82 - FUTRE

Emergiu bem cedo para o sucesso. Tinha apenas 17 anos quando em 1983, após várias épocas nos escalões de formação leoninos, conseguiu estrear-se com a camisola sénior do Sporting. Foi "Sol de pouca dura"! Após 1 ano de exibições bem acima do projectado, exigiu à direcção uma melhoria do seu contrato. Viu recusada a sua pretensão e, num negócio que envolveu a ida de Jaime Pacheco e António Sousa para Alvalade, transferiu-se para o FC Porto.
Na “Cidade Invicta”, o seu futebol explodiu! É verdade, o seu génio era feito disso mesmo, de explosões. Rápido, corria a ala-esquerda do ataque e driblava quem aparecesse à sua frente. Foi assim que, naquela noite do "Prater", correu para o título máximo de clubes na Europa; foi assim que, com a ajuda dos colegas de ataque, Madjer e Juary, destroçou a defesa do Bayern Munique. A Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1987, foi o derradeiro título ao serviço dos “Dragões”. Foi esse troféu que, ao fim de 3 anos de “azul e branco”, lançou o extremo para o estrelato. Infelizmente e, porque não dizê-lo, injustamente, esse seria o único grande troféu da sua carreira. No Atlético de Madrid, para onde foi de seguida, não conseguiu mais do que 2 Taças do Rei. Para compensar, ganhou cada vez mais fãs e conquistou a admiração de Homens que ainda hoje por ele têm um enorme carinho.
Após um desentendimento com Gil y Gil, à altura o Presidente dos "Colchoneros", regressou a Portugal e ao Benfica de Jorge de Brito. Mas aquilo que chegou a parecer ser o "tempo das vacas gordas", não foi mais do que o prólogo para a derrocada financeira do clube. Saiu da "Luz" passados alguns meses e com 1 Taça de Portugal no palmarés.
Pouco tempo depois da sua mágica exibição no Estádio do Jamor, Paulo Futre transferiu-se para o Marseille, onde também só permaneceu alguns meses. Estava a aproximar-se, cedo demais, o ocaso atacante. A sua ida para a Reggiana, foi vista como uma nova oportunidade para, num dos campeonatos europeus mais disputados, relançar a sua carreira. Contudo, uma lesão num joelho e um recobro longuíssimo, deram cabo desse horizonte.
Após a recuperação, ainda conseguiu transferir-se para o AC Milan. A passagem pelo emblema da Lombardia, serviu para confirmar que o fim da sua carreira estava próximo. Jogaria apenas uma partida na Serie A. Presença que serviu para poder levantar o "Scudetto". Depois, tentou a sua sorte no West Ham; regressou, talvez à procura do brilho de antigamente, ao Atlético Madrid. Mas o fulgor já tinha desaparecido e, em 1998, nos japoneses do Yokohama Flügels, acabou por "pendurar as botas".

6 comentários:

Gonçalo Beijoco disse...

Primeiro o Figo, agora o Futre. Deixa-me adivinhar, a seguir vem o Moutinho. (através do Facebook, a 30 de Dezembro de 2010)

cromosemcaderneta@gmail.com disse...

O Moutinho foi o cromo nº 40!!! (através do Facebook, a 30 de Dezembro de 2010)

Bruno Cunha Vitória disse...

Não entendo a associação entre os 3!!! Será que os rentáveis negócios do Futre e do Moutinho e o festejo do Figo num golo contra o Sporting, fazem de ambos uns traidores vira-casacas????!!!! (através do Facebook, a 30 de Dezembro de 2010)

Ruben Cunha disse...

A associação entre os 3 é óbvia: Jorge Mendes (ou não?). (através do Facebook, a 31 de Dezembro de 2010)

Bruno Cunha Vitória disse...

Só falta saber a que é que o Costinha anda a tentar agradar!!! É por se meter nessas lutas de empresários que o Sporting está onde está... não sei se o Mendes já era crescido no tempo do Futre!!!
(através do Facebook, a 31 de Dezembro de 2010)

Gonçalo Beijoco disse...

Peseteros (para ser meiguinho). (através do Facebook, a 31 de Dezembro de 2010)