São poucos os que podem dizer que foram campeões em todos os clubes por onde passaram, como jogadores. Mas Mozer é um deles!!!
Tudo começou no Flamengo, onde chegou, dispensado, vindo das camadas de formação do Botafogo. Apesar da concorrência, não foram precisas muitas temporadas para que o seu estilo "mandão" se conseguisse impor no centro da defesa do emblema carioca. Irrascível como poucos, essa sua característica um pouco mais impetuosa, não o deixava, contudo, disfarçar uma classe inigualável. Com um jogo de cabeça irrepreensível e uma capacidade de desarme excepcional, Mozer seria um dos esteios do "Mengão", nas conquistas do início dos anos 80. Entre os títulos, destacam-se a Taça dos Libertadores de 1981 e a Intercontinental, jogada a Dezembro desse mesmo ano, frente ao todo poderoso Liverpool.
Claro está que quando, em 1987, Mozer decide viajar para a Europa, a fim de vestir a camisola do Benfica, já consigo carregava na bagagem um currículo impressionante, o que faria dele uma das contratações mais sonantes para o grupo de Ebbe Skovdhal. Assim, aquele que chegava com o estatuto de 4 vezes campeão no seu país, rapidamente ocuparia no centro da defesa "Encarnada", tal como no coração daqueles que vibravam nas bancadas, o estatuto de seu favorito. A verdade é que o sentimento era recíproco, e se dúvidas houvessem a esse respeito, as histórias contadas pelo próprio chegariam para as dissipar. Conta Mozer, já jogava ele no Marseille, que Papin, antes dos jogos, tinha por hábito abeirar-se dele e dizer: " vais ver o que é um estádio cheio e um ambiente terrível". "Até que, na taça dos campeões, nas meias-finais, o Benfica calhou no caminho do Marselha. Fiquei, ao início, desgostoso, porque ia defrontar o meu Benfica (...). Os jogadores foram saindo do balneário e eu atrasei um pouco, porque estava colocando uma ligadura no tornozelo. Quando cheguei perto do túnel de acesso ao estádio, começo a ver os meus companheiros, completamente assustados e todos do lado de dentro, não querendo entrar. Só depois percebi que, nessa altura o Eusébio foi chamado ao relvado para receber uma homenagem e foi aí que o estádio quase vinha abaixo. Logo no momento em que os meus companheiros do Marselha se preparavam para entrar. Claro que voltaram atrás assustados e me perguntado: «O que era aquilo?». Aquilo, respondi eu, é o INFERNO DA LUZ". Desta vez, diferente do que tinha acontecido em 1988, envergando a "Águia" ao peito, o internacional brasileiro não estaria presente na final da maior competição da UEFA. Contudo, segundo o atleta, "naquela noite, o Marselha perdeu, fiquei triste mas senti orgulho pelo Benfica. E já agora, naquele balneário, fui o único a ter uma vitória. Foi uma vitória moral, sobre aqueles que não acreditavam na grandeza do Benfica".
Depois da aventura francesa, onde conseguiu vencer 3 Ligas, Mozer, para seu gáudio e dos adeptos, regressaria a Lisboa e ao clube feito do seu coração, e, tal como em 1988/89, em 1993/94, conquistaria o direito a exibir a faixa de campeão português.
O final da sua carreira, depois de ter sido dispensado por Artur Jorge, aconteceria no Japão. Convidado pelo seu antigo companheiro de selecção, Zico, Mozer aceita o desafio do Kashima Antlers e parte para a Ásia, onde também conseguiria sargar-se campeão.
Alguns anos após "pendurar as chuteiras", Mozer voltou ao futebol. Ao lado de José Mourinho, também ele estreante nas funções de treinador principal, a "estrela" benfiquista sentava-se, pela primeira vez, no banco de suplentes. Apesar de curto, esse regresso ao Benfica aguçaria o gosto de Mozer pelas funções de técnico. As mesmas que o levariam a Angola, ao Interclube, e à conquista do primeiro Campeonato Nacional da história do emblema de Luanda.
Paralelamente à vida de treinador, Mozer tem, frequentemente, emprestado o seu bom humor aos mais variados programas televisivos, onde, sem sombra de dúvida, podemos destacar a sua passagem pelo "Mais Futebol", da TVI24.
Tudo começou no Flamengo, onde chegou, dispensado, vindo das camadas de formação do Botafogo. Apesar da concorrência, não foram precisas muitas temporadas para que o seu estilo "mandão" se conseguisse impor no centro da defesa do emblema carioca. Irrascível como poucos, essa sua característica um pouco mais impetuosa, não o deixava, contudo, disfarçar uma classe inigualável. Com um jogo de cabeça irrepreensível e uma capacidade de desarme excepcional, Mozer seria um dos esteios do "Mengão", nas conquistas do início dos anos 80. Entre os títulos, destacam-se a Taça dos Libertadores de 1981 e a Intercontinental, jogada a Dezembro desse mesmo ano, frente ao todo poderoso Liverpool.
Claro está que quando, em 1987, Mozer decide viajar para a Europa, a fim de vestir a camisola do Benfica, já consigo carregava na bagagem um currículo impressionante, o que faria dele uma das contratações mais sonantes para o grupo de Ebbe Skovdhal. Assim, aquele que chegava com o estatuto de 4 vezes campeão no seu país, rapidamente ocuparia no centro da defesa "Encarnada", tal como no coração daqueles que vibravam nas bancadas, o estatuto de seu favorito. A verdade é que o sentimento era recíproco, e se dúvidas houvessem a esse respeito, as histórias contadas pelo próprio chegariam para as dissipar. Conta Mozer, já jogava ele no Marseille, que Papin, antes dos jogos, tinha por hábito abeirar-se dele e dizer: " vais ver o que é um estádio cheio e um ambiente terrível". "Até que, na taça dos campeões, nas meias-finais, o Benfica calhou no caminho do Marselha. Fiquei, ao início, desgostoso, porque ia defrontar o meu Benfica (...). Os jogadores foram saindo do balneário e eu atrasei um pouco, porque estava colocando uma ligadura no tornozelo. Quando cheguei perto do túnel de acesso ao estádio, começo a ver os meus companheiros, completamente assustados e todos do lado de dentro, não querendo entrar. Só depois percebi que, nessa altura o Eusébio foi chamado ao relvado para receber uma homenagem e foi aí que o estádio quase vinha abaixo. Logo no momento em que os meus companheiros do Marselha se preparavam para entrar. Claro que voltaram atrás assustados e me perguntado: «O que era aquilo?». Aquilo, respondi eu, é o INFERNO DA LUZ". Desta vez, diferente do que tinha acontecido em 1988, envergando a "Águia" ao peito, o internacional brasileiro não estaria presente na final da maior competição da UEFA. Contudo, segundo o atleta, "naquela noite, o Marselha perdeu, fiquei triste mas senti orgulho pelo Benfica. E já agora, naquele balneário, fui o único a ter uma vitória. Foi uma vitória moral, sobre aqueles que não acreditavam na grandeza do Benfica".
Depois da aventura francesa, onde conseguiu vencer 3 Ligas, Mozer, para seu gáudio e dos adeptos, regressaria a Lisboa e ao clube feito do seu coração, e, tal como em 1988/89, em 1993/94, conquistaria o direito a exibir a faixa de campeão português.
O final da sua carreira, depois de ter sido dispensado por Artur Jorge, aconteceria no Japão. Convidado pelo seu antigo companheiro de selecção, Zico, Mozer aceita o desafio do Kashima Antlers e parte para a Ásia, onde também conseguiria sargar-se campeão.
Alguns anos após "pendurar as chuteiras", Mozer voltou ao futebol. Ao lado de José Mourinho, também ele estreante nas funções de treinador principal, a "estrela" benfiquista sentava-se, pela primeira vez, no banco de suplentes. Apesar de curto, esse regresso ao Benfica aguçaria o gosto de Mozer pelas funções de técnico. As mesmas que o levariam a Angola, ao Interclube, e à conquista do primeiro Campeonato Nacional da história do emblema de Luanda.
Paralelamente à vida de treinador, Mozer tem, frequentemente, emprestado o seu bom humor aos mais variados programas televisivos, onde, sem sombra de dúvida, podemos destacar a sua passagem pelo "Mais Futebol", da TVI24.
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