160 - RODRIGO DEFENDI

Rodrigo Defendi é um bom exemplo de como é curta a distância entre o estrelato e o fracasso. Com apenas 16 anos de idade viu o antigo internacional dinamarquês, Frank Arnesen, interessar-se por ele. O bom jogo de cabeça terá levado o, à altura, director do Tottenham Hotspur a ver nele um potencial bom defesa. A transferência, impossibilitada pela condição de menor do atleta, viria apenas a concretizar-se uns anos mais tarde, já o jogador representava o Cruzeiro. No clube londrino a partir de 2004, a sua vida nem começou muito mal. O recém-chegado brasileiro convenceu os treinadores e, ainda que nas equipas secundárias, até ganhou o seu lugar. O pior veio na altura de provar o valor na equipa principal. Ao não cair nas boas graças do técnico, foi-lhe dada a indicação para procurar um outro clube. Falhado o regresso ao Brasil, a solução apareceu em Itália. Seguiram-se, por empréstimo, a Udinese, a Roma e, já desvinculado do emblema britânico, o Avellino e a Serie B.
Para mal do seu crescimento, a passagem pelo “Calcio” não trouxe ao defesa grande proveito. Sem conseguir encontrar o seu espaço e com tão poucas partidas disputadas, o sucesso prometido à carreira de Defendi começou a assemelhar-se a um logro. A procura de um novo rumo fê-lo, em 2010, voltar ao Brasil. Se o início desse passo também não foi muito animador, com o jogador a não sair da equipa “B” do Palmeiras, a ida para o Paraná, finalmente, trouxe-lhe a titularidade. Já em final de contrato, com grande surpresa, a renovação nunca avançou. Segundo parece, terá prevalecido a vontade do jogador em representar o Vitória de Guimarães, onde, até ver, o melhor que conquistou foi um lugar no banco de suplentes!

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