19 - JIMMY HASSELBAINK

Hasselbaink é o nome pelo qual maior parte dos adeptos o conhece. Jimmy é para os amigos! Ou, pelo menos, terá sido para aqueles que, no Campomaiorense, encontraram na estética de Jerrel, o seu nome próprio, algo de cacofónico!
Bem, não sei se será verdadeira a história. Porém, não fico admirado. Não seria a primeira vez que a imaginação portuguesa, tornou bem mais harmoniosa uma identidade… basta recordarmo-nos do búlgaro Radi!
Comecemos mas é pelo início. Nascido no Suriname, seria na Holanda que, na temporada de 1989/90, arrancaria a sua carreira sénior. O Telstar, equipa que militava na 2ª divisão, serviria para a referida estreia. Pouco tempo lá estaria, transferindo-se para o AZ Alkmaar que, por essa altura, militava também no mesmo patamar.
Em 1995, deixando os amadores do Neerlandia/SLTOVV, Jimmyl decidira aventurar-se pelo quente Alentejo. Apesar da boa época no Campomaiorense, os seus 12 golos não evitariam a despromoção do clube. Quem escaparia à “linha de água” seria o próprio avançado. Assinaria pelo Boavista e, já no Bessa, passaria a fazer dupla com Nuno Gomes. Acabaria também por ajudar à conquista da Taça de Portugal de 1996/97, e, com 20 golos, ficaria em 2º lugar na lista dos Melhores Marcadores do Campeonato
No Verão de 1997, Nuno Gomes rumaria até à Luz. Já para Jimmy a viagem seria diferente. A partida levá-lo-ia até à Premier League. No Leeds United local estaria 2 anos. Sempre com boas prestações, em 1998/99, com os mesmos 18 golos que Michael Owen e Dwight Yorke, arrecadaria o título de Melhor Marcador.
Voltaria à Península Ibérica em 1999/00, mas, dessa feita, para representar o Atlético Madrid. Passar-se-iam 1 ano, 24 golos na La Liga e a despromoção dos “Colchoneros”. O último dos factos seria motivo suficiente para o seu regresso a Inglaterra. Assina pelo Chelsea, numa parceria que duraria 4 anos, e que, logo em 2000/01, dar-lhe-ia mais um título de Melhor Marcador da Premier League.
Entretanto, Jimmy já havia vestido a camisola laranja da selecção holandesa, sendo chamado a representar o seu país no Mundial de França, em 1998. Já no que diz respeito ao resto da sua carreira clubística, destaque ainda para as suas passagens, ainda na Premier League, pelo Middlesbrough e Charlton e o fim da carreira, em 2008, no Cardiff.
Só mais uma curiosidade... Não sei se repararam, mas, à imagem de Pauleta e Boa Morte, Jimmy, também é um dos poucos internacionais que nunca jogou na 1ª divisão do seu país!

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