Começaria no “jogo da bola” à beira de casa. No modesto Maikes Fraião, essa temporada de 1992/93, a disputar os “regionais” da Associação de Futebol de Braga, serviria de arranque a uma carreira que, em abono da verdade, ninguém acreditaria que de tão forte viria a tornar-se. No entanto, bastariam 4 campanhas para que outro emblema reparasse nele. No Caçadores das Taipas continuaria a revelar-se como um praticante veloz, com boa técnica e dono de um remate certeiro e portentoso. Tais características, ainda que nas pelejas do 3º escalão, não tardariam muito a chamar a atenção de colectividades com outras ambições e o convite para o passo seguinte na sua caminhada competitiva surgiria com naturalidade – “O Mota foi ver dois jogos e deu aval para me contratar. Optei pelo Paços e fiz bem, longe de saber que, passado um ano, estava na Primeira Liga”*.
Na colectividade da “Cidade do Móvel” a partir de 1999/00, José Manuel da Silva Fernandes seria um dos nomes, nesse ano da sua chegada, a preencher o rol de atletas campeões da divisão de Honra. Tal feito levá-lo-ia, ainda como membro do Paços de Ferreira, a estrear-se no patamar máximo do futebol luso. Titular indiscutível, o extremo começaria a ser cogitado para outros cenários competitivos. Como resultado dessa aferição, as portas dos grupos de trabalho à guarda da Federação Portuguesa de Futebol abrir-se-iam para si. A estreia com a “camisola das quinas” aconteceria no âmbito das contendas marcada para a selecção “B”. Nesse sentido, o primeiro jogo por Portugal, a 22 de Janeiro de 2002, viria a ser um embate frente à Noruega. Ainda com as cores do país natal, também no contexto da mesma edição do Torneio Internacional do Vale do Tejo, o jogador ver-se-ia no alinhamento escolhido para enfrentar a Grécia e, desse modo, juntaria ao currículo uma 2ª internacionalização.
Após cumprir 5 temporadas pelos “Castores”, com 148 partidas e 31 golos a somar ao trajecto desportivo, José Manuel mudaria de clube. No plantel do Boavista de 2004/05, o atacante sublinhar-se-ia como um elemento de indubitável cariz primodivisionário. Orientado inicialmente por Jaime Pacheco, o atleta manter-se-ia, ao longo dos 3 anos a competir pelas “Panteras”, como um dos elementos mais importantes nas manobras tácticas idealizadas para a colectividade portuense. Ainda assim, a primeira ligação do extremo aos “Axadrezados” conheceria o fim. A agremiação seguinte seria o Sporting de Braga e ano de regresso ao Minho precederia um novo desafio arremessado por um velho conhecido – “Fui para o Leixões porque o José Mota convidou-me para ajudá-lo. E eu «tudo bem, vamos lá»”*.
Ao serviço do emblema de Matosinhos completaria um ciclo de uma década a competir na 1ª divisão. Para além disso, logo no ano de entrada no Estádio do Mar, contribuiria para o 6º lugar da tabela classificativa, obtido com o termo do Campeonato Nacional de 2008/09. Já definitivamente afastado do escalão máximo, seguir-se-iam duas temporadas ao serviço do Trofense, o Boavista já nas garras de uma grave crise, o regresso ao Caçadores das Taipas e o fim da carreira como futebolista depois de uma época a envergar as cores do Académico Martim. Retirado da competição, José Manuel passaria a dedicar-se a outras actividades e, para além da dedicação dada à sua propriedade agrícola, o antigo avançado, na distribuição de bens, entregar-se-ia às tarefas de condutor de veículos pesados.
*retirado do artigo de Ricardo Jorge Castro, publicado a 25/04/2019, em https://maisfutebol.iol.pt
Na colectividade da “Cidade do Móvel” a partir de 1999/00, José Manuel da Silva Fernandes seria um dos nomes, nesse ano da sua chegada, a preencher o rol de atletas campeões da divisão de Honra. Tal feito levá-lo-ia, ainda como membro do Paços de Ferreira, a estrear-se no patamar máximo do futebol luso. Titular indiscutível, o extremo começaria a ser cogitado para outros cenários competitivos. Como resultado dessa aferição, as portas dos grupos de trabalho à guarda da Federação Portuguesa de Futebol abrir-se-iam para si. A estreia com a “camisola das quinas” aconteceria no âmbito das contendas marcada para a selecção “B”. Nesse sentido, o primeiro jogo por Portugal, a 22 de Janeiro de 2002, viria a ser um embate frente à Noruega. Ainda com as cores do país natal, também no contexto da mesma edição do Torneio Internacional do Vale do Tejo, o jogador ver-se-ia no alinhamento escolhido para enfrentar a Grécia e, desse modo, juntaria ao currículo uma 2ª internacionalização.
Após cumprir 5 temporadas pelos “Castores”, com 148 partidas e 31 golos a somar ao trajecto desportivo, José Manuel mudaria de clube. No plantel do Boavista de 2004/05, o atacante sublinhar-se-ia como um elemento de indubitável cariz primodivisionário. Orientado inicialmente por Jaime Pacheco, o atleta manter-se-ia, ao longo dos 3 anos a competir pelas “Panteras”, como um dos elementos mais importantes nas manobras tácticas idealizadas para a colectividade portuense. Ainda assim, a primeira ligação do extremo aos “Axadrezados” conheceria o fim. A agremiação seguinte seria o Sporting de Braga e ano de regresso ao Minho precederia um novo desafio arremessado por um velho conhecido – “Fui para o Leixões porque o José Mota convidou-me para ajudá-lo. E eu «tudo bem, vamos lá»”*.
Ao serviço do emblema de Matosinhos completaria um ciclo de uma década a competir na 1ª divisão. Para além disso, logo no ano de entrada no Estádio do Mar, contribuiria para o 6º lugar da tabela classificativa, obtido com o termo do Campeonato Nacional de 2008/09. Já definitivamente afastado do escalão máximo, seguir-se-iam duas temporadas ao serviço do Trofense, o Boavista já nas garras de uma grave crise, o regresso ao Caçadores das Taipas e o fim da carreira como futebolista depois de uma época a envergar as cores do Académico Martim. Retirado da competição, José Manuel passaria a dedicar-se a outras actividades e, para além da dedicação dada à sua propriedade agrícola, o antigo avançado, na distribuição de bens, entregar-se-ia às tarefas de condutor de veículos pesados.
*retirado do artigo de Ricardo Jorge Castro, publicado a 25/04/2019, em https://maisfutebol.iol.pt
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