170 - DEFOUR

Desde que tenho memória, e já lá vai uma boa série de anos, o FC Porto, mais do que qualquer outro emblema do espectro nacional, tem conseguido fazer uma gestão tal dos seus planteis que raros são os episódios em que um jogador acabado de contratar tem, de pronto, a necessidade de entrar no onze inicial “azul e branco”.
Este ano, falando especificamente de Defour, aconteceu o mesmo. O internacional belga que durante o Verão, a par de Mangala, chegou do Standard Liège, apesar de utilizado, tem passado maior parte dos desafios no banco de suplentes. No entanto, não podemos pensar que tal é sinonimo de falta de qualidade. Muito pelo contrário. O antigo “capitão” do emblema belga, até pelo que já revelou, é um intérprete inteligente, com boa visão de jogo, dono de uma técnica apurada e com enorme qualidade de passe. Com certeza que bastará o necessário período de adaptação, tempo que o FC Porto tão bem cede aos novos atletas, para que o médio, visto como um dos novos prodígios da Bélgica, revele toda a habilidade.
Com segurança, todos os adeptos portistas podem apostar que não tardará muito tempo para que vejam o jogador como a próxima “estrela” a brilhar de “Dragão” ao peito.

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