Já com alguns anos como profissional e passagem por diversos emblemas, o avançado Manoel Inácio da Silva Filho chega ao Sport. Bem, na verdade o nome que acabei de referir pouco diz respeito a esta história. O que interessa é falar de uma tal alcunha, de um tal Pitico, que, sob o comando do mítico Emerson Leão, haveria de ajudar a pôr o Recife em festa.
Pitico chegaria ao Nordeste brasileiro em 1986. Rapidamente, a sua fama de craque eleva-se ao ponto de ser comparado com “astro” Pelé. Ainda nesse ano, o avançado é “vítima” do primeiro assédio por parte de um clube europeu. O Sporting, que corria atrás de outro atacante, fica obcecado por ele. A dúvida instala-se e, na impossibilidade de contratar os dois atletas, os responsáveis leoninos mantêm-se na opção inicial. Nisto, quem acabaria por partir para Lisboa seria o avançado do Santa Cruz, Marlon Brandão. Pitico fica no Brasil e, como prémio, ajuda o Sport a vencer o “Brasileirão” de 1987. No final dessa temporada, e com a ida de Emerson Leão para São José, o jogador transforma-se na prioridade do treinador. Então, segue com ele para o emblema do estado de São Paulo e volta a ser alvo da cobiça de outra colectividade portuguesa.
A competir ao lado de jogadores como Mané ou Ricardo Narusevicius, Pitico, acompanhado pelos referidos companheiros de balneário, viaja para Portugal. Desta feita, o nome não é tão sonante quanto o do Sporting. Ainda assim, ao avançado pouco interessa o estatuto do clube que o acolhe e, rapidamente, consegue transformar-se num dos ídolos da massa adepta do Farense. No Algarve, quase sempre a disputar o nosso escalão máximo, o rápido atacante torna-se numa referência para o futebol nacional. Curiosamente, seria na única temporada em que, durante essas 6 épocas, estaria preso à 2ª divisão, que o seu nome fica consolidado como um dos craques a jogar em Portugal. Nessa campanha de 1989/90, com o clube afastado dos grandes palcos, é a Taça de Portugal que acabaria por o projectar. Numa final surpreendente, que oporia Estrela da Amadora e os algarvios, a vitória acabaria por sorrir aos da “Linha de Sintra”. No entanto, mais do que a “medalha de prata”, Pitico acabaria por ganhar a admiração de todos os fãs do “desporto rei”.
Esse respeito, como é lógico, consolidar-se-ia nos anos vindouros. As boas campanhas do Farense, onde o trabalho do catalão Paco Fortes merece todo o destaque, fariam com que o trabalho de Pitico granjeasse todo o tipo de louvores. O Sporting, usando o avançado Careca como moeda de troca, mais uma vez tentaria a sua aquisição. Falar-se-ia também de outro dos “grandes”, mas nenhuma dessas transferências acabaria por se concretizar. A fama de Pitico, no entanto, manter-se-ia inalterada. Mesmo depois de ter deixado o Sul do país e ter, já em Aveiro, envergado as cores do Beira-Mar, o avançado continuaria a apresentar números inequívocos e sinónimo da sua importância.
É certo que a passagem pelos “auri-negros” marcaria o fim do seu trajecto na 1ª divisão. Todavia, a sua carreira estava longe – muito longe! – de terminar. Imortal e Olhanense, num regresso ao Algarve, até dariam jus ao fim da sua carreira. Contudo, depois desse “pendurar de chuteiras” em 2001, surge o convite dos alentejanos do São Marcos. 3 anos de interregno não seriam suficientes para que Pitico encarasse esse novo desafio como uma mera brincadeira. O emblema do concelho de Castro Verde, ainda que a disputar apenas os “regionais”, conseguiria atrair grandes nomes da modalidade. Cadete, Fernando Mendes, Mané ou Hajry, todos eles seriam aliciados para o projecto da modesta colectividade. Entre estes craques, Pitico acabaria por ser o que, durante mais tempo, ficaria ligado ao emblema. Só em 2016, e já depois de ter ultrapassado os 50 anos de idade, é que o atleta decidiria, de uma vez por todas, abandonar a competição.
Pitico chegaria ao Nordeste brasileiro em 1986. Rapidamente, a sua fama de craque eleva-se ao ponto de ser comparado com “astro” Pelé. Ainda nesse ano, o avançado é “vítima” do primeiro assédio por parte de um clube europeu. O Sporting, que corria atrás de outro atacante, fica obcecado por ele. A dúvida instala-se e, na impossibilidade de contratar os dois atletas, os responsáveis leoninos mantêm-se na opção inicial. Nisto, quem acabaria por partir para Lisboa seria o avançado do Santa Cruz, Marlon Brandão. Pitico fica no Brasil e, como prémio, ajuda o Sport a vencer o “Brasileirão” de 1987. No final dessa temporada, e com a ida de Emerson Leão para São José, o jogador transforma-se na prioridade do treinador. Então, segue com ele para o emblema do estado de São Paulo e volta a ser alvo da cobiça de outra colectividade portuguesa.
A competir ao lado de jogadores como Mané ou Ricardo Narusevicius, Pitico, acompanhado pelos referidos companheiros de balneário, viaja para Portugal. Desta feita, o nome não é tão sonante quanto o do Sporting. Ainda assim, ao avançado pouco interessa o estatuto do clube que o acolhe e, rapidamente, consegue transformar-se num dos ídolos da massa adepta do Farense. No Algarve, quase sempre a disputar o nosso escalão máximo, o rápido atacante torna-se numa referência para o futebol nacional. Curiosamente, seria na única temporada em que, durante essas 6 épocas, estaria preso à 2ª divisão, que o seu nome fica consolidado como um dos craques a jogar em Portugal. Nessa campanha de 1989/90, com o clube afastado dos grandes palcos, é a Taça de Portugal que acabaria por o projectar. Numa final surpreendente, que oporia Estrela da Amadora e os algarvios, a vitória acabaria por sorrir aos da “Linha de Sintra”. No entanto, mais do que a “medalha de prata”, Pitico acabaria por ganhar a admiração de todos os fãs do “desporto rei”.
Esse respeito, como é lógico, consolidar-se-ia nos anos vindouros. As boas campanhas do Farense, onde o trabalho do catalão Paco Fortes merece todo o destaque, fariam com que o trabalho de Pitico granjeasse todo o tipo de louvores. O Sporting, usando o avançado Careca como moeda de troca, mais uma vez tentaria a sua aquisição. Falar-se-ia também de outro dos “grandes”, mas nenhuma dessas transferências acabaria por se concretizar. A fama de Pitico, no entanto, manter-se-ia inalterada. Mesmo depois de ter deixado o Sul do país e ter, já em Aveiro, envergado as cores do Beira-Mar, o avançado continuaria a apresentar números inequívocos e sinónimo da sua importância.
É certo que a passagem pelos “auri-negros” marcaria o fim do seu trajecto na 1ª divisão. Todavia, a sua carreira estava longe – muito longe! – de terminar. Imortal e Olhanense, num regresso ao Algarve, até dariam jus ao fim da sua carreira. Contudo, depois desse “pendurar de chuteiras” em 2001, surge o convite dos alentejanos do São Marcos. 3 anos de interregno não seriam suficientes para que Pitico encarasse esse novo desafio como uma mera brincadeira. O emblema do concelho de Castro Verde, ainda que a disputar apenas os “regionais”, conseguiria atrair grandes nomes da modalidade. Cadete, Fernando Mendes, Mané ou Hajry, todos eles seriam aliciados para o projecto da modesta colectividade. Entre estes craques, Pitico acabaria por ser o que, durante mais tempo, ficaria ligado ao emblema. Só em 2016, e já depois de ter ultrapassado os 50 anos de idade, é que o atleta decidiria, de uma vez por todas, abandonar a competição.
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