Alcunhado pelos companheiros como “Zé do Barrote”, José Maria Antunes, como praticante de hipismo, esgrima, rugby, atletismo e natação, cedo demonstraria uma forte apetência para as actividades de pendor físico. No entanto, seria o futebol, ou não fosse a disciplina classificada como o “desporto rei”, que mais o notabilizaria como praticante. Já em Coimbra, para onde seguiria com o objectivo de dar azo aos estudos no Curso de Medicina, o defesa-direito haveria de ingressar na Académica e seria com o dístico dos “Estudantes” que cumpriria toda a carreira na modalidade.
Iniciar-se-ia no futebol da “Briosa” na temporada de 1934/35, numa altura em que já contava 21 anos de idade. Paralelamente, algumas temporadas mais tarde, tornar-se-ia no grande dinamizador e fundador do rugby da Académica de Coimbra. Porém, como referido no parágrafo anterior, seria no “jogo da bola” que José Maria Antunes, conhecido por aparecer com um lenço na cabeça, mais destaques conseguiria obter. Nesse sentido, seria o magiar Rudolf Jeney a lançá-lo no conjunto principal. Na estreia do Campeonato da 1ª Liga, na disputa do Campeonato de Portugal e ainda no Campeonato conimbricense, o defesa logo iria afirmar-se como uma das figuras de proa do conjunto beirão. Os títulos, com os “Estudantes” a dominar o panorama regional, surgiriam anualmente. Todavia, também no plano nacional o jogador haveria de participar em inolvidáveis brilharetes e a estreia da Taça de Portugal na campanha de 1938/39 teria como resultado um desses grandes momentos.
Com o derradeiro desafio da “Prova Rainha” a acontecer no lisboeta Estádio das Salésias, José Maria Antunes, orientado por Albano Paulo e ao lado de nomes como o internacional Alberto Gomes, veria o Benfica a entrar em campo como o emblema dono de todas as probabilidades de vitória. Mesmo com o favoritismo atribuído ao adversário, a colectividade sediada em Coimbra bater-se-ia com enorme galhardia. Num jogo deveras renhido, os 7 golos concretizados por ambas as partes traduzir-se-iam no triunfo por 4-3 da Académica e o almejado troféu sairia da capital na intendência da “Briosa” e em direcção aos escaparates da “Cidade dos Estudantes”.
Com as actividades de futebolista a serem, no decorrer das provas agendadas para 1942/43, substituídas em definitivo pela carreira de médico, José Maria Antunes, mesmo em franca ascensão na actividade profissional, manter-se-ia perto da modalidade. Alguns anos após “pendurar as chuteiras”, o antigo defesa assumiria, pela primeira vez, as tarefas de treinador. Nessas funções, sempre no escalão máximo do futebol luso, também passaria pelo comando da Académica e do Torreense. Ainda assim, seria como timoneiro da selecção nacional que mais cintilaria. Com as cores de Portugal, onde viria a tornar-se no primeiro a acumular os cargos de seleccionador e de treinador de campo, haveria de ter 3 experiências distintas. Na primeira, de 1957 a 1960, sublinhada pela segunda passagem de 1962 a 1964, seria o grande responsável pelo lançamento de novos métodos de escolha e treinamento dos arrolados aos desafios de Portugal. Também seria dele a renovação de caras nos eleitos e, por consequência, acabaria como uma das caras a lançar os alicerces da geração dos “Magriços”. Por fim, o terceiro trecho e o falhanço de Portugal na Fase de Apuramento para o Mundial de 1970.
Iniciar-se-ia no futebol da “Briosa” na temporada de 1934/35, numa altura em que já contava 21 anos de idade. Paralelamente, algumas temporadas mais tarde, tornar-se-ia no grande dinamizador e fundador do rugby da Académica de Coimbra. Porém, como referido no parágrafo anterior, seria no “jogo da bola” que José Maria Antunes, conhecido por aparecer com um lenço na cabeça, mais destaques conseguiria obter. Nesse sentido, seria o magiar Rudolf Jeney a lançá-lo no conjunto principal. Na estreia do Campeonato da 1ª Liga, na disputa do Campeonato de Portugal e ainda no Campeonato conimbricense, o defesa logo iria afirmar-se como uma das figuras de proa do conjunto beirão. Os títulos, com os “Estudantes” a dominar o panorama regional, surgiriam anualmente. Todavia, também no plano nacional o jogador haveria de participar em inolvidáveis brilharetes e a estreia da Taça de Portugal na campanha de 1938/39 teria como resultado um desses grandes momentos.
Com o derradeiro desafio da “Prova Rainha” a acontecer no lisboeta Estádio das Salésias, José Maria Antunes, orientado por Albano Paulo e ao lado de nomes como o internacional Alberto Gomes, veria o Benfica a entrar em campo como o emblema dono de todas as probabilidades de vitória. Mesmo com o favoritismo atribuído ao adversário, a colectividade sediada em Coimbra bater-se-ia com enorme galhardia. Num jogo deveras renhido, os 7 golos concretizados por ambas as partes traduzir-se-iam no triunfo por 4-3 da Académica e o almejado troféu sairia da capital na intendência da “Briosa” e em direcção aos escaparates da “Cidade dos Estudantes”.
Com as actividades de futebolista a serem, no decorrer das provas agendadas para 1942/43, substituídas em definitivo pela carreira de médico, José Maria Antunes, mesmo em franca ascensão na actividade profissional, manter-se-ia perto da modalidade. Alguns anos após “pendurar as chuteiras”, o antigo defesa assumiria, pela primeira vez, as tarefas de treinador. Nessas funções, sempre no escalão máximo do futebol luso, também passaria pelo comando da Académica e do Torreense. Ainda assim, seria como timoneiro da selecção nacional que mais cintilaria. Com as cores de Portugal, onde viria a tornar-se no primeiro a acumular os cargos de seleccionador e de treinador de campo, haveria de ter 3 experiências distintas. Na primeira, de 1957 a 1960, sublinhada pela segunda passagem de 1962 a 1964, seria o grande responsável pelo lançamento de novos métodos de escolha e treinamento dos arrolados aos desafios de Portugal. Também seria dele a renovação de caras nos eleitos e, por consequência, acabaria como uma das caras a lançar os alicerces da geração dos “Magriços”. Por fim, o terceiro trecho e o falhanço de Portugal na Fase de Apuramento para o Mundial de 1970.
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