Depois de, na agora República Democrática do Congo, ter representado o FC Ruwenzori, onde chegou a ser o melhor marcador do emblema de Kinshasa, Vata voltou a Angola pela mão do técnico Laurindo que, em 1981, apoiando-se no regresso de jogadores espalhados pelo estrangeiro, preparava uma renovação no plantel do Progresso de Sambizanga.
Não foi preciso muito tempo para que o avançado passasse a ser um dos heróis dos “Gregos de Sambila”. Ao carinho oferecido pelos adeptos do emblema da capital, retribuiu com a sua maneira discreta de actuar e, sem que quase ninguém desse por ele, ofereceu à massa associativa um crescente rol de golos. Sempre no mesmo ritmo, manteve-se por Luanda até que, em 1984, não resistiu a novo apelo da diáspora e, dessa feita, rumou até Portugal.
No seu percurso seguiram-se o Recreio de Águeda e o Varzim. Com um jeito típico, aparentemente trapalhão, como quem entra aos tropeções pela grande-área adentro, foi ganhando cada vez mais fãs. Tantos, ao ponto de o Benfica escolher o ponta-de-lança para suprimir a saída de Rui Águas. É verdade que a confiança que os associados “encarnados” depositaram no novo reforço, inicialmente, não foi a melhor. Porém, o ponta-de-lança saiu-se bem. Logo na época de estreia com as “Águias”, a de 1988/89, a juntar ao Campeonato Nacional, acabou também por vencer a tabela dos Melhores Marcadores e, espantam-se, quase sem ter conseguido ser titular!
Já na segunda temporada com o Benfica, mesmo sem as conquistas da anterior, teve um dos momentos áureos da carreira. O jogo frente ao Marseille, correspondente à 2ª mão da meia-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, apresentou-se com o Estádio da "Luz" à pinha. Ansiosamente, os adeptos aguardaram que um golo benfiquista desfizesse a derrota por 2-1, averbada no encontro realizado, 15 dias antes, em França. Com o final da partida a aproximar-se, do campo não chegava o tão almejado remate certeiro. Das bancadas saía o silêncio sepulcral, típico das desilusões. Então, na sequência de um canto marcado por Valdo e depois de um primeiro desvio de Magnusson, Vata empurrou a bola para o fundo das redes. Sim, ”empurrar” é mesmo o verbo certo, pois, o golo foi, sorrateiramente, marcado de forma irregular. O que interessou?! Nada! Finalmente acendeu-se o “Inferno” e o Benfica, à custa dessa “Mão de Deus” africana, rumou pela 7ª vez na história à final da competição.
Posteriormente a esse glorioso momento, passou a ser difícil pensar no devir da sua carreira com idêntica emoção. Ainda assim, após Estrela da Amadora, Torreense e uma curta passagem pelos malteses do Floriana, Vata decidiu arriscar-se por “paragens mais exóticas”. Ao serviço do Gelora Dewata, voltou a ganhar a corrida para Melhor Marcador do Campeonato. Mesmo com o sucesso a alimentar a aposta asiática, depois de 5 anos a jogar na Indonésia, onde reencontrou Abel Campos, antigo camarada na “Luz” e nos “Palancas Negros”, o avançado acabou por pendurar as chuteiras.
Hoje em dia, depois de ter experimentado o papel de treinador, dedica-se ao associativismo e é, desde Outubro passado, o Presidente da Associação Provincial de Futebol de Praia de Luanda.
Não foi preciso muito tempo para que o avançado passasse a ser um dos heróis dos “Gregos de Sambila”. Ao carinho oferecido pelos adeptos do emblema da capital, retribuiu com a sua maneira discreta de actuar e, sem que quase ninguém desse por ele, ofereceu à massa associativa um crescente rol de golos. Sempre no mesmo ritmo, manteve-se por Luanda até que, em 1984, não resistiu a novo apelo da diáspora e, dessa feita, rumou até Portugal.
No seu percurso seguiram-se o Recreio de Águeda e o Varzim. Com um jeito típico, aparentemente trapalhão, como quem entra aos tropeções pela grande-área adentro, foi ganhando cada vez mais fãs. Tantos, ao ponto de o Benfica escolher o ponta-de-lança para suprimir a saída de Rui Águas. É verdade que a confiança que os associados “encarnados” depositaram no novo reforço, inicialmente, não foi a melhor. Porém, o ponta-de-lança saiu-se bem. Logo na época de estreia com as “Águias”, a de 1988/89, a juntar ao Campeonato Nacional, acabou também por vencer a tabela dos Melhores Marcadores e, espantam-se, quase sem ter conseguido ser titular!
Já na segunda temporada com o Benfica, mesmo sem as conquistas da anterior, teve um dos momentos áureos da carreira. O jogo frente ao Marseille, correspondente à 2ª mão da meia-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, apresentou-se com o Estádio da "Luz" à pinha. Ansiosamente, os adeptos aguardaram que um golo benfiquista desfizesse a derrota por 2-1, averbada no encontro realizado, 15 dias antes, em França. Com o final da partida a aproximar-se, do campo não chegava o tão almejado remate certeiro. Das bancadas saía o silêncio sepulcral, típico das desilusões. Então, na sequência de um canto marcado por Valdo e depois de um primeiro desvio de Magnusson, Vata empurrou a bola para o fundo das redes. Sim, ”empurrar” é mesmo o verbo certo, pois, o golo foi, sorrateiramente, marcado de forma irregular. O que interessou?! Nada! Finalmente acendeu-se o “Inferno” e o Benfica, à custa dessa “Mão de Deus” africana, rumou pela 7ª vez na história à final da competição.
Posteriormente a esse glorioso momento, passou a ser difícil pensar no devir da sua carreira com idêntica emoção. Ainda assim, após Estrela da Amadora, Torreense e uma curta passagem pelos malteses do Floriana, Vata decidiu arriscar-se por “paragens mais exóticas”. Ao serviço do Gelora Dewata, voltou a ganhar a corrida para Melhor Marcador do Campeonato. Mesmo com o sucesso a alimentar a aposta asiática, depois de 5 anos a jogar na Indonésia, onde reencontrou Abel Campos, antigo camarada na “Luz” e nos “Palancas Negros”, o avançado acabou por pendurar as chuteiras.
Hoje em dia, depois de ter experimentado o papel de treinador, dedica-se ao associativismo e é, desde Outubro passado, o Presidente da Associação Provincial de Futebol de Praia de Luanda.
1 comentário:
grande jogador joguei contra ele varias vezes era um rapaz impecavel e correcto
(Através do Facebook, a 8 de Novembro de 2011)
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