218 - RÚBEN AMORIM

Apesar de irmos apenas no início da segunda metade da temporada, é inegável que a boa prestação que o Benfica tem tido, põe o clube como o principal candidato à vitória final no Campeonato Nacional de 2011/12. Claro que, a todo este óptimo prenúncio, não é indiferente o excelente trabalho da equipa técnica comandada por Jorge Jesus. No entanto, apesar do bom rumo que a época “encarnada” está a tomar, têm existido certos pormenores que, no meu entender, deveriam ser repensados.
Um dos detalhes a que faço referência prende-se com a gestão do plantel, nomeadamente com a pouca utilização de alguns dos elementos que compõem o mesmo. É verdade que, para qualquer argumento que eu possa apresentar contra os métodos utilizados, hei-de ter sempre os resultados a provarem-me o contrário. Contudo, mesmo ao saber que o tema que venho discutir poderá não ter, directamente, grande influência sobre as ditas metas colectivas, no que diz respeito à condição anímica dos elementos com menos "minutos", acho que é deveras importante. Assim, é por essa razão que tenho defendido que, em encontros onde, desportivamente, já não há muito a disputar ou mesmo a partir de certos momentos do jogo em que o resultado final está praticamente garantido, o treinador deverá sempre dar, sem com isso desequilibrar a harmonia da equipa, primazia aos elementos que em condições normais não terão a sua preferência.
Um dos casos que todos conhecemos e que acaba por resultar no que tenho estado a falar, é o de Rúben Amorim. Atenção, não quero com isto, de maneira alguma, desculpar a atitude do internacional português, que, segundo veiculado, terá recusado as ordens dos seus técnicos. Por outro lado, também posso pensar que, posta em prática a minha “sugestão”, poderia ter sido evitada toda a “novela” de inquéritos, culpas e castigos e, principalmente, um impensável e incompreensível empréstimo de um ano e meio ao Sporting de Braga.

2 comentários:

Anónimo disse...

Coitadinho. Aposto que ´´es mais um benfiquista de Mogadouro ou de Portalegre.

cromosemcaderneta@gmail.com disse...

Acho que tem sido bem patente nos "posts" que temos publicado, que a nossa preferência clubística não tem escrito linha alguma. Queremos apenas contar histórias, deixar a nossa opinião e até, sem olhar à geografia, permitir que outros nos critiquem!!!