Com o início de carreira feito no clube da sua cidade natal, o Atlético Goianense, Baltazar destacar-se-ia quando, em 1978, e com apenas 19 anos de idade, consegue sagrar-se o Melhor Marcador do Campeonato Goiano.
Tal feito, levaria a que o Grêmio tratasse da sua mudança para o Rio Grande do Sul. Já na cidade de Porto Alegre, o papel que o atacante teria na ascensão do clube seria bastante importante. Com muitos golos da sua “conta pessoal”, Baltazar acabaria por ser fulcral na conquista dos “estaduais” de 1979 e 1980. Conseguindo, por duas vezes, ser o melhor marcador da referida prova, as suas prestações no “Brasileirão” acabariam por ser, igualmente, relevantes. O grande momento acabaria por acontecer na final de 1981. Nessa derradeira etapa, jogada em duas partidas, Baltazar acabaria por ficar na história. Tendo falhado uma grande penalidade na primeira mão, o golo que haveria de concretizar na visita à casa do São Paulo, daria o primeiro título nacional ao Grêmio – “Eu fico admirado com quantas pessoas eu encontro na rua e se lembram desse gol. Realmente ele foi muito marcante, pelas circunstâncias, pelo estádio do Morumbi, por estar jogando contra o São Paulo”*.
Durante esses anos, mais especificamente em 1980, Baltazar faria a sua estreia pela selecção brasileira. Curiosamente, e apesar de tido como um dos melhores avançados “canarinhos”, o atacante passaria mais de 8 anos sem receber uma única convocatória. Seria necessário conquistar um “Pichichi”, nome do troféu atribuído ao melhor marcador da “La Liga”, para este que voltasse a merecer tal chamada!
Ora, seria já como jogador do Atlético de Madrid, que voltaria a vestir a camisola do seu país. Tendo, desde a sua saída do Grêmio, representado clubes como Flamengo (campeão brasileiro em 1983), Palmeiras e Botafogo, Baltazar chega a Espanha na temporada de 1985/86. No Celta de Vigo, e mesmo com uma despromoção pelo meio, o ponta-de-lança brasileiro confirma a sua habilidade goleadora. Esse trajecto acaba por levá-lo aos “Colchoneros” e à companhia de um dos grandes astros do futebol “luso” – “Acusavam o Futre de ser egoísta. Mentira. Marquei 35 golos às custas dele”**. Ora, esses 35 remates certeiros, dariam a Baltazar, muito mais do que o título de Melhor Marcador de 1988/89, o empurrão necessário para o pôr de volta à selecção brasileira. Com o “Escrete”, participaria e acabaria por vencer a Copa América de 1989.
Com a chegada de Bernd Schuster ao emblema madrileno, e com as vagas para estrangeiros todas ocupadas, Baltazar acabaria por ser o preterido. É então que, seguindo a sugestão de Paulo Futre, o atleta decide mudar de rumo e viaja para Portugal. Tendo chegado já numa fase tardia, o avançado, para além do normal período de adaptação, seria confrontado com a concorrência de atletas como Kostadinov, Madjer ou Domingos. Com tudo isso, a experiência no FC Porto (1990/91) acabaria por não ser a melhor. Um ano passado após a sua chegada e o internacional brasileiro estava de partida e com algumas más memórias do treinador – “O Artur Jorge era distante, sisudo, muito rigoroso. Um disciplinador. Não quero exagerar, mas acho que nunca falou comigo. Isso também contribuiu para o meu desconforto”***.
Tendo ainda envergado as cores dos franceses do Rennes, Baltazar regressaria ao Brasil, já na fase descendente da sua carreira. Depois de uma passagem pelo Goiás, o fim da sua actividade como futebolista acabaria por acontecer no Japão e ao serviço do Kyoto Purple Sanga.
Tal feito, levaria a que o Grêmio tratasse da sua mudança para o Rio Grande do Sul. Já na cidade de Porto Alegre, o papel que o atacante teria na ascensão do clube seria bastante importante. Com muitos golos da sua “conta pessoal”, Baltazar acabaria por ser fulcral na conquista dos “estaduais” de 1979 e 1980. Conseguindo, por duas vezes, ser o melhor marcador da referida prova, as suas prestações no “Brasileirão” acabariam por ser, igualmente, relevantes. O grande momento acabaria por acontecer na final de 1981. Nessa derradeira etapa, jogada em duas partidas, Baltazar acabaria por ficar na história. Tendo falhado uma grande penalidade na primeira mão, o golo que haveria de concretizar na visita à casa do São Paulo, daria o primeiro título nacional ao Grêmio – “Eu fico admirado com quantas pessoas eu encontro na rua e se lembram desse gol. Realmente ele foi muito marcante, pelas circunstâncias, pelo estádio do Morumbi, por estar jogando contra o São Paulo”*.
Durante esses anos, mais especificamente em 1980, Baltazar faria a sua estreia pela selecção brasileira. Curiosamente, e apesar de tido como um dos melhores avançados “canarinhos”, o atacante passaria mais de 8 anos sem receber uma única convocatória. Seria necessário conquistar um “Pichichi”, nome do troféu atribuído ao melhor marcador da “La Liga”, para este que voltasse a merecer tal chamada!
Ora, seria já como jogador do Atlético de Madrid, que voltaria a vestir a camisola do seu país. Tendo, desde a sua saída do Grêmio, representado clubes como Flamengo (campeão brasileiro em 1983), Palmeiras e Botafogo, Baltazar chega a Espanha na temporada de 1985/86. No Celta de Vigo, e mesmo com uma despromoção pelo meio, o ponta-de-lança brasileiro confirma a sua habilidade goleadora. Esse trajecto acaba por levá-lo aos “Colchoneros” e à companhia de um dos grandes astros do futebol “luso” – “Acusavam o Futre de ser egoísta. Mentira. Marquei 35 golos às custas dele”**. Ora, esses 35 remates certeiros, dariam a Baltazar, muito mais do que o título de Melhor Marcador de 1988/89, o empurrão necessário para o pôr de volta à selecção brasileira. Com o “Escrete”, participaria e acabaria por vencer a Copa América de 1989.
Com a chegada de Bernd Schuster ao emblema madrileno, e com as vagas para estrangeiros todas ocupadas, Baltazar acabaria por ser o preterido. É então que, seguindo a sugestão de Paulo Futre, o atleta decide mudar de rumo e viaja para Portugal. Tendo chegado já numa fase tardia, o avançado, para além do normal período de adaptação, seria confrontado com a concorrência de atletas como Kostadinov, Madjer ou Domingos. Com tudo isso, a experiência no FC Porto (1990/91) acabaria por não ser a melhor. Um ano passado após a sua chegada e o internacional brasileiro estava de partida e com algumas más memórias do treinador – “O Artur Jorge era distante, sisudo, muito rigoroso. Um disciplinador. Não quero exagerar, mas acho que nunca falou comigo. Isso também contribuiu para o meu desconforto”***.
Tendo ainda envergado as cores dos franceses do Rennes, Baltazar regressaria ao Brasil, já na fase descendente da sua carreira. Depois de uma passagem pelo Goiás, o fim da sua actividade como futebolista acabaria por acontecer no Japão e ao serviço do Kyoto Purple Sanga.
*retirado da reportagem feita para o programa “Jogos para Sempre”, em www.globosporte.com, a 12/08/2012
**retirado da reportagem de Pedro Jorge da Cunha, em www.maisfutebol.iol.pt, a 30/09/2013
*** retirado da reportagem de Pedro Jorge da Cunha, em www.maisfutebol.iol.pt, a 01/10/2013
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