Ao contrário de muitas estrelas africanas que, no futebol, surgem bem novas nos campeonatos europeus, a aventura de Yekini fora do seu continente, começou já o atleta contava com vários anos de tarimba.
Depois de competir na Nigéria e na Costa do Marfim, foi com 27 anos feitos que o avançado, na temporada de 1990/91, fez a estreia pelo Vitória Futebol Clube. Em Setúbal, provou aquilo que dele era dito. Apresentou-se como um jogador fisicamente possante e, no entanto, bem veloz; poderoso no jogo aéreo, apesar da maneira pouco estética de atacar os lances; acima de tudo, mostrou ter um instinto capaz de devastar as melhores defesas.
Os 13 golos marcados nessa época de chegada a Portugal, excelente para quem apenas entrou à 14ª jornada, foram insuficientes para evitar a despromoção da equipa sadina. O regresso do Vitória ao convívio dos “grandes”, aconteceu passadas duas campanhas após a aludida descida. Por essa altura, já o ponta-de-lança tinha conseguido um lugar cativo no coração dos adeptos. Ainda assim, faltavam-lhe atingir mais algumas metas para que, globalmente, fosse exaltado como um dos mais bem cotados da sua posição. Tais distinções não tardaram muito a chegar. Após o título de Melhor Jogador Africano de 1993, o primeiro de sempre para um futebolista nigeriano, seguiu-se a disputa da edição de 1994 da Taça das Nações Africanas. Na referida CAN, para além de ajudar a sua selecção a vencer o torneio, também saiu do certame com o troféu de goleador máximo. Para continuar a época em beleza, o ponta-de-lança, com 21 golos, conquistou o lugar cimeiro da tabela dos Melhores Marcadores do Campeonato Nacional de 1993/94.
Em abono da verdade, o atleta ainda tinha mais para dar à temporada. As marcas atingidas na CAN e nas provas portuguesas serviram de presságio para o que estava a chegar. Com a estreia da Nigéria num Mundial marcada para Junho de 1994, o atacante foi incluído nos eleitos para voar até aos Estados Unidos da América. Com o embate inicial agendado frente à Bulgária, a fortuna de ficar na história do desporto do seu país, mais uma vez, coube a Yekini. Na grande-área adversária, com a bola à sua mercê, não desperdiçou a oportunidade de, naquele que é o mais importante certame no planeta do futebol, ser o primeiro a marcar um golo pelas “Super Eagles”. Depois, foi ver os festejos emocionados e a imagem do ponta-de-lança agarrado às redes contrárias correu as televisões de todo o globo.
Obviamente, com todo o sucesso entretanto alcançado, foi muito difícil para o emblema setubalense conseguir aguentar, nas suas fileiras, o goleador. No Verão de 1994, Yekini deu o passo esperado e transferiu-se para o Olympiakos. Contudo, a sua carreira acabou por não sofrer a progressão por si desejada. Muito pelo contrário, tanto na Grécia, como ao serviço dos espanhóis do Sporting Gijon, fruto de uma notória inadaptação, as suas exibições nunca mais mostraram a força antiga. Yekini, talvez na busca do brilho perdido, ainda voltou ao Vitória. Todavia, a idade começou a sentir-se. Ainda assim, reflexo de um temperamento indomável, continuou a jogar por esse mundo fora. Aos 41 anos, depois de regressar a África, decidiu pôr um ponto final na longa e bonita carreira. Fim consagrado pelos números que, ainda hoje, garantem o avançado como o atleta com a maior quantidade de golos marcados pela principal selecção da Nigéria.
Depois de competir na Nigéria e na Costa do Marfim, foi com 27 anos feitos que o avançado, na temporada de 1990/91, fez a estreia pelo Vitória Futebol Clube. Em Setúbal, provou aquilo que dele era dito. Apresentou-se como um jogador fisicamente possante e, no entanto, bem veloz; poderoso no jogo aéreo, apesar da maneira pouco estética de atacar os lances; acima de tudo, mostrou ter um instinto capaz de devastar as melhores defesas.
Os 13 golos marcados nessa época de chegada a Portugal, excelente para quem apenas entrou à 14ª jornada, foram insuficientes para evitar a despromoção da equipa sadina. O regresso do Vitória ao convívio dos “grandes”, aconteceu passadas duas campanhas após a aludida descida. Por essa altura, já o ponta-de-lança tinha conseguido um lugar cativo no coração dos adeptos. Ainda assim, faltavam-lhe atingir mais algumas metas para que, globalmente, fosse exaltado como um dos mais bem cotados da sua posição. Tais distinções não tardaram muito a chegar. Após o título de Melhor Jogador Africano de 1993, o primeiro de sempre para um futebolista nigeriano, seguiu-se a disputa da edição de 1994 da Taça das Nações Africanas. Na referida CAN, para além de ajudar a sua selecção a vencer o torneio, também saiu do certame com o troféu de goleador máximo. Para continuar a época em beleza, o ponta-de-lança, com 21 golos, conquistou o lugar cimeiro da tabela dos Melhores Marcadores do Campeonato Nacional de 1993/94.
Em abono da verdade, o atleta ainda tinha mais para dar à temporada. As marcas atingidas na CAN e nas provas portuguesas serviram de presságio para o que estava a chegar. Com a estreia da Nigéria num Mundial marcada para Junho de 1994, o atacante foi incluído nos eleitos para voar até aos Estados Unidos da América. Com o embate inicial agendado frente à Bulgária, a fortuna de ficar na história do desporto do seu país, mais uma vez, coube a Yekini. Na grande-área adversária, com a bola à sua mercê, não desperdiçou a oportunidade de, naquele que é o mais importante certame no planeta do futebol, ser o primeiro a marcar um golo pelas “Super Eagles”. Depois, foi ver os festejos emocionados e a imagem do ponta-de-lança agarrado às redes contrárias correu as televisões de todo o globo.
Obviamente, com todo o sucesso entretanto alcançado, foi muito difícil para o emblema setubalense conseguir aguentar, nas suas fileiras, o goleador. No Verão de 1994, Yekini deu o passo esperado e transferiu-se para o Olympiakos. Contudo, a sua carreira acabou por não sofrer a progressão por si desejada. Muito pelo contrário, tanto na Grécia, como ao serviço dos espanhóis do Sporting Gijon, fruto de uma notória inadaptação, as suas exibições nunca mais mostraram a força antiga. Yekini, talvez na busca do brilho perdido, ainda voltou ao Vitória. Todavia, a idade começou a sentir-se. Ainda assim, reflexo de um temperamento indomável, continuou a jogar por esse mundo fora. Aos 41 anos, depois de regressar a África, decidiu pôr um ponto final na longa e bonita carreira. Fim consagrado pelos números que, ainda hoje, garantem o avançado como o atleta com a maior quantidade de golos marcados pela principal selecção da Nigéria.
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