
Foi na cidade de Matosinhos, no clube da sua terra, que, juntamente com o irmão Berto, decidiu mostrar os seus dotes de futebolista. Ao dar os primeiros chutos na bola nas camadas jovens do Leixões, Pedro, no entanto, veio a terminar a formação noutra popular colectividade do concelho. Como atleta do Leça, em 1986/87 e a militar na 3ª divisão, estreou-se como sénior. Tão poucas dúvidas terão deixado as suas exibições que os responsáveis do Salgueiros, ao terminar a dita época, decidiram fazer do jovem futebolista uma aposta para reforçar o sector mais recuado da equipa. Contratado, rapidamente as suas qualidades puseram-no como uma das principais escolhas para o “onze” titular. Tanto na direita, como no eixo da defesa, durante a dúzia de anos em que jogou no Vidal Pinheiro, foi uma das figuras de proa e, como é exemplo a participação nas competições da UEFA, fez parte dos momentos mais áureos do emblema.
Meritoriamente chegou à condição de “capitão” e como dono da braçadeira, na temporada de 1999/00, pôs um ponto final à sua vida nos relvados. Na bagagem da memória, arrecadou 340 partidas ao serviço do Salgueiros, que fizeram dele o recordista de presenças pelo clube. No somar desses números, carregou também uma inabalável dedicação. Paixão que fez o antigo defesa abraçar a “ressurreição” do emblema e a tornar-se no primeiro treinador do Salgueiros 08.
2 comentários:
um grande central grande dedicaçao a este clube
(Através do Facebook, a 28 de Dezembro de 2011)
Lembro-me bem deste jogador, lutador, ao estilo do João Pinto do Porto
(Através do Facebook, a 28 de Dezembro de 2011)
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