O dia 16 de Dezembro de 1973 jamais será esquecido. Não que a data corresponda a alguma conquista do futebol português, mas porque esse foi o dia em que morreu um dos seus incontornáveis heróis. Passava o minuto 13 daquela que era a jornada com o mesmo número. A partida nas Antas juntava o FC Porto e o Vitória de Setúbal. Pavão, com um passe magistral, acabava de desmarcar António Oliveira, quando caiu inanimado no terreno de jogo. O médio, retirado do campo em direcção ao hospital, nunca mais recuperou os sentidos. Muito se questionou sobre o que terá levado àquele trágico acontecimento e sobre Béla Guttmann, treinador dos "Azuis e Brancos", recaiu a desconfiança popular, especulando-se, tal como já havia acontecido quando treinava o Benfica, sobre os seus afamados "cházinhos" e comprimidos "vitamínicos".
O caso pareceu ser, um tanto ou quanto, abafado. Ficará para sempre a interrogação, tal como nos adeptos ficou a eterna memória de um jogador que em Chaves, a sua terra natal, tinha sido descoberto numa jogatana de rua, ainda miúdo, por uma das “estrelas” do futebol nacional dos anos 1940, António Feliciano. No Desportivo local jogou até ao dia em que do FC Porto surgiu uma proposta. Dizem que não teve dúvidas quanto ao destino a seguir. Ele, que até tinha o Benfica atrás de si, preferiu envergar a camisola com o emblema do "Dragão". Começou nos juniores, mas rapidamente o seu jogo inteligente e capacidade técnica, deram nas vistas. Bastou um ano apenas para que fosse promovido pelo antigo seleccionador brasileiro Flávio Costa à equipa principal, corria a época de 1965/66. Foi sob a alçada do referido treinador que, frente as “Águias”, fez a estreia como titular. Ainda assim, o técnico que realmente o marcou foi José Maria Pedroto. Numa altura em que Pavão, alcunha ganha em pequeno por correr com os braços abertos, teimava mais no banco de suplentes do que nas presenças no relvado, o apelidado "Zé do Boné" apostou nele. Trouxe-o de volta ao "onze" e teve a desfaçatez de fazer dele o capitão portista. Daí em diante é fácil contar a sua história. Depressa conseguiu tornar-se no estratega da equipa, no homem que empurrava os companheiros na direcção de um Campeonato que escapava por aquelas bandas desde que os tempos de Pedroto como jogador.
Também marcou presença na principal selecção portuguesa, tinha 20 anos apenas. Todavia, apesar de todo o brilhantismo reconhecido, acabou a carreira sem muitos títulos no currículo, excepção feita à vitória na edição de 1967/68 da Taça de Portugal. Ainda assim, as marcas que alcançou são incontornáveis. O carinho recebido dos adeptos fez dele um dos preferidos. O destaque, numa altura em que dentro da modalidade eram raros os emigrantes, chegou igualmente com a cobiça dos "colossos" europeus. Disse-se do interesse do Manchester United e até de um eventual acordo existente. No entanto, a vida não o deixou seguir essa aventura e os sonhos de um jovem futebolista morreram com ele aos 26 anos.
O caso pareceu ser, um tanto ou quanto, abafado. Ficará para sempre a interrogação, tal como nos adeptos ficou a eterna memória de um jogador que em Chaves, a sua terra natal, tinha sido descoberto numa jogatana de rua, ainda miúdo, por uma das “estrelas” do futebol nacional dos anos 1940, António Feliciano. No Desportivo local jogou até ao dia em que do FC Porto surgiu uma proposta. Dizem que não teve dúvidas quanto ao destino a seguir. Ele, que até tinha o Benfica atrás de si, preferiu envergar a camisola com o emblema do "Dragão". Começou nos juniores, mas rapidamente o seu jogo inteligente e capacidade técnica, deram nas vistas. Bastou um ano apenas para que fosse promovido pelo antigo seleccionador brasileiro Flávio Costa à equipa principal, corria a época de 1965/66. Foi sob a alçada do referido treinador que, frente as “Águias”, fez a estreia como titular. Ainda assim, o técnico que realmente o marcou foi José Maria Pedroto. Numa altura em que Pavão, alcunha ganha em pequeno por correr com os braços abertos, teimava mais no banco de suplentes do que nas presenças no relvado, o apelidado "Zé do Boné" apostou nele. Trouxe-o de volta ao "onze" e teve a desfaçatez de fazer dele o capitão portista. Daí em diante é fácil contar a sua história. Depressa conseguiu tornar-se no estratega da equipa, no homem que empurrava os companheiros na direcção de um Campeonato que escapava por aquelas bandas desde que os tempos de Pedroto como jogador.
Também marcou presença na principal selecção portuguesa, tinha 20 anos apenas. Todavia, apesar de todo o brilhantismo reconhecido, acabou a carreira sem muitos títulos no currículo, excepção feita à vitória na edição de 1967/68 da Taça de Portugal. Ainda assim, as marcas que alcançou são incontornáveis. O carinho recebido dos adeptos fez dele um dos preferidos. O destaque, numa altura em que dentro da modalidade eram raros os emigrantes, chegou igualmente com a cobiça dos "colossos" europeus. Disse-se do interesse do Manchester United e até de um eventual acordo existente. No entanto, a vida não o deixou seguir essa aventura e os sonhos de um jovem futebolista morreram com ele aos 26 anos.
3 comentários:
Morreu em campo, não foi?
(Publicado no Facebook, a 2 de Abril de 2012)
morreu... ao minuto 13 da jornada 13!!!
(Publicado no Facebook, a 2 de Abril de 2012)
Pô... sem palavras...
(Publicado no Facebook, a 3 de Abril de 2012)
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