Tendo começado a carreira no Luso do Barreiro, com a entrada na equipa principal a acontecer na campanha de 1928/29, Manuel Soeiro Esteves Vasques desde cedo começou a demonstrar uma vincada veia goleadora. Ainda a representar o emblema da Margem Sul do Rio Tejo, o avançado seria convocado pela primeira vez a representar a selecção portuguesa futebol. Logo na estreia com a “camisola das quinas”, como era o seu apanágio, o atleta não deixou os créditos em mãos alheias e brindou a partida frente à Jugoslávia, naquela que foi uma vitória lusa por 3-2, com um golo da sua autoria.
Já a gozar de um enorme destaque, tanto pelos desempenhos com a camisola do Luso, como com as cores de Portugal, Soeiro começou a despertar a cobiça do Sporting. Com a mudança a acontecer em 1933/34, também na primeira partida pelos “Leões”, dessa feita frente ao FC Barreirense, o atacante veio a concretizar um golo. No entanto, o segredo para o seu sucesso, êxito mantido ao longo da carreira, não estava cingido às habilidades que exibia dentro de campo. Nesse sentido, o avançado sempre foi aferido como um atleta deveras regrado. Por exemplo, conta-se que, após ter sido descoberto por Filipe dos Santos, antigo futebolista internacional leonino, o jogador continuou a manter o hábito de sair da cama de madrugada para, ainda em casa, repetir os exercícios físicos que aprendera nos treinos do emblema anterior. Tanta dedicação valeu-lhe a devoção dos adeptos. Tal admiração alimentou-a, como é lógico para alguém na sua posição, com muitos golos. Conseguiu, desse modo, tornar-se num dos melhores marcadores da história do Sporting e atingiu a espantosa marca de 209 remates certeiros, em 219 partidas.
Pela selecção nacional as suas marcas também foram dignas de registo. Pode dizer-se que, durante os anos de 1930, foi um dos atletas que mais vezes envergou a "camisola das quinas", acumulando, numa altura em que os desafios entre as equipas a representarem de países eram escassos, um total de 10 internacionalizações e 5 golos.
Por tudo o que foi dito, Soeiro ficará para sempre na história do futebol português como um dos mais prolíferos avançados de todos os tempos, conseguindo atingir o topo da lista dos melhores marcadores na 1ª edição do Campeonato da I Liga (1934/35), repetindo a proeza em 1936/37. No entanto, houve outro factor a merecer grandes louvores, isto é, a capacidade das suas exibições não perderem qualidade aquando dos momentos decisivos. Um bom exemplo, ocorrido no final da primeira temporada de “leão ao peito”, foi o derradeiro encontro do Campeonato de Portugal, em que, frente ao FC Barreirense, marcou 4 golos.
Mais uma curiosidade. Soeiro é tio de Vasques, acabando por ter sido ele um dos principais responsáveis pela ida do sobrinho, que fez parte da linha ofensiva conhecida como os “5 Violinos”, para o Sporting.
Já a gozar de um enorme destaque, tanto pelos desempenhos com a camisola do Luso, como com as cores de Portugal, Soeiro começou a despertar a cobiça do Sporting. Com a mudança a acontecer em 1933/34, também na primeira partida pelos “Leões”, dessa feita frente ao FC Barreirense, o atacante veio a concretizar um golo. No entanto, o segredo para o seu sucesso, êxito mantido ao longo da carreira, não estava cingido às habilidades que exibia dentro de campo. Nesse sentido, o avançado sempre foi aferido como um atleta deveras regrado. Por exemplo, conta-se que, após ter sido descoberto por Filipe dos Santos, antigo futebolista internacional leonino, o jogador continuou a manter o hábito de sair da cama de madrugada para, ainda em casa, repetir os exercícios físicos que aprendera nos treinos do emblema anterior. Tanta dedicação valeu-lhe a devoção dos adeptos. Tal admiração alimentou-a, como é lógico para alguém na sua posição, com muitos golos. Conseguiu, desse modo, tornar-se num dos melhores marcadores da história do Sporting e atingiu a espantosa marca de 209 remates certeiros, em 219 partidas.
Pela selecção nacional as suas marcas também foram dignas de registo. Pode dizer-se que, durante os anos de 1930, foi um dos atletas que mais vezes envergou a "camisola das quinas", acumulando, numa altura em que os desafios entre as equipas a representarem de países eram escassos, um total de 10 internacionalizações e 5 golos.
Por tudo o que foi dito, Soeiro ficará para sempre na história do futebol português como um dos mais prolíferos avançados de todos os tempos, conseguindo atingir o topo da lista dos melhores marcadores na 1ª edição do Campeonato da I Liga (1934/35), repetindo a proeza em 1936/37. No entanto, houve outro factor a merecer grandes louvores, isto é, a capacidade das suas exibições não perderem qualidade aquando dos momentos decisivos. Um bom exemplo, ocorrido no final da primeira temporada de “leão ao peito”, foi o derradeiro encontro do Campeonato de Portugal, em que, frente ao FC Barreirense, marcou 4 golos.
Mais uma curiosidade. Soeiro é tio de Vasques, acabando por ter sido ele um dos principais responsáveis pela ida do sobrinho, que fez parte da linha ofensiva conhecida como os “5 Violinos”, para o Sporting.
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