Pouco habitual em praticantes com carreiras tão recentes, mas com certa frequência em atletas brasileiros, a caminhada desportiva de Amarildo Souza do Amaral tem muitos trechos que merecem ser clarificados. Ainda assim, existem algumas certezas quanto a determinados capítulos e um deles é o início do seu trajecto profissional ao serviço do plantel de 1983 do Toledo. Na colectividade do Estado do Paraná, o ponta-de-lança rapidamente veio a destacar-se, ao ponto do Botafogo apostar na sua contratação. A partir dessa transferência, registada na campanha de 1984, começam as primeiras dúvidas, com os hipotéticos empréstimos a equipas como o Operário, Inter de Limeira, XV de Piracicaba ou Americano a necessitarem de uma confirmação fidedigna.
Novamente, o que parece certo foi o interesse do Internacional de Porto Alegre que, na temporada de 1986, incluiu o avançado no seu grupo de trabalho. Os anos passados no emblema do Rio Grande do Sul, épocas em que o “Colorado” lutou pelos lugares cimeiros das provas nacionais e estaduais, serviram para que Amarildo visse a sua cotação subir em flecha. Para tal muito contribuiu a conquista do título de Melhor Marcador do “Gauchão” de 1987, temporada na qual o atacante, ao lado de Aloísio, também foi chamado à disputa da final do “Brasileirão”. Tais momentos valeram-lhe a transferência para o plantel do Celta de Vigo. As suas exibições na edição de 1988/89 da “La Liga”, onde acabou aferido como um dos grandes destaques do conjunto galego, mais uma vez assumiram um papel determinante na valorização do ponta-de-lança. Dessa feita acabou por ser o “calcio”, à altura a liga mais bem cotada no mundo, a chamar por si. Porém, a entrada na Lazio de 1989/90 não trouxe os resultados esperados e o avançado, uma época após a sua chegada a Roma, veio a mudar-se para o Cesena.
Após 3 temporadas na Serie A italiana, o regresso de Amarildo ao principal escalão espanhol empurrou-lhe o Logroñes para o currículo. Seguiu-se, na campanha de 1993/94, o Famalicão. Na estreia nas provas portuguesas, o avançado voltou a encontrar-se com Abel Braga, treinador na passagem do jogador pelo Botafogo. Porém, apesar de fazer parte de um plantel composto por imensos colegas com larga experiência primodivisionária, a verdade é que os desempenhos colectivos terminaram aquém do esperado. O emblema minhoto, mesmo após a chegada de Piruta para o comando técnico, não conseguiu fugir aos lugares de despromoção e o ponta-de-lança, com a descida de divisão, decidiu-se pelo regresso ao Brasil.
Aqui recomeçam as incertezas. Se várias fontes dão os anos seguintes como cumpridos na condição de emprestado pelo Famalicão, o pior surge com os clubes representados. Nesse sentido, o União de São João, o São Paulo e o Bahia parecem estar correctamente posicionados no trajecto de Amarildo. Já a presença do Inter de Limeira nesse trecho, é só verdade em algumas referências, o que deixa a interrogação sobre a correcção de tal informação. Para piorar, aqueles que devem ter sido os derradeiros capítulos da sua caminhada competitiva acabam mesmo por ser os mais duvidosos. Nesse ponto, temos versões para todos os gostos. Posso começar pela que dá o atleta de volta ao Famalicão e a acabar a carreira com as cores do Ribeirão. Outra, no entanto, refere as suas exibições ao serviço do Internacional, XV de Piracicaba e Independente FC. Por fim, há ainda as que, ao negar a existência desta última fase, garantem o fim do trajecto do avançado ainda no Bahia.
Para concluir, mesmo sem conseguir asseverar muito mais do que as dúvidas que levantei em alguns dos parágrafos anteriores, posso, com convicção, afirmar que o antigo jogador continua ligado à modalidade. Retirado dos relvados, Amarildo passou a dedicar-se a outras funções no futebol. Como treinador, para além do trabalho efectuado na “escola” por si fundada, teve experiências nos patamares de formação do Porto Vitória, XV de Piracicaba, Iraty, Mogi Mirim, Três Passos AC e Aster Brasil. Actualmente é o Director Técnico da SS Lazio-Brasil.
Novamente, o que parece certo foi o interesse do Internacional de Porto Alegre que, na temporada de 1986, incluiu o avançado no seu grupo de trabalho. Os anos passados no emblema do Rio Grande do Sul, épocas em que o “Colorado” lutou pelos lugares cimeiros das provas nacionais e estaduais, serviram para que Amarildo visse a sua cotação subir em flecha. Para tal muito contribuiu a conquista do título de Melhor Marcador do “Gauchão” de 1987, temporada na qual o atacante, ao lado de Aloísio, também foi chamado à disputa da final do “Brasileirão”. Tais momentos valeram-lhe a transferência para o plantel do Celta de Vigo. As suas exibições na edição de 1988/89 da “La Liga”, onde acabou aferido como um dos grandes destaques do conjunto galego, mais uma vez assumiram um papel determinante na valorização do ponta-de-lança. Dessa feita acabou por ser o “calcio”, à altura a liga mais bem cotada no mundo, a chamar por si. Porém, a entrada na Lazio de 1989/90 não trouxe os resultados esperados e o avançado, uma época após a sua chegada a Roma, veio a mudar-se para o Cesena.
Após 3 temporadas na Serie A italiana, o regresso de Amarildo ao principal escalão espanhol empurrou-lhe o Logroñes para o currículo. Seguiu-se, na campanha de 1993/94, o Famalicão. Na estreia nas provas portuguesas, o avançado voltou a encontrar-se com Abel Braga, treinador na passagem do jogador pelo Botafogo. Porém, apesar de fazer parte de um plantel composto por imensos colegas com larga experiência primodivisionária, a verdade é que os desempenhos colectivos terminaram aquém do esperado. O emblema minhoto, mesmo após a chegada de Piruta para o comando técnico, não conseguiu fugir aos lugares de despromoção e o ponta-de-lança, com a descida de divisão, decidiu-se pelo regresso ao Brasil.
Aqui recomeçam as incertezas. Se várias fontes dão os anos seguintes como cumpridos na condição de emprestado pelo Famalicão, o pior surge com os clubes representados. Nesse sentido, o União de São João, o São Paulo e o Bahia parecem estar correctamente posicionados no trajecto de Amarildo. Já a presença do Inter de Limeira nesse trecho, é só verdade em algumas referências, o que deixa a interrogação sobre a correcção de tal informação. Para piorar, aqueles que devem ter sido os derradeiros capítulos da sua caminhada competitiva acabam mesmo por ser os mais duvidosos. Nesse ponto, temos versões para todos os gostos. Posso começar pela que dá o atleta de volta ao Famalicão e a acabar a carreira com as cores do Ribeirão. Outra, no entanto, refere as suas exibições ao serviço do Internacional, XV de Piracicaba e Independente FC. Por fim, há ainda as que, ao negar a existência desta última fase, garantem o fim do trajecto do avançado ainda no Bahia.
Para concluir, mesmo sem conseguir asseverar muito mais do que as dúvidas que levantei em alguns dos parágrafos anteriores, posso, com convicção, afirmar que o antigo jogador continua ligado à modalidade. Retirado dos relvados, Amarildo passou a dedicar-se a outras funções no futebol. Como treinador, para além do trabalho efectuado na “escola” por si fundada, teve experiências nos patamares de formação do Porto Vitória, XV de Piracicaba, Iraty, Mogi Mirim, Três Passos AC e Aster Brasil. Actualmente é o Director Técnico da SS Lazio-Brasil.
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