalês, ao deixar o seu país e o ASC Diaraf, logicamente, tinha em ambição um pouco mais do que disputar a 2ª divisão B de Portugal.
Rapidamente essa realidade ficou demonstrada e as boas prestações na colectividade alentejana cativaram os clubes posicionados nos escalões acima. O salto deu-o passadas duas temporadas, em direcção a Norte, e logo para jogar no primodivisionário Beira-Mar. Abnegado, facilmente conquistou um lugar no coração dos adeptos aveirenses. Está claro, os golos – tantos que foram – ajudaram a estreitar a relação entre o atleta e a massa associativa. No entanto, a maneira esforçada, a vontade que, vezes e vezes sem conta, empurrou o avançado para as balizas adversárias, foi a força que fez dele um dos grandes símbolos do emblema sediado no topo da Beira Litoral.
Desportivamente, a sua atitude positiva recompensou-o. Logo na campanha de 1998/99, ano de estreia com os “Auri-Negros”, Fary fez parte do “onze” inicial que entrou em campo no Estádio Nacional, para a inédita conquista da Taça de Portugal. No ano seguinte, e apesar de militarem na divisão de Honra, veio a estreia nas competições europeias e a eliminatória disputada na Taça UEFA, frente aos neerlandeses do Vitesse. Por fim, aquele momento que premiou toda a sua essência como jogador: os 18 golos marcados no Campeonato Nacional de 2002/03 e o consequente título de Melhor Marcador da prova.
O passo seguinte na carreira levou-o até à cidade do Porto. Como atleta do Boavista, ainda que com boas exibições, o ponta-de-lança afastou-se ligeiramente dos golos. No entanto, a sua postura manteve-se. A seriedade com que trabalhou e o sorriso que sempre conservou levaram-no, com o passar dos anos, a assumir um papel de relevo no seio do plantel “axadrezado”. Tal a sua importância, que, no último ano de “pantera” ao peito, passou a envergar a braçadeira de “capitão”. Porém, o clube começava a mergulhar na crise que, ainda hoje, o mantém numa situação deveras tremida. Fary, já com a barreira dos 30 anos de idade ultrapassada há algum tempo, decidiu voltar a Aveiro e à casa onde, desportivamente, acabou por ter as épocas mais felizes e prolíferas.
Cumpridos 2 anos após o regresso a Aveiro e de mais uma temporada a representar as cores do Desportivo das Aves, Fary, na corrente época de 2011/12 e já com 36 anos, apresentou-se novamente no Estádio do Bessa. Mesmo em fim de carreira, o avançado continua a demonstrar uma atitude inabalável e uma crença enorme num Boavista que já viu melhores dias.
Rapidamente essa realidade ficou demonstrada e as boas prestações na colectividade alentejana cativaram os clubes posicionados nos escalões acima. O salto deu-o passadas duas temporadas, em direcção a Norte, e logo para jogar no primodivisionário Beira-Mar. Abnegado, facilmente conquistou um lugar no coração dos adeptos aveirenses. Está claro, os golos – tantos que foram – ajudaram a estreitar a relação entre o atleta e a massa associativa. No entanto, a maneira esforçada, a vontade que, vezes e vezes sem conta, empurrou o avançado para as balizas adversárias, foi a força que fez dele um dos grandes símbolos do emblema sediado no topo da Beira Litoral.
Desportivamente, a sua atitude positiva recompensou-o. Logo na campanha de 1998/99, ano de estreia com os “Auri-Negros”, Fary fez parte do “onze” inicial que entrou em campo no Estádio Nacional, para a inédita conquista da Taça de Portugal. No ano seguinte, e apesar de militarem na divisão de Honra, veio a estreia nas competições europeias e a eliminatória disputada na Taça UEFA, frente aos neerlandeses do Vitesse. Por fim, aquele momento que premiou toda a sua essência como jogador: os 18 golos marcados no Campeonato Nacional de 2002/03 e o consequente título de Melhor Marcador da prova.
O passo seguinte na carreira levou-o até à cidade do Porto. Como atleta do Boavista, ainda que com boas exibições, o ponta-de-lança afastou-se ligeiramente dos golos. No entanto, a sua postura manteve-se. A seriedade com que trabalhou e o sorriso que sempre conservou levaram-no, com o passar dos anos, a assumir um papel de relevo no seio do plantel “axadrezado”. Tal a sua importância, que, no último ano de “pantera” ao peito, passou a envergar a braçadeira de “capitão”. Porém, o clube começava a mergulhar na crise que, ainda hoje, o mantém numa situação deveras tremida. Fary, já com a barreira dos 30 anos de idade ultrapassada há algum tempo, decidiu voltar a Aveiro e à casa onde, desportivamente, acabou por ter as épocas mais felizes e prolíferas.
Cumpridos 2 anos após o regresso a Aveiro e de mais uma temporada a representar as cores do Desportivo das Aves, Fary, na corrente época de 2011/12 e já com 36 anos, apresentou-se novamente no Estádio do Bessa. Mesmo em fim de carreira, o avançado continua a demonstrar uma atitude inabalável e uma crença enorme num Boavista que já viu melhores dias.
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