Com o início da caminhada sénior a acontecer no Kénitra AC, logo no final dessa primeira temporada Youssef Chippo seria chamado à equipa nacional para disputar os Jogos Olímpicos de 1992. Com Marrocos a ter uma prestação bem discreta no torneio de Barcelona, pouco haveria de mudar na sua carreira. Essa mudança aconteceria apenas no final da 4ª campanha ao serviço do emblema sediado no seu país. Com o convite vindo do Médio Oriente, o médio, nos dois anos seguintes, acabaria por representar o Al-Hilal (Arábia Saudita) e o Al-Harabi (Qatar).
Já ao serviço dos emblemas da Península Arábica, Chippo seria, pela primeira vez, chamado à selecção principal de Marrocos. A partir dessa altura o nome do “trinco” começa a ser habitual nas convocatórias da equipa nacional e, consequência disso mesmo, a sua cotação começa a subir. Nisto, os responsáveis do FC Porto, impressionados com as capacidades do atleta, decidem apostar na sua contratação. Chegado às Antas nos anos do “Penta”, António Oliveira faz dele uma aposta válida. No final da primeira temporada de “Azul e Branco”, corolário das boas prestações, o centrocampista é chamado a disputar o Mundial de 98. No entanto, a vinda de outro técnico viria a mudar o paradigma vivido até então. Com o desenrolar da época de 1998/99, o médio perde algum espaço e acabaria por pedir a sua transferência – “(…) chegou um novo treinador, Fernando Santos, que preconizava outra táctica, na qual as minhas características talvez não se enquadrassem. Não tive outra alternativa senão treinar, trabalhar bem, mas, mesmo assim continuava a não jogar. E comecei a ficar preocupado com a minha selecção, pois se não tinha lugar no FC Porto, também o podia perder com Marrocos (…). Então, falei com Fernando Santos e com Pinto da Costa e disse-lhes que estava com 26 anos e que não podia ficar no banco. Tinha de jogar. Os dois compreenderam a minha posição e não se opuseram a que saísse. Estou-lhes muito grato”*.
A solução encontrada para dar continuidade ao seu percurso profissional, viria de Inglaterra. Em 1999/00, e com 2 Campeonatos, 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça a embelezaram o seu currículo, Chippo estreia-se na Premier League. Ao serviço do Coventry City, o atleta volta a dar novo alento à carreira. Ao lado do ex-sportinguista Mustapha Hadji, agarra um lugar no meio-campo do emblema britânico e cimenta a sua posição como internacional. Durante o período passado em “Terras de Sua Majestade”, o médio voltaria a participar nos mais importantes torneios de selecções, sendo chamado às edições de 2000 e 2002 da CAN.
A última participação de Chippo na Taça das Nações Africanas (2006) aconteceria durante a derradeira fase da sua carreira e com o regresso a um país por si já conhecido. Após vestir a camisola do Coventry City por 4 temporadas, 2 das quais no 2º patamar inglês, Chippo volta ao Qatar. Representa o Al-Sadd e o Al-Wakrah e, ao fim de mais uma experiência no Médio Oriente, reingressa nos marroquinos do Kénitra AC. Antes de pôr um ponto final na sua carreira, o centrocampista, ainda tenta a sorte na Europa. Em 2007, participa em treinos nos escoceses do Hibernian e nos suecos do Hammarby, mas, sem obter grande sucesso, acaba recusado em ambos os emblemas.
Curiosamente, 7 anos após os testes falhados, dá-se o seu regresso à competição. Juntamente com outros veteranos, Chippo assina pelos amadores do Kells United e “dá uma perninha” nos regionais ingleses.
*adaptado da entrevista dada a Luís Milhano, em www.record.pt, publicada a 31/01/2000
Já ao serviço dos emblemas da Península Arábica, Chippo seria, pela primeira vez, chamado à selecção principal de Marrocos. A partir dessa altura o nome do “trinco” começa a ser habitual nas convocatórias da equipa nacional e, consequência disso mesmo, a sua cotação começa a subir. Nisto, os responsáveis do FC Porto, impressionados com as capacidades do atleta, decidem apostar na sua contratação. Chegado às Antas nos anos do “Penta”, António Oliveira faz dele uma aposta válida. No final da primeira temporada de “Azul e Branco”, corolário das boas prestações, o centrocampista é chamado a disputar o Mundial de 98. No entanto, a vinda de outro técnico viria a mudar o paradigma vivido até então. Com o desenrolar da época de 1998/99, o médio perde algum espaço e acabaria por pedir a sua transferência – “(…) chegou um novo treinador, Fernando Santos, que preconizava outra táctica, na qual as minhas características talvez não se enquadrassem. Não tive outra alternativa senão treinar, trabalhar bem, mas, mesmo assim continuava a não jogar. E comecei a ficar preocupado com a minha selecção, pois se não tinha lugar no FC Porto, também o podia perder com Marrocos (…). Então, falei com Fernando Santos e com Pinto da Costa e disse-lhes que estava com 26 anos e que não podia ficar no banco. Tinha de jogar. Os dois compreenderam a minha posição e não se opuseram a que saísse. Estou-lhes muito grato”*.
A solução encontrada para dar continuidade ao seu percurso profissional, viria de Inglaterra. Em 1999/00, e com 2 Campeonatos, 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça a embelezaram o seu currículo, Chippo estreia-se na Premier League. Ao serviço do Coventry City, o atleta volta a dar novo alento à carreira. Ao lado do ex-sportinguista Mustapha Hadji, agarra um lugar no meio-campo do emblema britânico e cimenta a sua posição como internacional. Durante o período passado em “Terras de Sua Majestade”, o médio voltaria a participar nos mais importantes torneios de selecções, sendo chamado às edições de 2000 e 2002 da CAN.
A última participação de Chippo na Taça das Nações Africanas (2006) aconteceria durante a derradeira fase da sua carreira e com o regresso a um país por si já conhecido. Após vestir a camisola do Coventry City por 4 temporadas, 2 das quais no 2º patamar inglês, Chippo volta ao Qatar. Representa o Al-Sadd e o Al-Wakrah e, ao fim de mais uma experiência no Médio Oriente, reingressa nos marroquinos do Kénitra AC. Antes de pôr um ponto final na sua carreira, o centrocampista, ainda tenta a sorte na Europa. Em 2007, participa em treinos nos escoceses do Hibernian e nos suecos do Hammarby, mas, sem obter grande sucesso, acaba recusado em ambos os emblemas.
Curiosamente, 7 anos após os testes falhados, dá-se o seu regresso à competição. Juntamente com outros veteranos, Chippo assina pelos amadores do Kells United e “dá uma perninha” nos regionais ingleses.
*adaptado da entrevista dada a Luís Milhano, em www.record.pt, publicada a 31/01/2000
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