Foi no Algarve, mais concretamente no Lusitano de Vila Real de Santo António, que nasceu para o futebol. Sucessivas temporadas com boas prestações fizeram com que fosse, progressivamente, subindo degraus na carreira. Nesse escalar, depois de representar na 1ª divisão alguns clubes de menor monta, como o Farense e o Famalicão, chegou a Braga e ao Sporting local. Na “Cidade dos Arcebispos” confirmou tudo o que dele era esperado. Provou que a sua astúcia e a maneira como, na grande-área, parecia omnipresente, eram suficientes para suprimir uma ou outra falta qualquer. Marcou, principalmente no segundo ano com os “Arsenalistas”, golos que começaram a justificar outro salto, outro voo. Foi isso mesmo que o FC Porto viu nele, alguém capaz de outros horizontes, um praticante com propósitos ganhadores.
Vestido de “azul e branco”, a Jacques coube o ingrato papel de fazer esquecer Fernando Gomes, que, no Verão de 1980, um ano antes da sua chegada, tinha deixado o Estádio das Antas. O começo foi prometedor, com o avançado a sagrar-se o Melhor Marcador do Campeonato Nacional de 1981/82, com 27 remates certeiros. Igualmente, nessa época de estreia conseguiu atingir outros marcos. Chegou pela primeira e única vez à Selecção Nacional Portuguesa e fez, se não o seu jogo mais memorável, pelo menos aquele que nenhum adepto portista consegue esquecer. Os “Dragões” vinham da 1ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira com uma derrota por 2-0. A vantagem parecia ser confortável para as “Águias”, o suficiente para que poucos acreditassem numa reviravolta. No entanto, o avançado, conhecido pela perseverança, pela vontade incansável de lutar até aos derradeiros instantes, nunca pensou o mesmo. Com um “hat-trick”, o atacante encaminhou o “caneco” para os escaparates “azuis e brancos” e tornou-se no principal responsável pelo resultado de 4-1 que deu a vitória ao FC Porto na primeira edição oficial – organizada pela Federação Portuguesa de Futebol – da prova.
Com exibições semelhantes à acima descrita, o avançado conquistou o coração dos associados e só começou a perder o estatuto de predilecto quando aquele que viria a ser o “Bibota d'Ouro” decidiu voltar da, não muito proveitosa, aventura asturiana. Com o regresso de Fernando Gomes, depois da passagem pelo Sporting Gijon, Jacques viu o seu protagonismo a desvanecer. Contudo, ainda conservou alguma da importância, ao ponto de, na campanha europeia de 1983/84, os seus golos terem sido cruciais para a chegada do emblema da “Cidade Invicta” à Final da Taça dos Vencedores das Taças, em Basileia.
A saída do FC Porto, já com 30 anos, acabou por marcou o início da fase descendente da sua carreira. O regresso ao Sporting de Braga e a posterior passagem pelo Sporting da Covilhã sublinharam esse facto, com Jacques a não conseguir mostrar o fulgor de outrora, mas a prevalecer na lembrança de todos como um dos bravos do futebol nacional.
Vestido de “azul e branco”, a Jacques coube o ingrato papel de fazer esquecer Fernando Gomes, que, no Verão de 1980, um ano antes da sua chegada, tinha deixado o Estádio das Antas. O começo foi prometedor, com o avançado a sagrar-se o Melhor Marcador do Campeonato Nacional de 1981/82, com 27 remates certeiros. Igualmente, nessa época de estreia conseguiu atingir outros marcos. Chegou pela primeira e única vez à Selecção Nacional Portuguesa e fez, se não o seu jogo mais memorável, pelo menos aquele que nenhum adepto portista consegue esquecer. Os “Dragões” vinham da 1ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira com uma derrota por 2-0. A vantagem parecia ser confortável para as “Águias”, o suficiente para que poucos acreditassem numa reviravolta. No entanto, o avançado, conhecido pela perseverança, pela vontade incansável de lutar até aos derradeiros instantes, nunca pensou o mesmo. Com um “hat-trick”, o atacante encaminhou o “caneco” para os escaparates “azuis e brancos” e tornou-se no principal responsável pelo resultado de 4-1 que deu a vitória ao FC Porto na primeira edição oficial – organizada pela Federação Portuguesa de Futebol – da prova.
Com exibições semelhantes à acima descrita, o avançado conquistou o coração dos associados e só começou a perder o estatuto de predilecto quando aquele que viria a ser o “Bibota d'Ouro” decidiu voltar da, não muito proveitosa, aventura asturiana. Com o regresso de Fernando Gomes, depois da passagem pelo Sporting Gijon, Jacques viu o seu protagonismo a desvanecer. Contudo, ainda conservou alguma da importância, ao ponto de, na campanha europeia de 1983/84, os seus golos terem sido cruciais para a chegada do emblema da “Cidade Invicta” à Final da Taça dos Vencedores das Taças, em Basileia.
A saída do FC Porto, já com 30 anos, acabou por marcou o início da fase descendente da sua carreira. O regresso ao Sporting de Braga e a posterior passagem pelo Sporting da Covilhã sublinharam esse facto, com Jacques a não conseguir mostrar o fulgor de outrora, mas a prevalecer na lembrança de todos como um dos bravos do futebol nacional.
2 comentários:
Este trapalhão também andou a passar férias no Clube Sport Marítimo.
Desconhecia que por aí tinha passado!!! E foi como jogador???!!! Já agora, sabe-me dizer em que ano???
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