75 - SCHMEICHEL

Se olharmos com atenção para a carreira de certos jogadores, independentemente do seu talento, dá a sensação que estes têm um certo jeito para talismã. Sem querer entrar por caminhos esotéricos, Peter Schmeichel sempre pareceu ter esse perfil. A prova é que ficou para sempre associado a momentos únicos, como a vitória da Dinamarca no Euro 92, o regresso à ribalta do Manchester United, ou o primeiro título de campeão do Sporting em 18 anos!
É verdade, foi bem pródiga em títulos a carreira do "gigante" dinamarquês. E se os cinco primeiros anos como sénior, passados ao serviço do Gladsaxe-Hero e do Hvidovre, não foram disso exemplo, já a sua chegada ao Brondby coincidiu com a conquista do seu primeiro Campeonato. Desse modo, não é errado dizer que foi o sucesso no emblema dos subúrbios de Copenhaga, onde nas competições europeias chegou às meias-finais da Taça UEFA, que fez com que Sir Alex Ferguson visse nele aquilo que, mais tarde, viria a classificar como o "negócio do século". Teve pontaria, pois Schmeichel tornou-se no Manchester United da década de 90, num dos grandes esteios, ajudando, por exemplo, à conquista de 5 Ligas inglesas ou à vitória na Supertaça Europeia, na Liga dos Campeões e no Mundial de Clubes.
Terá sido o cansaço causado pelo ritmo alucinante do calendário futebolístico inglês, com jogos de três em três dias, que fez com que Schmeichel decidisse tirar umas "férias" em Portugal. Escolheu o tranquilo Sporting. No entanto, acabou por ter azar no intento de descansar, pois, ao sagrar-se campeão na primeira temporada, fez com que a época seguinte fosse de regresso à roda-viva da “Champions”.
Mas o seu contrato com o clube leonino era só de dois anos. Ao fim desse termo, ainda pensou em aposentar-se. Porém, não resistiu ao apelo do Aston Villa e regressou a Inglaterra. Cumpriu na equipa de Birmingham, 1 época e outra ainda no Manchester City. Ainda assim, a idade começou a pesar e, depois de algumas lesões, a dificuldade em regressar à boa forma física, pesaram na decisão de pôr fim à sua carreira.
Ficarão para sempre na memória dos adeptos, as "manchas" que atemorizavam os avançados, os golos marcados nas investidas às áreas adversárias, ou, dando jus à expressão "no melhor pano caí a nódoa", o "embalar de frangos" bem gordinhos!
E se algumas falhas são também foram os seus retratos, a grande história da carreira deste guarda-redes será, para sempre, ilustrada com a fotografia do sucesso.

12 comentários:

Gonçalo Nuno Neves disse...

O melhor de sempre!... Basta ter estado no Sporting!

Valter Cunha disse...

Desculpa estar-te a emendar mas o melhor de sempre jogou no Benfica e chamava-se Michel Preud´Homme

Bruno Cunha Vitória disse...

...e o Bento... e o Damas???!!!!

António Omar Spencer disse...

concordo com o Valter... mas o Vitor Baia smp !!

Gonçalo Nuno Neves disse...

Então pronto, o melhor de sempre e imbatível, é o Yashin!

Bruno Cunha Vitória disse...

Realmente o Vítor Baía foi o melhor... era o único que conseguia defender com as mãos fora da área!!!

António Omar Spencer disse...

podia... conseguir todos conseguiam

Bruno Cunha Vitória disse...

LOL... pois, é mais isso!!!

Gonçalo Nuno Neves disse...

E o Ricardo que defendeu temperamentalmente sem luvas?! Ah pois é!!!

Bruno Cunha Vitória disse...

Gonçalo, porque uma imagem vale mais que mil palavras... http://bp1.blogger.com/.../m20mF6vqggU/s1600-h/ricardo.jpeg

Gonçalo Nuno Neves disse...

É um gajo com fé, portanto! MAR (Morrer A Rir!)...

cromosemcaderneta@gmail.com disse...

Boa tarde,

Para que ninguém estranhe as datas... todos estes comentários foram transcritos, hoje, do Facebook!!!