António Henrique Monteiro da Costa encetaria a sua caminhada desportiva ao serviço do Sporting de Espinho. Tendo chegado à equipa principal dos “Tigres da Costa Verde” na temporada de 1946/47, não demoraria muito até ver reconhecidos os excelentes predicados como jogador. Aguerrido, resistente, com boa velocidade, excelente leitura de jogo, passe certeiro e ainda com “faro” para o golo, o jovem praticante depressa revelaria capacidades para ocupar um lugar em colectividades com ambições maiores. Seria, no entanto, já como membro do plantel de 1948/49 da UD Oliveirense que a cobiça de outras agremiações começaria a acicatar-se. Já cotado como uma excelente promessa, Benfica, Sporting e Académica de Coimbra viriam no seu encalço. Ainda assim, a sua preferência recairia sobre o emblema favorito da família e a camisola do FC Porto, a partir da campanha de 1949/50, passaria a fazer parte da sua senda competitiva.
Depois de uma enorme confusão com “fichas” rubricadas pelos “Dragões” e pela UD Oliveirense e com o Sporting de Espinho a reclamar igualmente os direitos de uma transferência, Monteiro da Costa, a troco de aproximadamente cem contos e 4 partidas disputadas, total distribuído pelas duas instituições a reclamar as compensações, lá chegaria à Constituição. Estrear-se-ia na 1ª divisão, sob as ordens de Augusto Silva, como avançado. No entanto, ao longo dos anos, dando justiça às suas habilidades de elemento polivalente, passaria por todas as posições de campo. Com tantos atributos, o jogador depressa viria a constituir-se como um dos elementos principais do plantel portista. Daí em diante, raras seriam as ocasiões em que o seu nome não marcaria presença no “onze”. Tal regularidade dar-lhe-ia o direito de figurar nos momentos mais faustosos, cumpridos durante a década de 1950, pelo FC Porto. Destacar-se-iam os títulos conquistados e, nesse campo, sobressairiam as vitórias nos Campeonatos Nacionais de 1955/56 e de 1958/59 e nas edições de 1955/56 e de 1957/58 da Taça de Portugal.
Tamanho sucesso levá-lo-ia, com alguma naturalidade, a ocupar um lugar nas convocatórias da selecção nacional. A 23 de Novembro de 1952, num grupo a contar também com Barrigana e com Carvalho, seus colegas no FC Porto, o atleta seria chamado a um jogo de preparação. Esse desafio, jogado sob a intendência de Cândido de Oliveira, serviria de arranque a uma caminhada a levá-lo a outras partidas disputadas com a “camisola das quinas”. Após a referida peleja frente à Áustria, seguir-se-iam, ainda que espaçadas, outras 3 aparições pelo conjunto “A” português, às quais, num total de 6 internacionalizações, o jogador juntaria um par de presenças feitas ao serviço da equipa “B” lusa.
Apesar da passagem pela selecção de Portugal, os maiores destaques da sua carreira surgiriam com as cores do FC Porto. Num cômputo de 328 partidas disputadas e 92 golos concretizados ao longo de 13 épocas de jogos oficiais, Monteiro da Costa transformar-se-ia numa figura mais do que merecedora de um lugar na lista dos nomes mais notáveis da história dos “Dragões”. Muito para além dos números faustosos a compor a sua longa passagem pelo emblema da “Cidade Invicta”, premiados pela íntegra utilização da braçadeira de capitão, o atleta também alcançaria feitos e faria parte de momentos de indubitável importância para a agremiação nortenha. A inauguração do Estádio das Antas, a 28 de Maio de 1952, transfigurar-se-ia num desses capítulos. Outro seria a estreia dos “Azuis e Brancos” nas competições de índole continental, onde, frente aos bascos do Athletic Bilbao, disputaria a edição de 1956/57 da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Mesmo tendo em conta a fiel ligação entre o jogador e o clube, a caminhada de Monteiro da Costa enquanto futebolista conheceria, na temporada de 1961/62, o seu termo. Afastado temporariamente do FC Porto, Monteiro da Costa daria início à carreira como treinador. O Salgueiros, a promoção à 1ª divisão conseguida ao serviço da Sanjoanense, o Varzim ou o Paços de Ferreira só seriam ultrapassados, no plano meramente pessoal, pela importância das suas passagens pelos “Dragões” onde, para além de orientar as camadas jovens, também chegaria à equipa principal, embora de forma interina, nas campanhas de 1974/75 e 1975/76.
Depois de uma enorme confusão com “fichas” rubricadas pelos “Dragões” e pela UD Oliveirense e com o Sporting de Espinho a reclamar igualmente os direitos de uma transferência, Monteiro da Costa, a troco de aproximadamente cem contos e 4 partidas disputadas, total distribuído pelas duas instituições a reclamar as compensações, lá chegaria à Constituição. Estrear-se-ia na 1ª divisão, sob as ordens de Augusto Silva, como avançado. No entanto, ao longo dos anos, dando justiça às suas habilidades de elemento polivalente, passaria por todas as posições de campo. Com tantos atributos, o jogador depressa viria a constituir-se como um dos elementos principais do plantel portista. Daí em diante, raras seriam as ocasiões em que o seu nome não marcaria presença no “onze”. Tal regularidade dar-lhe-ia o direito de figurar nos momentos mais faustosos, cumpridos durante a década de 1950, pelo FC Porto. Destacar-se-iam os títulos conquistados e, nesse campo, sobressairiam as vitórias nos Campeonatos Nacionais de 1955/56 e de 1958/59 e nas edições de 1955/56 e de 1957/58 da Taça de Portugal.
Tamanho sucesso levá-lo-ia, com alguma naturalidade, a ocupar um lugar nas convocatórias da selecção nacional. A 23 de Novembro de 1952, num grupo a contar também com Barrigana e com Carvalho, seus colegas no FC Porto, o atleta seria chamado a um jogo de preparação. Esse desafio, jogado sob a intendência de Cândido de Oliveira, serviria de arranque a uma caminhada a levá-lo a outras partidas disputadas com a “camisola das quinas”. Após a referida peleja frente à Áustria, seguir-se-iam, ainda que espaçadas, outras 3 aparições pelo conjunto “A” português, às quais, num total de 6 internacionalizações, o jogador juntaria um par de presenças feitas ao serviço da equipa “B” lusa.
Apesar da passagem pela selecção de Portugal, os maiores destaques da sua carreira surgiriam com as cores do FC Porto. Num cômputo de 328 partidas disputadas e 92 golos concretizados ao longo de 13 épocas de jogos oficiais, Monteiro da Costa transformar-se-ia numa figura mais do que merecedora de um lugar na lista dos nomes mais notáveis da história dos “Dragões”. Muito para além dos números faustosos a compor a sua longa passagem pelo emblema da “Cidade Invicta”, premiados pela íntegra utilização da braçadeira de capitão, o atleta também alcançaria feitos e faria parte de momentos de indubitável importância para a agremiação nortenha. A inauguração do Estádio das Antas, a 28 de Maio de 1952, transfigurar-se-ia num desses capítulos. Outro seria a estreia dos “Azuis e Brancos” nas competições de índole continental, onde, frente aos bascos do Athletic Bilbao, disputaria a edição de 1956/57 da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Mesmo tendo em conta a fiel ligação entre o jogador e o clube, a caminhada de Monteiro da Costa enquanto futebolista conheceria, na temporada de 1961/62, o seu termo. Afastado temporariamente do FC Porto, Monteiro da Costa daria início à carreira como treinador. O Salgueiros, a promoção à 1ª divisão conseguida ao serviço da Sanjoanense, o Varzim ou o Paços de Ferreira só seriam ultrapassados, no plano meramente pessoal, pela importância das suas passagens pelos “Dragões” onde, para além de orientar as camadas jovens, também chegaria à equipa principal, embora de forma interina, nas campanhas de 1974/75 e 1975/76.
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