Numa altura em que representava as camadas jovens da Sanjoanense, e já depois de ter sido chamado a treinar-se com a selecção portuguesa, Dinis recebe um convite para prestar testes no Sporting. Enquanto esperava por uma decisão dos responsáveis leoninos, o jovem defesa é contactado por responsáveis do FC Porto. Adiantando-se aos de Lisboa, o clube da "Cidade Invicta" acabaria por conseguir o concurso do promissor central que, desse modo, terminaria a sua formação de "Azul e Branco".
É já depois desta etapa que, seguido a um curto empréstimo ao modesto Fajões, Dinis veste a camisola do Feirense. A boa época (1986/87) ao serviço dos de Santa Maria da Feira, leva a que o Beira-Mar decida nele apostar para o ataque à 1ª Divisão. O dito "casamento" tornar-se-ia, para ambas partes, bastante vantajoso. O poderio mostrado pelo atleta, numa clara alusão ao princípio "Antes quebrar do que torcer", transforma a defesa do emblema aveirense num sector de uma grande solidez. É essa segurança, articulada pela orientação de Jean Thissen, que leva a que o clube consiga a tão almejada promoção.
Ora, com tudo isto, a estreia de Dinis no escalão máximo acontece na temporada de 1988/89. Ainda sob a batuta do, acima referido, técnico belga, Dinis começa a despertar a cobiça de outros clubes em Portugal. A maneira intrépida como enfrentava cada lance, seria o mote para que o Benfica o quisesse no seu plantel. No entanto, e numa altura em que a sua mudança parecia estar mais do que delineada, o infortúnio bate à porta do jogador. Num particular de início de temporada, Dinis sofre uma grave lesão num dos joelhos. O recobro, que se previa longo, afasta o central da competição, levando-o a perder a quase totalidade das épocas de 1990/91 e 1991/92.
Tamanha má sorte, faria com que o Benfica perdesse o interesse na sua contratação. Pior frustração viria já depois do seu regresso aos relvados, e num episódio que deveria ser de pura alegria. Ora, com o Beira-Mar apurado para o derradeiro encontro da Taça de Portugal (1991/92), é normal que qualquer elemento do plantel pensasse na disputa dessa final. Contudo, para Dinis, que, após a sua recuperação, ainda não tinha atingido uma boa forma física, esse momento nunca viria a concretizar-se.
Azares à parte, sobre Dinis pode dizer-se que, desde o final da década de 80 até meados dos anos 90, marcou o futebol luso. A maneira rija como enfrentava todas as disputas, era a sua marca. Mas se queremos, literalmente, falar de imagem, nada melhor para o definir do que os seus cabelos longos e a sua barba cerrada. Todos estes aspectos, os desportivos e os outros, levariam a que a imprensa desportiva nacional o apelidasse de "Sandokan". A alcunha perdurou. Manteve-se mesmos depois de, em 1995, ter deixado o Beira-Mar. Curiosamente, a ida para Académica de Coimbra, excepção feita ao início da temporada de 1999/00 (Gil Vicente), marcaria o seu afastamento do escalão máximo. Quase sempre na Divisão de Honra, representaria até ao fim dos seus dias como futebolista, uma série de emblemas. União de Lamas, Gil Vicente ou Maia, marcariam a segunda metade da sua carreira, a qual terminaria, finda a época de 2004/05, ao serviço do Gondomar.
Como homem do futebol que é, Dinis mantém-se ligado à modalidade. Agora noutras funções, o antigo defesa conta já com passagens pelas estruturas técnicas e directivas do Boavista ou, ainda, pela coordenação da formação do Beira-Mar.
É já depois desta etapa que, seguido a um curto empréstimo ao modesto Fajões, Dinis veste a camisola do Feirense. A boa época (1986/87) ao serviço dos de Santa Maria da Feira, leva a que o Beira-Mar decida nele apostar para o ataque à 1ª Divisão. O dito "casamento" tornar-se-ia, para ambas partes, bastante vantajoso. O poderio mostrado pelo atleta, numa clara alusão ao princípio "Antes quebrar do que torcer", transforma a defesa do emblema aveirense num sector de uma grande solidez. É essa segurança, articulada pela orientação de Jean Thissen, que leva a que o clube consiga a tão almejada promoção.
Ora, com tudo isto, a estreia de Dinis no escalão máximo acontece na temporada de 1988/89. Ainda sob a batuta do, acima referido, técnico belga, Dinis começa a despertar a cobiça de outros clubes em Portugal. A maneira intrépida como enfrentava cada lance, seria o mote para que o Benfica o quisesse no seu plantel. No entanto, e numa altura em que a sua mudança parecia estar mais do que delineada, o infortúnio bate à porta do jogador. Num particular de início de temporada, Dinis sofre uma grave lesão num dos joelhos. O recobro, que se previa longo, afasta o central da competição, levando-o a perder a quase totalidade das épocas de 1990/91 e 1991/92.
Tamanha má sorte, faria com que o Benfica perdesse o interesse na sua contratação. Pior frustração viria já depois do seu regresso aos relvados, e num episódio que deveria ser de pura alegria. Ora, com o Beira-Mar apurado para o derradeiro encontro da Taça de Portugal (1991/92), é normal que qualquer elemento do plantel pensasse na disputa dessa final. Contudo, para Dinis, que, após a sua recuperação, ainda não tinha atingido uma boa forma física, esse momento nunca viria a concretizar-se.
Azares à parte, sobre Dinis pode dizer-se que, desde o final da década de 80 até meados dos anos 90, marcou o futebol luso. A maneira rija como enfrentava todas as disputas, era a sua marca. Mas se queremos, literalmente, falar de imagem, nada melhor para o definir do que os seus cabelos longos e a sua barba cerrada. Todos estes aspectos, os desportivos e os outros, levariam a que a imprensa desportiva nacional o apelidasse de "Sandokan". A alcunha perdurou. Manteve-se mesmos depois de, em 1995, ter deixado o Beira-Mar. Curiosamente, a ida para Académica de Coimbra, excepção feita ao início da temporada de 1999/00 (Gil Vicente), marcaria o seu afastamento do escalão máximo. Quase sempre na Divisão de Honra, representaria até ao fim dos seus dias como futebolista, uma série de emblemas. União de Lamas, Gil Vicente ou Maia, marcariam a segunda metade da sua carreira, a qual terminaria, finda a época de 2004/05, ao serviço do Gondomar.
Como homem do futebol que é, Dinis mantém-se ligado à modalidade. Agora noutras funções, o antigo defesa conta já com passagens pelas estruturas técnicas e directivas do Boavista ou, ainda, pela coordenação da formação do Beira-Mar.
3 comentários:
Amigos, Bem haja por este magnifico trabalho de investigação, a par de uma bela recordação, que recordo com saudade...Obrigado..!
Dinis Resende
Eis um jogador que pertence a equipa dos "Talibãs de Aveiro" que faziam parte Abdel Ghany entre outros eheh.
Saudações desportivas
http://bolaindigena.blogspot.pt/
Muito obrigado aos comentários aqui deixados, em especial, como poderão entender, ao do Dinis Resende. Ainda bem que gostou... e ainda bem, também, que não nos apontou nenhuma imprecisão!!!
Grande abraço.
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