
Sem ter sido um intérprete “galáctico”, para além de possuir uma capacidade atlética que permitia subir e descer o campo de forma incansável, Quim Machado primou por ser um jogador cujo maior talento era o brio com que encarava todos os desafios. É essa mesma competência que, como treinador, incute nas equipas que comanda. Fê-lo o ano passado ao assumir o Feirense e conseguiu o que muitos acharam impossível para um plantel tão inexperiente. Alcançou a subida e já na Liga Zon Sagres voltou a delinear-se num discurso descomplexado, ao garantir, muito mais do que a mera luta pela manutenção, a permanência no patamar máximo.
Para já, a sua ambição arrancou um empate caseiro, que bem poderia ter tido o gosto da vitória, frente ao FC Porto. Claro que para a meta traçada, falta ainda muito para jogar. Contudo, depois do que já conseguimos ver, é com algum optimismo que continuamos de olhos posto no jovem grupo do Feirense e naquilo que poderão vir a concretizar.
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