Tirando a sua passagem pelos colombianos do Atlético Nacional, onde conquistaria a Copa Libertadores de 1989, René Higuita não tem um registo impressionante de vitórias, nem sequer de presenças noutros grandes emblemas mundiais. Por exemplo, a sua passagem pela Europa fez-se ao serviço do modesto Valladolid de Espanha e, até essa experiência, não correu nada de feição.
Está bem que a sua vida fora dos relvados, com ligações aos cartéis da droga e consumo desses mesmos estupefacientes, muita tinta fez correr nos jornais. Mas isso, de certeza, que não seria suficiente para imortalizá-lo como praticante de futebol. Então, o que o tornou tão famoso?! A resposta quase todos sabem! Higuita era um guardião do mais excêntrico que podia haver. Para além dum visual inconfundível, ele também marcava livres, penaltis e, quando lhe dava na cabeça, abandonava a baliza e enfiava-se no ataque com os seus colegas.
Para verem como era Higuita, a primeira imagem que dele tenho é a de uma grande “trunfa” e de uma bela "bigodaça" que, agarrados ao corpo de um guarda-redes, desatavam a correr campo fora com a bola nos pés. Nos oitavos-de-final do Mundial de 1990, a brincadeira correu-lhe bem até ao meio-campo. Porém, quando Roger Milla, atleta dos Camarões, conseguiu roubar-lhe o esférico as coisas mudaram de sentido. O avançado marcou golo, os africanos venceram o encontro e a Colômbia acabou eliminada do torneio!
Higuita era capaz de tudo. Desde um “erro do tamanho de uma casa”*, como ele próprio classificou o tal episódio em Itália, à jogada mais espectacular, como o mítico "pontapé escorpião", revelado num particular contra Inglaterra. Em Wembley, Jamie Redknapp, que se estreava pelos “AA” do seu país, ao mesmo tempo que enviava um balão, sem nexo, para a área adversária, virava costas ao lance. Não chegaria a ver o "mergulho" para a frente e a defesa com os calcanhares! E só se voltou novamente para a baliza, como o próprio viria a confessar, porque ao ouvir os estridentes aplausos do público pensou que “El Loco” tivesse dado um monumental "frango"!
Está bem que a sua vida fora dos relvados, com ligações aos cartéis da droga e consumo desses mesmos estupefacientes, muita tinta fez correr nos jornais. Mas isso, de certeza, que não seria suficiente para imortalizá-lo como praticante de futebol. Então, o que o tornou tão famoso?! A resposta quase todos sabem! Higuita era um guardião do mais excêntrico que podia haver. Para além dum visual inconfundível, ele também marcava livres, penaltis e, quando lhe dava na cabeça, abandonava a baliza e enfiava-se no ataque com os seus colegas.
Para verem como era Higuita, a primeira imagem que dele tenho é a de uma grande “trunfa” e de uma bela "bigodaça" que, agarrados ao corpo de um guarda-redes, desatavam a correr campo fora com a bola nos pés. Nos oitavos-de-final do Mundial de 1990, a brincadeira correu-lhe bem até ao meio-campo. Porém, quando Roger Milla, atleta dos Camarões, conseguiu roubar-lhe o esférico as coisas mudaram de sentido. O avançado marcou golo, os africanos venceram o encontro e a Colômbia acabou eliminada do torneio!
Higuita era capaz de tudo. Desde um “erro do tamanho de uma casa”*, como ele próprio classificou o tal episódio em Itália, à jogada mais espectacular, como o mítico "pontapé escorpião", revelado num particular contra Inglaterra. Em Wembley, Jamie Redknapp, que se estreava pelos “AA” do seu país, ao mesmo tempo que enviava um balão, sem nexo, para a área adversária, virava costas ao lance. Não chegaria a ver o "mergulho" para a frente e a defesa com os calcanhares! E só se voltou novamente para a baliza, como o próprio viria a confessar, porque ao ouvir os estridentes aplausos do público pensou que “El Loco” tivesse dado um monumental "frango"!
*retirado do artigo publicado em https://pt.qaz.wiki/wiki/Rene_Higuita
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