Produto da formação do Leixões, seria no clube de Matosinhos, que Fonseca conseguiria os primeiros sucessos da sua carreira. Não falo de títulos, troféus ou qualquer coisa desse tipo. Refiro-me à notoriedade que, por razão das suas boas exibições, rapidamente conseguiu conquistar no seio do futebol português.
Tão boas foram essas suas prestações que o Benfica, ao fim de apenas 3 temporadas como sénior, decide apostar nele para reforçar o seu plantel. Claro que, por esta altura, o dono da baliza das "Águias" dava pelo nome de José Henrique, o mítico "Zé Gato". Ora, tendo em conta este contexto, não será surpresa nenhuma dizer-se que as dificuldades do jovem guarda-redes foram enormes. Nunca conseguiria impor-se como titular absoluto e, para piorar um pouco o cenário, poucas seriam as partidas em que viria a ser utilizado. Ainda assim, seria no Benfica que Fonseca conseguiria os primeiros títulos da sua carreira, ao conquistar 2 Campeonatos (1970/71; 1971/72) e 2 Taças de Portugal (1969/70; 1971/72).
De seguida, ainda contratualmente ligado aos "Encarnados", seguiram-se os empréstimos. Regressou ao Leixões e acabaria por fazer uma incursão por Espanha, onde vestiria a camisola do Ourense.
Foi já no seguimento desta sua experiência como emigrante que Fonseca assinaria pelo Varzim. Na Póvoa, onde esteve entre o Verão de 1975 e o de 1977, a sua vida como profissional conheceria uma outra dimensão. Reconhecido que era como um grande guardião, Fonseca haveria de ser chamado aos trabalhos da principal selecção nacional, conquistando frente à Dinamarca, num desafio pertencente à Qualificação para o Mundial de 1978, a sua primeira internacionalização "A".
Com este nova meta atingida na sua carreira, Fonseca vê o seu passo seguinte a aproximá-lo de outro dos grandes do futebol nacional, o FC Porto. Com esta mudança, logo nesse ano de estreia nas Antas, Fonseca veria o seu nome a entrar para a história dos "Dragões". A razão é simples e prende-se com a vitória no Campeonato Nacional... um Campeonato, apenas???!!! É verdade, hoje parece-nos impossível que um Campeonato, no que aos troféus do FC Porto diz respeito, seja tão badalado. Mas esse de 1977/78, não é um qualquer! Representa, isso sim, o fim de um longo jejum, que fez com que os de "Azul e Branco" estivessem 19 anos sem poder erguer o dito troféu.
Uma das histórias que Fonseca recorda na sua carreira, prende-se com um dos mais decisivos jogos dessa caminhada, o 1-1 nas Antas, frente ao Benfica, correspondente à 28 jornada - "O meu equipamento de jogo trazia-o sempre para casa e a minha mulher fazia o favor de me o ir levar no dia do jogo. Acontece que os portões abriram muito mais tarde do que a hora habitual... naturalmente que havia uma confusão tremenda! A minha mulher ia com o meu filho mais novo e carro foi abalroado, porque não podia passar. Eu estava a ficar um pouco nervoso porque as coisas não me apareciam à hora determinada. Chegou-me a notícia que a minha mulher não podia passar. Eu vim a correr pela rampa do Estádio das Antas, desesperado para ir buscar o equipamento. Passei o portão, descalço, faltava meia hora para começar o jogo, esquecendo-me até do que estava a acontecer com a minha mulher e com o meu filho".
Depois do FC Porto, onde ainda viria a conquistar outro Campeonato Nacional e uma Supertaça, a vida de Fonseca passa, mais uma vez, pelos espanhóis do Ourense, seguido de Famalicão e Desportivo de Chaves. Seria já na cidade flaviense que o guardião decidiria pôr um ponto final na sua carreira e onde viria a ter a sua primeira experiência como treinador.
Tão boas foram essas suas prestações que o Benfica, ao fim de apenas 3 temporadas como sénior, decide apostar nele para reforçar o seu plantel. Claro que, por esta altura, o dono da baliza das "Águias" dava pelo nome de José Henrique, o mítico "Zé Gato". Ora, tendo em conta este contexto, não será surpresa nenhuma dizer-se que as dificuldades do jovem guarda-redes foram enormes. Nunca conseguiria impor-se como titular absoluto e, para piorar um pouco o cenário, poucas seriam as partidas em que viria a ser utilizado. Ainda assim, seria no Benfica que Fonseca conseguiria os primeiros títulos da sua carreira, ao conquistar 2 Campeonatos (1970/71; 1971/72) e 2 Taças de Portugal (1969/70; 1971/72).
De seguida, ainda contratualmente ligado aos "Encarnados", seguiram-se os empréstimos. Regressou ao Leixões e acabaria por fazer uma incursão por Espanha, onde vestiria a camisola do Ourense.
Foi já no seguimento desta sua experiência como emigrante que Fonseca assinaria pelo Varzim. Na Póvoa, onde esteve entre o Verão de 1975 e o de 1977, a sua vida como profissional conheceria uma outra dimensão. Reconhecido que era como um grande guardião, Fonseca haveria de ser chamado aos trabalhos da principal selecção nacional, conquistando frente à Dinamarca, num desafio pertencente à Qualificação para o Mundial de 1978, a sua primeira internacionalização "A".
Com este nova meta atingida na sua carreira, Fonseca vê o seu passo seguinte a aproximá-lo de outro dos grandes do futebol nacional, o FC Porto. Com esta mudança, logo nesse ano de estreia nas Antas, Fonseca veria o seu nome a entrar para a história dos "Dragões". A razão é simples e prende-se com a vitória no Campeonato Nacional... um Campeonato, apenas???!!! É verdade, hoje parece-nos impossível que um Campeonato, no que aos troféus do FC Porto diz respeito, seja tão badalado. Mas esse de 1977/78, não é um qualquer! Representa, isso sim, o fim de um longo jejum, que fez com que os de "Azul e Branco" estivessem 19 anos sem poder erguer o dito troféu.
Uma das histórias que Fonseca recorda na sua carreira, prende-se com um dos mais decisivos jogos dessa caminhada, o 1-1 nas Antas, frente ao Benfica, correspondente à 28 jornada - "O meu equipamento de jogo trazia-o sempre para casa e a minha mulher fazia o favor de me o ir levar no dia do jogo. Acontece que os portões abriram muito mais tarde do que a hora habitual... naturalmente que havia uma confusão tremenda! A minha mulher ia com o meu filho mais novo e carro foi abalroado, porque não podia passar. Eu estava a ficar um pouco nervoso porque as coisas não me apareciam à hora determinada. Chegou-me a notícia que a minha mulher não podia passar. Eu vim a correr pela rampa do Estádio das Antas, desesperado para ir buscar o equipamento. Passei o portão, descalço, faltava meia hora para começar o jogo, esquecendo-me até do que estava a acontecer com a minha mulher e com o meu filho".
Depois do FC Porto, onde ainda viria a conquistar outro Campeonato Nacional e uma Supertaça, a vida de Fonseca passa, mais uma vez, pelos espanhóis do Ourense, seguido de Famalicão e Desportivo de Chaves. Seria já na cidade flaviense que o guardião decidiria pôr um ponto final na sua carreira e onde viria a ter a sua primeira experiência como treinador.
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