Natural de Monção, seria a vontade de prosseguir os estudos que levaria Alberto Gomes a mudar-se para o Porto. Na “Cidade Invicta” passaria a integrar, a partir da temporada de 1934/35, o Académico FC e a partilhar o balneário, naquela que viria a ser a edição de estreia do Campeonato da I Liga, com nomes sonantes do panorama futebolístico luso, casos de Carlos Alves, Raúl Alexandre ou János Biri. Ainda assim, algo impensável nos dias de hoje, o jogador continuaria, de quando em vez, a dar uma ajuda às agremiações da sua terra natal, acabando, em paralelo, por envergar as camisolas do Académico de Monção e do Desportivo.
Alguns anos volvidos, mesmo ao ser convidado pelo FC Porto, o extremo-direito decidir-se-ia pelo Curso de Ciências Histórico-Filosóficas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A escolha, dando azo à outra das suas paixões, levá-lo-ia a vestir a camisola da Académica. Com a integração no plantel da “Briosa” a acontecer na campanha de 1936/37, o atacante rapidamente conquistaria um papel de relevância no seio do conjunto conimbricense. Mesmo sem grande experiência competitiva ao mais alto nível, a verdade é que o atleta conseguiria assumir-se como um dos mais utilizados dentro do grupo de trabalho. Nesse sentido, a temporada de 1938/39 torná-lo-ia num dos pilares do sucesso dos “Estudantes” na primeira edição da Taça de Portugal. Na final da competição seria chamado, por Albano Paulo, à peleja frente ao Benfica e, com um golo da sua autoria, ajudaria a selar a vitória por 4-3.
Como consequência do êxito conseguido na “Prova Rainha”, Alberto Gomes começaria a ser congeminado para os trabalhos da selecção. A estreia por Portugal, tornando-se no primeiro atleta da Académica de Coimbra a entrar em campo com a “camisola das quinas”, aconteceria pela mão de Cândido de Oliveira, a 28 de Janeiro de 1940, frente à França. Depois dessa partida, o avançado ainda voltaria a ser convocado e, sensivelmente dois anos após a estreia internacional, voltaria a somar mais uma partida pela equipa nacional lusa.
Mesmo ao ser assediado por Sporting e por Benfica, Alberto Gomes, sempre com o propósito de concluir os estudos, conservar-se-ia, até à época de 1943/44, como atleta da Académica. Já na busca de uma carreira profissional no ensino, o jogador acabaria por deixar Coimbra para retornar ao Minho. Paralelamente aos cargos desempenhados num colégio de Viana do Castelo, o extremo assumiria o cargo de treinador-jogador do Vianense. No entanto, 3 anos após o regresso à região de onde era natural, o convite de uma “Briosa” a atravessar um momento aflitivo, levá-lo-ia a voltar à “Cidade dos Estudantes”. Sempre a conciliar as funções de técnico com as de praticante, o extremo-direito, mesmo ao não evitar a despromoção no final da temporada de 1947/48, manter-se-ia no comando da equipa e, volvida mais uma época, conseguiria devolver a colectividade beirã ao cenário primodivisionário.
Daí em diante, a sua ligação ao futebol far-se-ia, de forma exclusiva, nos exercícios de treinador. Primeiro nas camadas de formação para, por diversas vezes, abraçar os destinos da equipa principal, o seu laço à Académica sairia ainda mais fortalecido, levando-o a ser aferido como uma das figuras míticas da história do clube. Posteriormente, já desligado do desporto, assumiria vários cargos de destaque, como o de Inspector da Direcção Geral dos Desportos ou o de Director dos Serviços Administrativos da Universidade de Angola. Já numa fase adiantada da vida, haveria de ser premiado com a Medalha de Comportamento Exemplar, distinção dada pela Federação Portuguesa de Futebol aos elementos que, durante a carreira, nunca tiveram qualquer punição disciplinar.
Alguns anos volvidos, mesmo ao ser convidado pelo FC Porto, o extremo-direito decidir-se-ia pelo Curso de Ciências Histórico-Filosóficas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A escolha, dando azo à outra das suas paixões, levá-lo-ia a vestir a camisola da Académica. Com a integração no plantel da “Briosa” a acontecer na campanha de 1936/37, o atacante rapidamente conquistaria um papel de relevância no seio do conjunto conimbricense. Mesmo sem grande experiência competitiva ao mais alto nível, a verdade é que o atleta conseguiria assumir-se como um dos mais utilizados dentro do grupo de trabalho. Nesse sentido, a temporada de 1938/39 torná-lo-ia num dos pilares do sucesso dos “Estudantes” na primeira edição da Taça de Portugal. Na final da competição seria chamado, por Albano Paulo, à peleja frente ao Benfica e, com um golo da sua autoria, ajudaria a selar a vitória por 4-3.
Como consequência do êxito conseguido na “Prova Rainha”, Alberto Gomes começaria a ser congeminado para os trabalhos da selecção. A estreia por Portugal, tornando-se no primeiro atleta da Académica de Coimbra a entrar em campo com a “camisola das quinas”, aconteceria pela mão de Cândido de Oliveira, a 28 de Janeiro de 1940, frente à França. Depois dessa partida, o avançado ainda voltaria a ser convocado e, sensivelmente dois anos após a estreia internacional, voltaria a somar mais uma partida pela equipa nacional lusa.
Mesmo ao ser assediado por Sporting e por Benfica, Alberto Gomes, sempre com o propósito de concluir os estudos, conservar-se-ia, até à época de 1943/44, como atleta da Académica. Já na busca de uma carreira profissional no ensino, o jogador acabaria por deixar Coimbra para retornar ao Minho. Paralelamente aos cargos desempenhados num colégio de Viana do Castelo, o extremo assumiria o cargo de treinador-jogador do Vianense. No entanto, 3 anos após o regresso à região de onde era natural, o convite de uma “Briosa” a atravessar um momento aflitivo, levá-lo-ia a voltar à “Cidade dos Estudantes”. Sempre a conciliar as funções de técnico com as de praticante, o extremo-direito, mesmo ao não evitar a despromoção no final da temporada de 1947/48, manter-se-ia no comando da equipa e, volvida mais uma época, conseguiria devolver a colectividade beirã ao cenário primodivisionário.
Daí em diante, a sua ligação ao futebol far-se-ia, de forma exclusiva, nos exercícios de treinador. Primeiro nas camadas de formação para, por diversas vezes, abraçar os destinos da equipa principal, o seu laço à Académica sairia ainda mais fortalecido, levando-o a ser aferido como uma das figuras míticas da história do clube. Posteriormente, já desligado do desporto, assumiria vários cargos de destaque, como o de Inspector da Direcção Geral dos Desportos ou o de Director dos Serviços Administrativos da Universidade de Angola. Já numa fase adiantada da vida, haveria de ser premiado com a Medalha de Comportamento Exemplar, distinção dada pela Federação Portuguesa de Futebol aos elementos que, durante a carreira, nunca tiveram qualquer punição disciplinar.
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