Familiar de Octávio Cambalacho e de Manuel Cambalacho*, outros dois nomes com forte passagem pelo futebol português, Osvaldo Marques Santos Cambalacho, com uma carreira notável, não deixaria o nome do clã envergonhado. Tal como a parentela referida, seria o Seixal a conferir-lhe a naturalidade. Também na Margem Sul, o defesa-esquerdo, naquele que é o emblema mais representativo da mencionada localidade, daria os primeiros passos na modalidade. Com a estreia sénior a acontecer na temporada de 1942/43, os primeiros anos do atleta seriam cumpridos nas disputas dos patamares secundários. Ainda assim, as suas qualidades não passariam despercebidas a emblemas de outra monta e na campanha de 1948/49 seria apresentado como reforço do “O Elvas”.
Com o emblema alentejano a militar na 1ª divisão, Osvaldo Cambalacho, com outros colegas a merecerem a preferência de Severiano Correia, teria uma primeira época algo discreta. Já a chegada ao comando técnico dos “Azul e Oiro” de Mariano Amaro mudaria o seu cenário competitivo, tornando-se o defesa-esquerdo num dos elementos mais utilizados no plantel da colectividade raiana. Por outro lado, essa campanha de 1949/50 ditaria a despromoção do “O Elvas” ao 2º escalão. Ainda assim, a descida de divisão em pouco beliscaria a cotação do jogador. Nesse sentido, passados 4 anos sobre a chegada ao Rossio da Fonte Nova, o atleta receberia um novo convite e a viagem até ao Norte do país levá-lo-ia a abraçar a época mais faustosa da sua carreira.
Contratado pelo FC Porto para a temporada de 1952/53, o atleta começaria a trabalhar sob as instruções do argentino Lino Taioli. No entanto, mesmo reconhecidas as suas qualidades, a presença no plantel de Virgílio e de Carvalho impediria que o jogador conseguisse agarrar um lugar na equipa. Aliás, seria necessária a introdução, por parte de Dorival Yustrich, de um sistema táctico com três defesas, para que o esquerdino tomasse lugar, de forma inequívoca, no “onze” dos “Azuis e Brancos”. Já consigo cimentado como titular, essa temporada de 1955/56 significaria também a estreia do jogador nas conquistas de cariz nacional. Nesse contexto vencedor, primeiro emergiria o triunfo no Campeonato Nacional para, de seguida, numa final com a presença de Osvaldo Cambalacho, surgir a vitória na Taça de Portugal.
Outro momento de inolvidável importância na sua carreira surgiria na temporada a seguir à conquista da “dobradinha”. Com o FC Porto, pela primeira vez na história, a participar numa prova de âmbito continental, o sorteio da Taça dos Clubes Campeões Europeus ditaria ao destino o embate entre os “Dragões” e o Athletic Bilbao e apesar da dupla derrota do conjunto português, Osvaldo Cambalacho surgiria, numa eleição do brasileiro Flávio Costa, como um dos atletas arrolados ao embate ibérico.
Numa última temporada em que Barbosa ultrapassaria Osvaldo Cambalacho na luta por um lugar na equipa, o defesa-esquerdo teria na campanha de 1957/58 a derradeira aparição ao serviço do FC Porto. Daí em diante, numa caminhada a aproximar-se do fim, tempo ainda para o atleta representar o Vila Real, o Freamunde e o Leverense. Mesmo “penduradas as chuteiras”, o antigo jogador voltaria a ligar-se ao futebol e, no papel de treinador, orientaria emblemas como o Boavista, o Juventude de Évora, o Vizela ou a UD Oliveirense.
*Cheguei a ler que Osvaldo seria irmão de Octávio e tio de Manuel. Recentemente, noutra versão, em que só era feita referência à relação dos dois futebolistas mais velhos, dizia-se que Osvaldo seria sobrinho de Octávio. Nunca consegui confirmar a correcção de qualquer uma das afirmações.
Com o emblema alentejano a militar na 1ª divisão, Osvaldo Cambalacho, com outros colegas a merecerem a preferência de Severiano Correia, teria uma primeira época algo discreta. Já a chegada ao comando técnico dos “Azul e Oiro” de Mariano Amaro mudaria o seu cenário competitivo, tornando-se o defesa-esquerdo num dos elementos mais utilizados no plantel da colectividade raiana. Por outro lado, essa campanha de 1949/50 ditaria a despromoção do “O Elvas” ao 2º escalão. Ainda assim, a descida de divisão em pouco beliscaria a cotação do jogador. Nesse sentido, passados 4 anos sobre a chegada ao Rossio da Fonte Nova, o atleta receberia um novo convite e a viagem até ao Norte do país levá-lo-ia a abraçar a época mais faustosa da sua carreira.
Contratado pelo FC Porto para a temporada de 1952/53, o atleta começaria a trabalhar sob as instruções do argentino Lino Taioli. No entanto, mesmo reconhecidas as suas qualidades, a presença no plantel de Virgílio e de Carvalho impediria que o jogador conseguisse agarrar um lugar na equipa. Aliás, seria necessária a introdução, por parte de Dorival Yustrich, de um sistema táctico com três defesas, para que o esquerdino tomasse lugar, de forma inequívoca, no “onze” dos “Azuis e Brancos”. Já consigo cimentado como titular, essa temporada de 1955/56 significaria também a estreia do jogador nas conquistas de cariz nacional. Nesse contexto vencedor, primeiro emergiria o triunfo no Campeonato Nacional para, de seguida, numa final com a presença de Osvaldo Cambalacho, surgir a vitória na Taça de Portugal.
Outro momento de inolvidável importância na sua carreira surgiria na temporada a seguir à conquista da “dobradinha”. Com o FC Porto, pela primeira vez na história, a participar numa prova de âmbito continental, o sorteio da Taça dos Clubes Campeões Europeus ditaria ao destino o embate entre os “Dragões” e o Athletic Bilbao e apesar da dupla derrota do conjunto português, Osvaldo Cambalacho surgiria, numa eleição do brasileiro Flávio Costa, como um dos atletas arrolados ao embate ibérico.
Numa última temporada em que Barbosa ultrapassaria Osvaldo Cambalacho na luta por um lugar na equipa, o defesa-esquerdo teria na campanha de 1957/58 a derradeira aparição ao serviço do FC Porto. Daí em diante, numa caminhada a aproximar-se do fim, tempo ainda para o atleta representar o Vila Real, o Freamunde e o Leverense. Mesmo “penduradas as chuteiras”, o antigo jogador voltaria a ligar-se ao futebol e, no papel de treinador, orientaria emblemas como o Boavista, o Juventude de Évora, o Vizela ou a UD Oliveirense.
*Cheguei a ler que Osvaldo seria irmão de Octávio e tio de Manuel. Recentemente, noutra versão, em que só era feita referência à relação dos dois futebolistas mais velhos, dizia-se que Osvaldo seria sobrinho de Octávio. Nunca consegui confirmar a correcção de qualquer uma das afirmações.
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