Alentejano da cidade de Portalegre, Carlos Augusto Ribeiro Canário começaria a jogar numa das mais emblemáticas colectividades da sua terra natal. Entraria para as fileiras do Sport Clube Estrela ainda em idade júnior e, terminada a formação, seria ainda na mesma agremiação que subiria à categoria principal. Já como sénior, nas posições mais avançadas do terreno de jogo, o jovem atleta rapidamente conseguiria destacar-se como um intérprete de imensa qualidade, onde a boa técnica e o entendimento superior das manobras tácticas fá-lo-iam destacar-se dos demais colegas.
Ao revelar-se como um excelente jogador, e ainda a disputar a 2ª divisão, não tardaria muito até que emblemas de outra monta começassem a acercar-se dele. Nesse sentido, seria o Sporting Clube de Portugal a convencer o atleta a deixar o nordeste alentejano. Com a entrada no colectivo leonino a registar-se na temporada de 1938/39, os primeiros tempos do jogador em Lisboa não seriam, em termos desportivos, propriamente fáceis. Integrado num grupo recheado de internacionais, a maior experiência dos seus colegas vetá-lo-ia, nas cogitações do treinador Joseph Szabo, a escolha secundária. Ainda assim, o seu inquestionável valor mantê-lo-ia no plantel e aferido como atleta de grande utilidade. Já mudança de paradigma dar-se-ia com a alteração da sua posição dentro de campo e a utilização no meio-campo acabaria por transformar a carreira de Canário, bem como deixaria uma indelével marca no futebol português.
Para aproveitar a sua qualidade de passe e visão de jogo, o já referido técnico luso-húngaro veria na passagem de atleta para o miolo do terreno uma maior utilidade. A alteração, perpetuada após a entrada de outros treinadores, serviria, anos mais tarde, de alimento para uma das linhas avançadas mais conhecidas no futebol luso. Na retaguarda dos afamados “Cinco Violinos”, Canário passaria a ser tido, nas manobras defensivas e ofensivas, como o verdadeiro sustento do virtuosismo escalonados para o ataque. Manter-se-ia assim tido, salvo algumas excepções, durante a grande parte da sua caminhada desportiva. A importância que acabaria por merecer no seio do grupo de trabalho “verde e branco”, resultado de uma titularidade praticamente incontestada, revelar-se-ia também no inúmero rol de títulos colectivos que o Sporting venceria durante os anos de 1940 e o início da década de 1950. Nesse contexto glorioso, em 14 campanhas de “Leão” ao peito, o jogador arrecadaria para o palmarés pessoal, 7 Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal, 1 Taça Império, 7 Campeonatos de Lisboa e 1 Taça de Honra.
Também pela selecção nacional, numa altura em que as pelejas entre países eram escassas, Canário trilharia um ilustre caminho. Cerca de um ano antes ter entrado em campo pela equipa “b”, 23 de Maio de 1948 marcaria a sua estreia pelo conjunto principal de Portugal. Depois de, pela mão de Virgílio Paula, ter disputado a primeira partida numa vitória frente à República da Irlanda, a qualidade que pautaria a sua carreira mantê-lo-ia, até 1951, como um elemento habitual nas convocatórias da “Equipa das Quinas”. Ao tornar-se n um detalhe a elevar um trajecto já bem faustoso, Canário acrescentaria ao currículo um total de 10 internacionalizações “A”.
Ao revelar-se como um excelente jogador, e ainda a disputar a 2ª divisão, não tardaria muito até que emblemas de outra monta começassem a acercar-se dele. Nesse sentido, seria o Sporting Clube de Portugal a convencer o atleta a deixar o nordeste alentejano. Com a entrada no colectivo leonino a registar-se na temporada de 1938/39, os primeiros tempos do jogador em Lisboa não seriam, em termos desportivos, propriamente fáceis. Integrado num grupo recheado de internacionais, a maior experiência dos seus colegas vetá-lo-ia, nas cogitações do treinador Joseph Szabo, a escolha secundária. Ainda assim, o seu inquestionável valor mantê-lo-ia no plantel e aferido como atleta de grande utilidade. Já mudança de paradigma dar-se-ia com a alteração da sua posição dentro de campo e a utilização no meio-campo acabaria por transformar a carreira de Canário, bem como deixaria uma indelével marca no futebol português.
Para aproveitar a sua qualidade de passe e visão de jogo, o já referido técnico luso-húngaro veria na passagem de atleta para o miolo do terreno uma maior utilidade. A alteração, perpetuada após a entrada de outros treinadores, serviria, anos mais tarde, de alimento para uma das linhas avançadas mais conhecidas no futebol luso. Na retaguarda dos afamados “Cinco Violinos”, Canário passaria a ser tido, nas manobras defensivas e ofensivas, como o verdadeiro sustento do virtuosismo escalonados para o ataque. Manter-se-ia assim tido, salvo algumas excepções, durante a grande parte da sua caminhada desportiva. A importância que acabaria por merecer no seio do grupo de trabalho “verde e branco”, resultado de uma titularidade praticamente incontestada, revelar-se-ia também no inúmero rol de títulos colectivos que o Sporting venceria durante os anos de 1940 e o início da década de 1950. Nesse contexto glorioso, em 14 campanhas de “Leão” ao peito, o jogador arrecadaria para o palmarés pessoal, 7 Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal, 1 Taça Império, 7 Campeonatos de Lisboa e 1 Taça de Honra.
Também pela selecção nacional, numa altura em que as pelejas entre países eram escassas, Canário trilharia um ilustre caminho. Cerca de um ano antes ter entrado em campo pela equipa “b”, 23 de Maio de 1948 marcaria a sua estreia pelo conjunto principal de Portugal. Depois de, pela mão de Virgílio Paula, ter disputado a primeira partida numa vitória frente à República da Irlanda, a qualidade que pautaria a sua carreira mantê-lo-ia, até 1951, como um elemento habitual nas convocatórias da “Equipa das Quinas”. Ao tornar-se n um detalhe a elevar um trajecto já bem faustoso, Canário acrescentaria ao currículo um total de 10 internacionalizações “A”.
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