Concluída a formação pelo Benfica, João Luís Maló de Abreu, ajudado por alguma casmurrice de Otto Glória, treinador que tinha vaticinado no jogador qualidades insuficientes para os “Encarnados”, deixaria as “Águias” para passar a defender as balizas da Académica de Coimbra. A viver nas margens do Rio Mondego, muito mais do que o futebol, o jovem guardião encontraria nas actividades escolares outro sentido para a vida pessoal. Ainda assim, com a Licenciatura em Medicina a ocupar, obviamente, as suas prioridades, o atleta não descuraria as obrigações futebolísticas e na época de entrada na “Briosa”, ultrapassando os outros colegas de posição nas opções inicialmente idealizadas por Óscar Montez, rapidamente ocuparia um lugar de destaque no plantel dos “Estudantes”.
À frente de Gomes da Silva, também ele com um passado ligado às “escolas” do Benfica, Maló assumir-se-ia, logo na campanha de 1959/60, como um dos titulares da Académica de Coimbra. Mesmo com a saída do treinador argentino e a entrada do luso-magiar János Biri, o seu estatuto manter-se-ia inalterado. No entanto, o guarda-redes, muitas vezes prejudicado por algumas lesões, nem sempre conseguiria manter-se como um dos elementos habituais do “onze” do conjunto beirão. Essas excepções, ainda assim, não prejudicariam em demasia a sua evolução. A prova viria alguns anos depois quando, por altura de uma partida agendada para os “esperanças” lusos, o guardião veria os responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol a incluir o seu nome numa peleja com a oposição da Grécia. Nesse “particular” frente ao conjunto helénico, disputado a 14 de Abril de 1963, o jogador iniciaria um trajecto a levá-lo, já em 1967, a nova chamada e numa partida pela equipa “B”, dessa feita contra a Bélgica, o atleta atingiria as 2 internacionalizações com a “camisola das quinas”.
No que diz respeito ao percurso clubístico, com a Académica a manter-se nas disputas do escalão maior, Maló, com o decorrer dos anos, muito mais do que ver reforçado o estatuto primodivisionário, ver-se-ia sublinhado como um dos melhores, da sua posição, a actuar em Portugal. Aferido como um dos símbolos da “Briosa”, reforçada essa visão pela situação de “estudante-atleta”, o guardião, a trabalhar sob as instruções de Mário Wilson, participaria numa das épocas mais faustosas do conjunto conimbricense. Nessa época de 1966/67, campanha na qual viria a ser totalista no Campeonato Nacional, o guardião contribuiria para o 2º posto, a melhor classificação de sempre do clube, alcançado na prova de maior monta no calendário futebolístico português. Também na Taça de Portugal, com a chegada à final, o colectivo sediado na Beira Litoral conseguiria brilhar. No Jamor, o guarda-redes seria escolhido para “onze”, mas numa partida a estender-se para além do prolongamento, a sorte calharia ao Vitória Futebol Clube e o troféu sairia do Estádio Nacional em direcção a Setúbal.
Curiosamente, daí em diante e com as presenças de Brassard, de Viegas e de Cardoso a atrapalharem as contas da titularidade, Maló perderia a preponderância de épocas anteriores. Ainda assim, numa carreira que terminaria com o fim das provas agendadas para 1969/70, o guardião, ao fazer parte de grupos de trabalho de inolvidável importância na história da agremiação, não deixaria de viver outros grandes feitos da Académica de Coimbra. O primeiro desses sucessos seria, com a entrada na Taça das Cidades com Feira, a estreia nas provas de índole continental. Ainda nessa temporada, surgiria a famosa final da Taça de Portugal de 1968/69 e os protestos estudantis. Finalmente, o brilhante percurso na edição de 1969/70 da Taça dos Vencedores das Taças, com a “Briosa” a atingir os quartos-de-final.
À frente de Gomes da Silva, também ele com um passado ligado às “escolas” do Benfica, Maló assumir-se-ia, logo na campanha de 1959/60, como um dos titulares da Académica de Coimbra. Mesmo com a saída do treinador argentino e a entrada do luso-magiar János Biri, o seu estatuto manter-se-ia inalterado. No entanto, o guarda-redes, muitas vezes prejudicado por algumas lesões, nem sempre conseguiria manter-se como um dos elementos habituais do “onze” do conjunto beirão. Essas excepções, ainda assim, não prejudicariam em demasia a sua evolução. A prova viria alguns anos depois quando, por altura de uma partida agendada para os “esperanças” lusos, o guardião veria os responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol a incluir o seu nome numa peleja com a oposição da Grécia. Nesse “particular” frente ao conjunto helénico, disputado a 14 de Abril de 1963, o jogador iniciaria um trajecto a levá-lo, já em 1967, a nova chamada e numa partida pela equipa “B”, dessa feita contra a Bélgica, o atleta atingiria as 2 internacionalizações com a “camisola das quinas”.
No que diz respeito ao percurso clubístico, com a Académica a manter-se nas disputas do escalão maior, Maló, com o decorrer dos anos, muito mais do que ver reforçado o estatuto primodivisionário, ver-se-ia sublinhado como um dos melhores, da sua posição, a actuar em Portugal. Aferido como um dos símbolos da “Briosa”, reforçada essa visão pela situação de “estudante-atleta”, o guardião, a trabalhar sob as instruções de Mário Wilson, participaria numa das épocas mais faustosas do conjunto conimbricense. Nessa época de 1966/67, campanha na qual viria a ser totalista no Campeonato Nacional, o guardião contribuiria para o 2º posto, a melhor classificação de sempre do clube, alcançado na prova de maior monta no calendário futebolístico português. Também na Taça de Portugal, com a chegada à final, o colectivo sediado na Beira Litoral conseguiria brilhar. No Jamor, o guarda-redes seria escolhido para “onze”, mas numa partida a estender-se para além do prolongamento, a sorte calharia ao Vitória Futebol Clube e o troféu sairia do Estádio Nacional em direcção a Setúbal.
Curiosamente, daí em diante e com as presenças de Brassard, de Viegas e de Cardoso a atrapalharem as contas da titularidade, Maló perderia a preponderância de épocas anteriores. Ainda assim, numa carreira que terminaria com o fim das provas agendadas para 1969/70, o guardião, ao fazer parte de grupos de trabalho de inolvidável importância na história da agremiação, não deixaria de viver outros grandes feitos da Académica de Coimbra. O primeiro desses sucessos seria, com a entrada na Taça das Cidades com Feira, a estreia nas provas de índole continental. Ainda nessa temporada, surgiria a famosa final da Taça de Portugal de 1968/69 e os protestos estudantis. Finalmente, o brilhante percurso na edição de 1969/70 da Taça dos Vencedores das Taças, com a “Briosa” a atingir os quartos-de-final.
Sem comentários:
Enviar um comentário