Destacar-se-ia como a estrela maior de uma República Checa que, em 1996, viria a ser a grande surpresa do Europeu de futebol disputado em Inglaterra. Karel Poborsky e a sua selecção chegariam à final, onde seriam derrotados pela congénere alemã. Pelo caminho, para amargo dos portugueses, um chapéu do médio a Vítor Baía, bastaria para, nos quartos-de-final, afastar a equipa lusa do torneio.
As boas exibições conseguidas pelo atleta depressa acossariam a cobiça dos grandes da Europa e, logo nesse Verão de 1996, o Slavia de Praga acordaria a transferência do craque para o Manchester United. Porém, a concorrência dentro do grupo era feroz e na sombra de Beckham, Pobrorsky não tardou muito a decidir-se por um clube onde pudesse jogar mais sem, contudo, abdicar do êxito e dos títulos. Mais uma vez escolheria mal. O Benfica atravessava a pior fase da sua história. A titularidade, facilitada também à custa de colegas de qualidade dúbia, foi uma constante na sua passagem pelo emblema de Lisboa. Já as conquistas ficariam todas pelo desejo. Mesmo assim, o médio ficaria para sempre no coração dos adeptos. Alcunhas como o "TGV da Luz" mostrariam toda a força e velocidade que o checo conseguiria dar ao lado direito do sector intermediário benfiquista. Todavia, não foi só a capacidade física e a entrega que fizeram dele um dos preferidos do "terceiro anel". Técnica tinha de sobeja e quando o seu "drible" engatava, nada, nem equipa alguma, o detinha. Lembro-me de um golo, concretizado no decorrer da temporada de 1998/99, onde deixou metade dos jogadores do Sporting de Braga para trás!
Mas por mais vontade que haja, a nabice vigente na equipa benfiquista acabaria por esgotar-lhe a bondade. O internacional checo acabaria por forçar a sua saída, jurando, ainda assim, a sua fidelidade - "(…) em Portugal só jogo no Benfica"*. Apesar do especulado convite por parte do Sporting, seria nos italianos da Lazio que continuaria a sua carreira. Época e meia depois, em 2002, regressaria ao país natal para representar o Sparta de Praga. Acabaria também por voltar ao seu primeiro clube, o SK Ceské Budejovice, do qual, hoje em dia, é Presidente e, em parte, dono!
*retirado do artigo publicado em https://www.record.pt, a 06/01/2001
As boas exibições conseguidas pelo atleta depressa acossariam a cobiça dos grandes da Europa e, logo nesse Verão de 1996, o Slavia de Praga acordaria a transferência do craque para o Manchester United. Porém, a concorrência dentro do grupo era feroz e na sombra de Beckham, Pobrorsky não tardou muito a decidir-se por um clube onde pudesse jogar mais sem, contudo, abdicar do êxito e dos títulos. Mais uma vez escolheria mal. O Benfica atravessava a pior fase da sua história. A titularidade, facilitada também à custa de colegas de qualidade dúbia, foi uma constante na sua passagem pelo emblema de Lisboa. Já as conquistas ficariam todas pelo desejo. Mesmo assim, o médio ficaria para sempre no coração dos adeptos. Alcunhas como o "TGV da Luz" mostrariam toda a força e velocidade que o checo conseguiria dar ao lado direito do sector intermediário benfiquista. Todavia, não foi só a capacidade física e a entrega que fizeram dele um dos preferidos do "terceiro anel". Técnica tinha de sobeja e quando o seu "drible" engatava, nada, nem equipa alguma, o detinha. Lembro-me de um golo, concretizado no decorrer da temporada de 1998/99, onde deixou metade dos jogadores do Sporting de Braga para trás!
Mas por mais vontade que haja, a nabice vigente na equipa benfiquista acabaria por esgotar-lhe a bondade. O internacional checo acabaria por forçar a sua saída, jurando, ainda assim, a sua fidelidade - "(…) em Portugal só jogo no Benfica"*. Apesar do especulado convite por parte do Sporting, seria nos italianos da Lazio que continuaria a sua carreira. Época e meia depois, em 2002, regressaria ao país natal para representar o Sparta de Praga. Acabaria também por voltar ao seu primeiro clube, o SK Ceské Budejovice, do qual, hoje em dia, é Presidente e, em parte, dono!
*retirado do artigo publicado em https://www.record.pt, a 06/01/2001
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