1592 - CELSO

Celebrizado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, Celso Antônio Paschoalato ou Celso Cajuru, como ficaria conhecido no Brasil, encetaria a carreira sénior na temporada de 1980. Chamado à equipa principal pelo técnico Cláudio Garcia, os 6 anos seguintes dariam o guarda-redes como uma das figuras do emblema sediado no estado de São Paulo. Curiosamente seria após um empréstimo, ao plantel de 1986 do Grêmio Desportivo Sãocarlense, que a caminhada do jogador mudaria de rumo e após o “namoro” falhado entre uma colectividade lusa e um outro colega de posição, a escolha do referido emblema recairia sobre Celso.
Com a proposta do Farense bem acolhida pelo guardião, Celso, com a temporada de 1986/87 sensivelmente a meio, acabaria por viajar para Portugal. A trabalhar novamente com Cláudio Garcia, treinador que havia lançado o atleta no Botafogo, o guarda-redes depressa conseguiria ultrapassar a concorrência dos mais directos competidores a um lugar à baliza, para o caso, o concurso de Delgado e de Tavares. Apesar do fraco desempenho colectivo na época da sua chegada a Portugal, o alargamento da 1ª divisão para 20 equipas permitiria a continuação da agremiação algarvia no convívio com os “grandes”. Tal ocasião permitir-lhe-ia, não só continuar a exibir-se no patamar maior do futebol português, mas também a ser aferido como um dos melhores guarda-redes inscrito nas provas lusas. Titular, saberia manter esse estatuto no que restaria do seu percurso feito pela colectividade do Sotavento e a presença em 3 campanhas* desportivas dar-lhe-ia a estima entre os adeptos e um lugar entre os nomes com mais presenças no escalão máximo.
No regresso ao Brasil, o jogador começaria por integrar o grupo de trabalho de 1990 do Náutico Capibaribe. Já a mudança de colectividade, com a temporada de 1991 em andamento, introduzi-lo-ia ao Paraná e dar-lhe-ia a oportunidade para conquistar o “Estadual” Paranaense. Daí em diante, a caminhada desportiva do guarda-redes tornar-se-ia um pouco mais errante, com Celso a vestir as cores da Chapecoense, Comercial, Atlético Sorocaba e Paraguaçuense. Aqui surge a primeira grande dúvida no que concerne à sua senda competitiva. Apesar de ser esta sucessão clubística a mais consensual entre diversas fontes, a correcção exige-me afirmar a existência de outras** e que dão o futebolista como elemento de um enorme rol de agremiações!
Para terminar esta pequena biografia, falta-me referir a sua carreira académica, na qual Celso haveria de frequentar a Licenciatura em Direito e, com conclusão do aludido curso superior, passaria a exercer a profissão de advogado.

*na entrevista publicada em https://www.facebook.com/HeltonPimenta/videos/helton-pimenta-entrevista/1448659095830937/, Celso faz referência a uma passagem de 4 anos por Portugal.
**https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/celso-cajuru-4104

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