113- HUBART

Quando aos 88 minutos, consequência da marcação de um pontapé de canto, Hubart decidiu correr em direcção à área do Desportivo de Chaves, muitos dos adeptos do Estrela da Amadora, por certo, ficaram à espera de sofrer mais um golo. Contrariamente ao que baliza abandonada fazia prever, o tento não foi para os transmontanos, mas para a equipa da casa! Na Reboleira, incrédulos, adeptos e jogadores assistiram à avançada corajosa e ao remate certeiro do guarda-redes. Passado o susto causado pelo atrevimento do guardião, e já bem perto do fim do jogo, todos celebraram o empate da equipa “tricolor”.
Não foi apenas nessa partida da época de 1994/95, que o jogador conseguiu o merecido destaque. Por essa altura, o belga, que tinha chegado a Portugal vindo do RFC Liegeois, já contava com algumas temporadas no nosso país. Em 1986 estreou-se pelo Boavista e, apesar de nunca conseguir afirmar-se como um elemento indiscutível, foi alternando algumas épocas como titular, com outras dedicadas ao banco de suplentes. Ainda assim, mesmo com alto e baixos, dificilmente encontraremos alguém que, nas duas equipas que Hubart representou no Campeonato, classifique como decepcionantes as suas exibições.
Regressou à Bélgica para jogar no Standard Liège e, com 9 anos de percurso trilhado em Portugal, o guardião terminou a sua carreira em 1997.

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