Nunca ninguém saberá, com certeza absoluta, o que poderia sido o futuro de Cherbakov, se, naquela madrugada de 15 de Dezembro de 1993, o antigo futebolista não tivesse acelerado o automóvel perante o semáforo com a luz vermelha acesa. Pelo contrário, o rescaldo do acidente na avenida da Liberdade não trouxe assim tantas dúvidas. O diagnóstico médico deu-o como paraplégico. Daí em diante, para além de uma série de agruras no mais normal do seu quotidiano, o acto irreflectido, sentenciou, irremediavelmente, o fim prematuro dos seus sonhos enquanto desportista.
Por mais que quisesse, e muitas vezes ouvimo-lo dizer acreditar no contrário, nada houve a fazer em relação à paralisia. Nunca mais ninguém viu as exibições que, nas jovens equipas da antiga União Soviética, rapidamente conferiram a Cherbakov o estatuto de grande promessa do futebol. Para trás ficou também a vitória na edição de 1990 do Campeonato Europeu sub-18, conquistado na final frente aos congéneres portugueses, ou o título de Melhor Marcador conseguido no Mundial sub-20 realizado em Portugal, no ano de 1991.
Foi a seguir ao último certame referido que o avançado trocou o Shakhtar Donetsk pelo Sporting. Orientado por Sir Bobby Robson e ao lado de atletas como Balakov ou a jovem promessa Luís Figo, Cherbakov mostrou-se melhor jogador a cada partida disputada. Em Alvalade, a sua capacidade técnica, aliada a uma compreensão superior do jogo, começaram a dar a entender que não faltava muito para o médio-ofensivo passar a ser um dos pensadores dos movimentos atacantes do conjunto leonino. Também na recém-formada equipa nacional ucraniana, que chegou a representar por 2 vezes, revelou capacidades para brilhar. Tinha ainda os golos. Poucos, poderão até dizer os números. Todavia, a facilidade que mostrava em movimentar-se nas zonas vizinhas à baliza contrária e o remate fácil permitiram a concretização de momentos de belo recorte artístico
Por mais que quisesse, e muitas vezes ouvimo-lo dizer acreditar no contrário, nada houve a fazer em relação à paralisia. Nunca mais ninguém viu as exibições que, nas jovens equipas da antiga União Soviética, rapidamente conferiram a Cherbakov o estatuto de grande promessa do futebol. Para trás ficou também a vitória na edição de 1990 do Campeonato Europeu sub-18, conquistado na final frente aos congéneres portugueses, ou o título de Melhor Marcador conseguido no Mundial sub-20 realizado em Portugal, no ano de 1991.
Foi a seguir ao último certame referido que o avançado trocou o Shakhtar Donetsk pelo Sporting. Orientado por Sir Bobby Robson e ao lado de atletas como Balakov ou a jovem promessa Luís Figo, Cherbakov mostrou-se melhor jogador a cada partida disputada. Em Alvalade, a sua capacidade técnica, aliada a uma compreensão superior do jogo, começaram a dar a entender que não faltava muito para o médio-ofensivo passar a ser um dos pensadores dos movimentos atacantes do conjunto leonino. Também na recém-formada equipa nacional ucraniana, que chegou a representar por 2 vezes, revelou capacidades para brilhar. Tinha ainda os golos. Poucos, poderão até dizer os números. Todavia, a facilidade que mostrava em movimentar-se nas zonas vizinhas à baliza contrária e o remate fácil permitiram a concretização de momentos de belo recorte artístico
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