Corria a temporada de 2005/06 e nem as boas prestações de vários jogadores, como as construídas pelo internacional tunisino, evitariam a despromoção do Vitória de Guimarães à Divisão de Honra. Apesar do desaire da equipa minhota, Benachour não perderia o “rótulo” de craque. Esse estatuto, que já trazia aquando da sua transferência do Paris Saint-Germain, manter-se-ia intocável. Rapidamente apareceriam propostas pelo "número 10" vimaranense, entre as quais a oferta do Sporting. O clube português, contudo, desistiria da corrida e o atleta acabaria por ser contratado pelos russos do Rubin Kazan.
Em prol de outros investimentos - alguém tem memória de quem os "Leões" compraram naquela época? - o futebol nacional perderia os seus belos passes e a visão de jogo de um notável executante. Mais uma vez, o nosso Campeonato ficava mais pobre! Mas o médio está de volta a Portugal, desta feita ao Marítimo, e a “custo zero”! Sim, a “custo zero”, pois Jesualdo Ferreira achou que o jogador não tinha qualidade para fazer parte do seu plantel e, logo em Setembro, dispensou-o do Málaga!
O afastamento do emblema espanhol fez com que o médio ficasse inactivo, vai já para alguns meses. No entanto, tenho a certeza que as suas qualidades técnicas não foram afectadas. No que a mim diz respeito, estou ansioso por continuar a ver jogar aquele que tem sido, por diversas vezes, tido como um dos melhores do seu país. Ainda assim, a presença de Benachour em fases finais de competições internacionais não tem sido de uma constância condizente com o seu estatuto. Exemplo disso foi o Mundial de 2006 em que, mesmo aparecendo nos cromos, não marcou presença!
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