Dos que fizeram parte do grupo campeão do mundo na Arábia Saudita, já falamos de um jogador cuja origem não remonta a nenhum dos ditos 3 “grandes". Tal como Tozé, também Filipe começou por furar essa barreira, essa dificuldade que é estar presente nas selecções sem pertencer a uma das principais montras do futebol português. Ainda assim, conseguiu viver de uma sorte um pouco diferente da do antigo capitão que, em 1989, ergueu o referido troféu. O médio, depois do título mundial conseguido pelos sub-20 lusos, viu o Sporting a apostar nele para a temporada de 1989/90. Os "Leões" acabavam de entrar na era Sousa Cintra e o jovem atleta, ao deixar o Torreense, tornou-se numa das primeiras contratações do antigo presidente dos “Verde e Brancos”.
Numa equipa cheia de craques, há algo que qualquer treinador gosta de ter, isso é, "músculo". Foi isso mesmo que o médio-defensivo veio trazer a Alvalade; foi isso que sempre o caracterizou; foi essa a sua maior força. Por essa razão, logo na sua segunda época a envergar o listado leonino, acabou a merecer a titularidade. A raça demonstrava em campo, um intrínseca disponibilidade física, facilmente conquistou os seus treinadores. Marinho Peres e Sir Bobby Robson sempre mostraram o gosto que tinham pelo jogador, dando-lhe a confiança de um lugar no "onze" inicial. Acima disso, se é que ser titular no Sporting pode ser tido como pouco, vieram as convocatórias para a selecção principal de Portugal. Somou 3, o que era um bom prenuncio para sua carreira. Contudo, as lesões começaram, desde muito cedo, a atormentar o jovem futebolista. Afastaram-no da equipa já com Carlos Queiroz ao leme do Sporting e, a bem da verdade, conjuntamente com um feitio um tanto ao quanto irreverente, deixaram-no à margem de uma carreira que poderia ter sido substancialmente maior.
Em 1996/97 deixou o emblema Lisboa. Não saiu de mãos a abanar, já que na bagagem levou a Taça de Portugal de 1994/95 e a Supertaça do ano seguinte 1995/96. No entanto, desde a partida para o Marítimo que a sua carreira tomou os contornos de uma vida nómada. Daí em diante, quase todos os Verões eram para Filipe sinónimo de nova morada. Passou pelo Vitória Sport Clube, Desportivo de Chaves, Naval, acabando por mergulhar, apenas com 30 anos, nos escalões amadores.
Após o Atlético, surgiu na sua vida o Mafra. Muito para além de por aí ter “pendurado as botas”, o clube saloio marcou um ponto de viragem para Filipe. Um convite da direcção levou-o a trocar os relvados pelo comando técnico. No "banco", depois de ter estado ligado ao Sporting, onde fez parte do plano de cooperação que os "Leões" assinaram com o Real de Massamá, o antigo internacional "luso" chegou a tomar as rédeas dos destinos das selecções jovens nacionais, cargo que, entretanto, abandonou.
Numa equipa cheia de craques, há algo que qualquer treinador gosta de ter, isso é, "músculo". Foi isso mesmo que o médio-defensivo veio trazer a Alvalade; foi isso que sempre o caracterizou; foi essa a sua maior força. Por essa razão, logo na sua segunda época a envergar o listado leonino, acabou a merecer a titularidade. A raça demonstrava em campo, um intrínseca disponibilidade física, facilmente conquistou os seus treinadores. Marinho Peres e Sir Bobby Robson sempre mostraram o gosto que tinham pelo jogador, dando-lhe a confiança de um lugar no "onze" inicial. Acima disso, se é que ser titular no Sporting pode ser tido como pouco, vieram as convocatórias para a selecção principal de Portugal. Somou 3, o que era um bom prenuncio para sua carreira. Contudo, as lesões começaram, desde muito cedo, a atormentar o jovem futebolista. Afastaram-no da equipa já com Carlos Queiroz ao leme do Sporting e, a bem da verdade, conjuntamente com um feitio um tanto ao quanto irreverente, deixaram-no à margem de uma carreira que poderia ter sido substancialmente maior.
Em 1996/97 deixou o emblema Lisboa. Não saiu de mãos a abanar, já que na bagagem levou a Taça de Portugal de 1994/95 e a Supertaça do ano seguinte 1995/96. No entanto, desde a partida para o Marítimo que a sua carreira tomou os contornos de uma vida nómada. Daí em diante, quase todos os Verões eram para Filipe sinónimo de nova morada. Passou pelo Vitória Sport Clube, Desportivo de Chaves, Naval, acabando por mergulhar, apenas com 30 anos, nos escalões amadores.
Após o Atlético, surgiu na sua vida o Mafra. Muito para além de por aí ter “pendurado as botas”, o clube saloio marcou um ponto de viragem para Filipe. Um convite da direcção levou-o a trocar os relvados pelo comando técnico. No "banco", depois de ter estado ligado ao Sporting, onde fez parte do plano de cooperação que os "Leões" assinaram com o Real de Massamá, o antigo internacional "luso" chegou a tomar as rédeas dos destinos das selecções jovens nacionais, cargo que, entretanto, abandonou.
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