Era já um jogador sobejamente conhecido no seu país quando, no Verão de 1990, aterrou em Portugal. No entanto, não só o facto de ser filho de Abdelmajid Tlemçani, uma das maiores figuras tunisinas da modalidade, conferia ao avançado o estatuto de “estrela”. Também ele já tinha trilhado o próprio caminho no futebol. Com muitos golos marcados e vários títulos conquistados pelo Espérance Tunis – 3 Campeonatos e 2 Taças –, Ziad usufruía da fama de ponta-de-lança implacável.
Aferido como o dono de uma prontidão acutilante, de um sentido posicional raro e de uma elegância singular, todas as suas qualidades, somadas à capacidade de desferir remates mortíferos, eram mais do que suficientes para disfarçar alguma lentidão e uma técnica de finta um pouco aquém do desejado. Ainda assim e com todos os defeitos possíveis, Paulo Autuori já podia contar com o, tão requerido, avançado experiente. Claro está, com o esforço financeiro empregue na sua contratação, as expectativas depositadas em Ziad eram enormes. Mesmo sob uma enorme pressão, o atacante não desiludiu, nem o já aludido técnico brasileiro, nem nenhum dos treinadores que, daí para a frente, comandaram o emblema da "Cidade Berço".
Apesar de uma postura exemplar e da boa relação com todos os que o rodeavam, há um episódio que ficou nos anais vimaranenses. Conta-se que, durante um treino em que o tunisino não estava a corresponder aos pedidos do treinador, na altura Marinho Peres, este último terá dito – "para de moleza Ziad, não és o Maradona”*. Já a resposta do atacante foi – “e tu não és o Zagallo”*.
Com o desentendimento sanado, o ponta-de-lança continuou como um dos indiscutíveis do clube. Todavia o seu estatuto de titular, em Fevereiro de 1995, uma irrecusável proposta vinda da 2ª divisão japonesa, pôs o atleta, que já contava 31 anos, no rumo do Vissel. Com a mudança para a Ásia, o avançado tornou-se no primeiro futebolista africano a jogar no "País do Sol Nascente". Durante 3 épocas encantou os adeptos nipónicos com os seus golos e ao concretizar 25 remates durante a sua segunda temporada, empurraria para a subida ao escalão maior a equipa sediada em Kobe.
De regresso à Tunísia, numa fase em que todos só esperavam o derradeiro passo da sua carreira, Ziad brindaria os adeptos com desempenhos excepcionais. Nessa senda de sucessos, para além da chamada à CAN de 1998, ajudaria, no mesmo ano, o Espérance Tunis na vitória do Campeonato, na conquista da Taça das Taças Africanas e, para embelezar o ramalhete, sagrar-se-ia o Melhor Marcador em ambas as competições.
Aferido como o dono de uma prontidão acutilante, de um sentido posicional raro e de uma elegância singular, todas as suas qualidades, somadas à capacidade de desferir remates mortíferos, eram mais do que suficientes para disfarçar alguma lentidão e uma técnica de finta um pouco aquém do desejado. Ainda assim e com todos os defeitos possíveis, Paulo Autuori já podia contar com o, tão requerido, avançado experiente. Claro está, com o esforço financeiro empregue na sua contratação, as expectativas depositadas em Ziad eram enormes. Mesmo sob uma enorme pressão, o atacante não desiludiu, nem o já aludido técnico brasileiro, nem nenhum dos treinadores que, daí para a frente, comandaram o emblema da "Cidade Berço".
Apesar de uma postura exemplar e da boa relação com todos os que o rodeavam, há um episódio que ficou nos anais vimaranenses. Conta-se que, durante um treino em que o tunisino não estava a corresponder aos pedidos do treinador, na altura Marinho Peres, este último terá dito – "para de moleza Ziad, não és o Maradona”*. Já a resposta do atacante foi – “e tu não és o Zagallo”*.
Com o desentendimento sanado, o ponta-de-lança continuou como um dos indiscutíveis do clube. Todavia o seu estatuto de titular, em Fevereiro de 1995, uma irrecusável proposta vinda da 2ª divisão japonesa, pôs o atleta, que já contava 31 anos, no rumo do Vissel. Com a mudança para a Ásia, o avançado tornou-se no primeiro futebolista africano a jogar no "País do Sol Nascente". Durante 3 épocas encantou os adeptos nipónicos com os seus golos e ao concretizar 25 remates durante a sua segunda temporada, empurraria para a subida ao escalão maior a equipa sediada em Kobe.
De regresso à Tunísia, numa fase em que todos só esperavam o derradeiro passo da sua carreira, Ziad brindaria os adeptos com desempenhos excepcionais. Nessa senda de sucessos, para além da chamada à CAN de 1998, ajudaria, no mesmo ano, o Espérance Tunis na vitória do Campeonato, na conquista da Taça das Taças Africanas e, para embelezar o ramalhete, sagrar-se-ia o Melhor Marcador em ambas as competições.
*retirado do artigo de Alberto de Castro Abreu, publicado em http://gloriasdopassado.blogspot.com, a 30/03/2008
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