Natural de Madrid, Francisco Luis Lara Aguayo daria os primeiros passos no escalão sénior, bem longe da capital espanhola. Na equipa principal do Xerez a partir da temporada de 1939/40, o avançado, ainda sem uma experiência competitiva relevante, terminaria a época sem grandes oportunidades no conjunto às ordens do treinador Manuel Travieso. Mantendo-se o atleta ao serviço da mesma colectividade e continuando na disputa do escalão secundário, a campanha seguinte, durante a qual passaria a figurar no “onze” tipo do emblema andaluz, seria bem mais proveitosa para o extremo. No entanto, contra aquilo que supostamente seriam as tendências, o termo das provas agendadas para 1940/41 levariam à separação do atacante com o clube e à mudança de rumo na sua carreira.
Por certo à procura de conseguir mais tempo em campo, Lara aceitaria descer alguns patamares competitivos e haveria de rubricar um novo contrato com o Atlético Tetuán. Os dois anos, cumpridos na cidade agora pertencente a Marrocos, serviriam para que o avançado voltasse às pelejas do escalão secundário e logo com as cores de um histórico. Todavia, como já tinha acontecido anteriormente, o jogador revelaria sérias dificuldades adaptativas e a passagem pelo plantel de 1945/46 do Salamanca seria curta e, de certo modo, infrutífera.
Seguir-se-iam, alternando as experiências entre o segundo e o terceiro patamar de Espanha, as suas incursões no Cartagena, Girona e Orensana. Mesmo sendo um atleta com traquejo suficiente para almejar a outros voos, a verdade é que para Lara a presença no escalão máximo do futebol de “nuestros hermanos” não haveria de passar de uma miragem. Então, já no decorrer da temporada de 1951/52, o avançado receberia o convite que finalmente haveria de levá-lo ao patamar maior. Sem grandes chances no seu país natal, o atleta, à beira de completar 30 anos de idade, veria o Vitória Sport Clube a endereçar-lhe um convite. Em Guimarães, o extremo por fim conseguiria estrear-se numa divisão principal. Lançado pelo técnico húngaro Sándor Peics, o atacante conseguiria agarrar um lugar no sector mais ofensivo do emblema minhoto e com a partida inicial a acontecer por ocasião da 7ª ronda do Campeonato Nacional, o jogador tornar-se-ia no primeiro estrangeiro de sempre a envergar a camisola dos “Conquistadores”.
Mesmo rodeado de craques de enorme tradição no futebol português, casos de António Teixeira, Franklim, Cesário, Eduardo Cerqueira, José Brioso, Francisco Costa, Silveira, Caraça, entre tantos outros, Lara manteria bastante destaque nas manobras tácticas do Vitória Sport Clube. A exemplo dessa preponderância, o atacante seria uma das caras da campanha de 1952/53 e que levaria o conjunto da “Cidade Berço” até às meias-finais da Taça de Portugal. No entanto, tendo entrado na “casa dos trintões”, o espanhol começaria a aproximar-se do fim da caminhada enquanto praticante. Nesse sentido, o final da sua carreira de futebolista surgira, ainda ao serviço da agremiação minhota, com o termo das provas planeadas para 1954/55. Ainda assim, o antigo avançado não deixaria de vez a modalidade e abraçaria, de regresso a Espanha, as funções de treinador. Nas demandas de um técnico, o seu trajecto também seria erguido essencialmente de divisas a militar nos escalões secundários e temos, como modelo desse percurso, as suas passagens por Puerto Real, Jerez Industrial, o regresso ao Xerez, Chiclana ou o Balón de Cádiz.
Por certo à procura de conseguir mais tempo em campo, Lara aceitaria descer alguns patamares competitivos e haveria de rubricar um novo contrato com o Atlético Tetuán. Os dois anos, cumpridos na cidade agora pertencente a Marrocos, serviriam para que o avançado voltasse às pelejas do escalão secundário e logo com as cores de um histórico. Todavia, como já tinha acontecido anteriormente, o jogador revelaria sérias dificuldades adaptativas e a passagem pelo plantel de 1945/46 do Salamanca seria curta e, de certo modo, infrutífera.
Seguir-se-iam, alternando as experiências entre o segundo e o terceiro patamar de Espanha, as suas incursões no Cartagena, Girona e Orensana. Mesmo sendo um atleta com traquejo suficiente para almejar a outros voos, a verdade é que para Lara a presença no escalão máximo do futebol de “nuestros hermanos” não haveria de passar de uma miragem. Então, já no decorrer da temporada de 1951/52, o avançado receberia o convite que finalmente haveria de levá-lo ao patamar maior. Sem grandes chances no seu país natal, o atleta, à beira de completar 30 anos de idade, veria o Vitória Sport Clube a endereçar-lhe um convite. Em Guimarães, o extremo por fim conseguiria estrear-se numa divisão principal. Lançado pelo técnico húngaro Sándor Peics, o atacante conseguiria agarrar um lugar no sector mais ofensivo do emblema minhoto e com a partida inicial a acontecer por ocasião da 7ª ronda do Campeonato Nacional, o jogador tornar-se-ia no primeiro estrangeiro de sempre a envergar a camisola dos “Conquistadores”.
Mesmo rodeado de craques de enorme tradição no futebol português, casos de António Teixeira, Franklim, Cesário, Eduardo Cerqueira, José Brioso, Francisco Costa, Silveira, Caraça, entre tantos outros, Lara manteria bastante destaque nas manobras tácticas do Vitória Sport Clube. A exemplo dessa preponderância, o atacante seria uma das caras da campanha de 1952/53 e que levaria o conjunto da “Cidade Berço” até às meias-finais da Taça de Portugal. No entanto, tendo entrado na “casa dos trintões”, o espanhol começaria a aproximar-se do fim da caminhada enquanto praticante. Nesse sentido, o final da sua carreira de futebolista surgira, ainda ao serviço da agremiação minhota, com o termo das provas planeadas para 1954/55. Ainda assim, o antigo avançado não deixaria de vez a modalidade e abraçaria, de regresso a Espanha, as funções de treinador. Nas demandas de um técnico, o seu trajecto também seria erguido essencialmente de divisas a militar nos escalões secundários e temos, como modelo desse percurso, as suas passagens por Puerto Real, Jerez Industrial, o regresso ao Xerez, Chiclana ou o Balón de Cádiz.
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