Ainda como júnior da União Desportiva da Tocha, Carlos Pereira Rodrigues, popularizado no mundo do futebol pelo diminutivo Carlitos, seria chamado à equipa sediada no concelho de Cantanhede no decorrer da temporada de 1999/00. Mesmo com o emblema “costeiro” a disputar os “distritais” da Associação de Futebol de Coimbra, as qualidades do jovem lateral-direito não passariam despercebidas e depressa alimentariam a cobiça de colectividades com outras ambições. Nesse sentido, seria a Naval 1º de Maio a apresentá-lo como reforço do plantel. Com a chegada ao novo clube a acontecer na campanha de 2001/02, o jogador encetaria nessa época a caminhada de 12 anos a inscrevê-lo como um dos nomes de maior relevo na história da secular agremiação da Figueira da Foz.
Mesmo não sendo um atleta consensual entre os vários treinadores com passagem pela Naval 1º de Maio, o que resultaria em épocas de grande utilização, com outras mais discretas, o defesa conseguiria segurar o seu lugar no plantel. Depois da estreia sob a batuta de José Dinis, a primeira época em que Carlitos viria a afirmar-se indubitavelmente como um membro do “onze” seria a campanha de 2004/05. Curiosamente, essa temporada tornar-se-ia num dos anos competitivos mais marcantes na existência da colectividade, tal como da carreira do jogador. Para ambos, a referida época dar-lhes-ia a subida ao escalão máximo e, como resultado, a estreia na 1ª divisão.
A campanha de 2005/06, apesar da roda-viva de treinadores, terminaria com números bastante favoráveis para o lateral-direito. Ao ajudar, como um dos principais rostos da equipa, a cumprir a meta da manutenção, o par de anos seguintes revelariam um Carlitos parcialmente eclipsado. Preterido, no correr desse biénio, em favor de outros colegas, mormente de Mário Sérgio, a verdade é que o início da temporada de2007/08, como resultado de uma grave lesão, entregaria o jogador ao cuidado do departamento médico da Naval 1º de Maio. Após 6 meses de recuperação e a trabalhar com o treinador Ulisses Morais, o defesa voltaria às épocas de grande calibre exibicional. No entanto, seria no Campeonato Nacional de 2009/10, numa época que findaria na intendência de Augusto Inácio, que, mais uma vez, sublinharia o seu papel como elemento fundamental nas manobras tácticas da colectividade. Com o lateral-direito a assumir a titularidade dos homens a envergar o listado verde e branco, não só o clube, com o 8º posto na tabela classificativa, atingiria a melhor posição de sempre na competição de maior monta no calendário luso, como a chegada às meias-finais da Taça de Portugal, igualando o feito de 2002/03, constituiria um marco de inolvidável importância.
Ironicamente, a época seguinte aos feitos listados no termo do parágrafo anterior acabaria com a relegação da Naval 1º de Maio. Carlitos, como um das figuras de maior representatividade no clube, razão pela qual haveria de envergar a braçadeira de capitão, acompanharia a colectividade figueirense na descida. No entanto, a participação na divisão de Honra seria acompanhada de uma crise desportiva e financeira, com 2012/13 a terminar com nova despromoção. Dessa feita, o jogador tomaria a decisão de mudar de emblema, com o Farense de 2013/14, também na disputa do 2º patamar português, a acolher o jogador e com o Algarve a tornar-se na “casa” do atleta no par de anos seguintes.
Com o aproximar do final da caminhada competitiva do jogador, Carlitos ainda teria disponibilidade para cumprir mais algumas temporadas. Nesses derradeiros capítulos, o defesa regressaria ao Tocha e depois de representar o plantel de 2018/19 d’ “Os Marialvas”, viria a “pendurar as chuteiras”. Retirado das lides de futebolista, o antigo lateral-direito não abandonaria a modalidade e as camadas de formação d’ “Os Marialvas”, do Ginásio Figueirense e a experiência como adjunto no plantel principal do Tocha compõem, para já, o seu currículo como técnico.
Mesmo não sendo um atleta consensual entre os vários treinadores com passagem pela Naval 1º de Maio, o que resultaria em épocas de grande utilização, com outras mais discretas, o defesa conseguiria segurar o seu lugar no plantel. Depois da estreia sob a batuta de José Dinis, a primeira época em que Carlitos viria a afirmar-se indubitavelmente como um membro do “onze” seria a campanha de 2004/05. Curiosamente, essa temporada tornar-se-ia num dos anos competitivos mais marcantes na existência da colectividade, tal como da carreira do jogador. Para ambos, a referida época dar-lhes-ia a subida ao escalão máximo e, como resultado, a estreia na 1ª divisão.
A campanha de 2005/06, apesar da roda-viva de treinadores, terminaria com números bastante favoráveis para o lateral-direito. Ao ajudar, como um dos principais rostos da equipa, a cumprir a meta da manutenção, o par de anos seguintes revelariam um Carlitos parcialmente eclipsado. Preterido, no correr desse biénio, em favor de outros colegas, mormente de Mário Sérgio, a verdade é que o início da temporada de2007/08, como resultado de uma grave lesão, entregaria o jogador ao cuidado do departamento médico da Naval 1º de Maio. Após 6 meses de recuperação e a trabalhar com o treinador Ulisses Morais, o defesa voltaria às épocas de grande calibre exibicional. No entanto, seria no Campeonato Nacional de 2009/10, numa época que findaria na intendência de Augusto Inácio, que, mais uma vez, sublinharia o seu papel como elemento fundamental nas manobras tácticas da colectividade. Com o lateral-direito a assumir a titularidade dos homens a envergar o listado verde e branco, não só o clube, com o 8º posto na tabela classificativa, atingiria a melhor posição de sempre na competição de maior monta no calendário luso, como a chegada às meias-finais da Taça de Portugal, igualando o feito de 2002/03, constituiria um marco de inolvidável importância.
Ironicamente, a época seguinte aos feitos listados no termo do parágrafo anterior acabaria com a relegação da Naval 1º de Maio. Carlitos, como um das figuras de maior representatividade no clube, razão pela qual haveria de envergar a braçadeira de capitão, acompanharia a colectividade figueirense na descida. No entanto, a participação na divisão de Honra seria acompanhada de uma crise desportiva e financeira, com 2012/13 a terminar com nova despromoção. Dessa feita, o jogador tomaria a decisão de mudar de emblema, com o Farense de 2013/14, também na disputa do 2º patamar português, a acolher o jogador e com o Algarve a tornar-se na “casa” do atleta no par de anos seguintes.
Com o aproximar do final da caminhada competitiva do jogador, Carlitos ainda teria disponibilidade para cumprir mais algumas temporadas. Nesses derradeiros capítulos, o defesa regressaria ao Tocha e depois de representar o plantel de 2018/19 d’ “Os Marialvas”, viria a “pendurar as chuteiras”. Retirado das lides de futebolista, o antigo lateral-direito não abandonaria a modalidade e as camadas de formação d’ “Os Marialvas”, do Ginásio Figueirense e a experiência como adjunto no plantel principal do Tocha compõem, para já, o seu currículo como técnico.
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