Produto dos patamares de formação do Vitória Futebol Clube, sensivelmente pela mesma altura em que jogadores como Sandro, Bruno Ribeiro, Carlos Manuel, Nuno Santos ou Mário Loja emergiram das “escolas” sadinas, foi na equipa da foz do Rio Sado que, com excepção do empréstimo ao Juventude de Évora, Mamede cumpriu a primeira metade da carreira. Durante esse período, o “trinco” mostrou toda a sua competitividade, acerto defensivo e, aquilo que nele os treinadores mais devem ter apreciado, a regularidade com que atravessava toda uma temporada.
Foram essas capacidades que levaram clubes estrangeiros, já que os emblemas nacionais de maior monta teimaram em nunca investir nele, a tentar a sua contratação. Ao fim de 7 anos a jogar nas competições seniores de Portugal e acertada a transferência, Mamede encetou aquilo que pode classificar-se como a segunda parte da sua vida no futebol. A estreia na Serie A do Campeonato italiano deu-se no Reggina e tendo por companheiro de balneário um compatriota, o defesa Marco Caneira. Já época de 2000/01 não correu de feição e a equipa de Reggio Calabria acabou relegada ao segundo escalão do "Calcio".
Apesar do desempenho pessoal, premiado com mais de 20 partidas a titular, ter ficado bem acima da performance colectiva, Mamede não recusou acompanhar os companheiros, aceitando o "castigo" da descida. No entanto, bastou uma temporada para devolver o médio-defensivo, junto com a equipa, ao convívio dos “grandes”. De volta ao lugar merecido, não desapontou. Porém, no final do terceiro ano em Itália, surpreendentemente, decidiu apostar noutro projecto e voltou ao segundo escalão. A viagem não foi muito longa e para o jogador português bastou atravessar o Estreito de Messina, para que, na cidade com a mesma designação e que também dá nome ao clube, encontrasse um novo desafio.
No emblema siciliano o começo ate foi promissor. Conseguiu, em grande parte das jornadas, assegurar um lugar no “onze” inicial, ajudando, com a titularidade, o regresso do grupo à divisão maior. O pior veio de seguida! Apesar do Messina ter conseguido uma boa campanha, atingindo um espantoso 7º lugar na campanha de 2004/05, Mamede deixou de ser utilizado com a regularidade a que estava habituado. A partir daí, não sei se já afectado pela lesão que acabou por apoquentar o fim da sua carreira, o jogo de Mamede começou a entrar em declínio. Sucederam-se várias equipas. Depois de representar Genoa, Perugia e Salernitana, o Potenza, ao acabar a temporada de 2008/09 em último na Serie C1, transformou-se no derradeiro emblema dos seus 9 anos em Itália.
Foram essas capacidades que levaram clubes estrangeiros, já que os emblemas nacionais de maior monta teimaram em nunca investir nele, a tentar a sua contratação. Ao fim de 7 anos a jogar nas competições seniores de Portugal e acertada a transferência, Mamede encetou aquilo que pode classificar-se como a segunda parte da sua vida no futebol. A estreia na Serie A do Campeonato italiano deu-se no Reggina e tendo por companheiro de balneário um compatriota, o defesa Marco Caneira. Já época de 2000/01 não correu de feição e a equipa de Reggio Calabria acabou relegada ao segundo escalão do "Calcio".
Apesar do desempenho pessoal, premiado com mais de 20 partidas a titular, ter ficado bem acima da performance colectiva, Mamede não recusou acompanhar os companheiros, aceitando o "castigo" da descida. No entanto, bastou uma temporada para devolver o médio-defensivo, junto com a equipa, ao convívio dos “grandes”. De volta ao lugar merecido, não desapontou. Porém, no final do terceiro ano em Itália, surpreendentemente, decidiu apostar noutro projecto e voltou ao segundo escalão. A viagem não foi muito longa e para o jogador português bastou atravessar o Estreito de Messina, para que, na cidade com a mesma designação e que também dá nome ao clube, encontrasse um novo desafio.
No emblema siciliano o começo ate foi promissor. Conseguiu, em grande parte das jornadas, assegurar um lugar no “onze” inicial, ajudando, com a titularidade, o regresso do grupo à divisão maior. O pior veio de seguida! Apesar do Messina ter conseguido uma boa campanha, atingindo um espantoso 7º lugar na campanha de 2004/05, Mamede deixou de ser utilizado com a regularidade a que estava habituado. A partir daí, não sei se já afectado pela lesão que acabou por apoquentar o fim da sua carreira, o jogo de Mamede começou a entrar em declínio. Sucederam-se várias equipas. Depois de representar Genoa, Perugia e Salernitana, o Potenza, ao acabar a temporada de 2008/09 em último na Serie C1, transformou-se no derradeiro emblema dos seus 9 anos em Itália.
Sem comentários:
Enviar um comentário