Apesar de ter concluído o percurso formativo com as cores do Benfica, seria em Trás-os-Montes, de onde é natural, que Adérito Luís Gonçalves Pires daria os primeiros passos como sénior. No GD Bragança a partir da temporada de 1973/74, o médio, que chegaria a actuar como avançado-centro, começaria por disputar a 3ª divisão. Aliás, as épocas seguintes à da sua estreia pelos “Canarinhos” do nordeste português, incluindo uma pequena passagem pelo Vila Real de 1977/78, mantê-lo-iam nas contendas dos escalões inferiores do futebol português. Tal paradigma viria apenas a mudar passados 8 anos e sua transferência para outra colectividade levá-lo-ia a pôr os olhos noutros horizontes.
Com a mudança do GD Bragança para o Rio Ave em 1981/82, Adérito, nessa campanha de chegada a Vila do Conde, faria a estreia no patamar maior. Porém, o médio não ficaria contente apenas com esses primeiros passos dados entre “grandes”. Também na referida temporada, o jogador conseguiria assumir-se como um dos esteios do conjunto a trabalhar sob a alçada de Mourinho Félix. Tal preponderância nos esquemas tácticos idealizados pelo aludido técnico, levá-lo-ia a consagrar-se como um dos principais nomes do 5º lugar conquistado com o termo do Campeonato Nacional. Ao manter o estatuto nos anos vindouros, o centrocampista viria igualmente a ser chamado a outro momento de crucial importância na história dos “Rioavistas”. Com o emblema nortenho a caminhar valentemente na Taça de Portugal de 1983/84, a chegada ao derradeiro encontro da prova, levaria o atleta a ser chamado à peleja agendada para o Estádio Nacional. Titular no Jamor, o atleta veria a sua equipa claudicar perante a forte réplica dada pelo FC Porto e assistira, após a derrota por 4-1, à partida do almejado troféu na direcção da “Cidade Invicta”.
Por razão da boa campanha na “Prova Rainha”, mesmo tendo em conta o desaire ocorrido na final, a cotação do médio subiria. Esse acréscimo de valor levá-lo-ia a ser cobiçado por outras agremiações. Curiosamente, a transferência para o Marítimo de 1984/85 empurrá-lo-ia para a disputa da 2ª divisão. Ainda assim, esse pequeno retrocesso duraria pouco tempo. Com os “Verde-rubro”, logo na campanha seguinte, a regressarem ao degrau maior do futebol luso, o jogador manter-se-ia, nessa aventura funchalense, como um dos titulares de Mário Nunes e, com a saída deste, de António Oliveira. Porém, mesmo cimentado como um elemento de valor primodivisionário, Adérito, mais uma vez, tomaria uma decisão algo surpreendente para o seu trajecto competitivo e na temporada de 1986/87, descendo ao 2º escalão, acabaria apresentado como reforço do Nacional da Madeira.
O regresso do jogador à 1ª divisão dar-se-ia, na temporada de 1987/88, por convite d’ “O Elvas”. No emblema alentejano, onde voltaria a trabalhar sob a intendência de Mário Nunes, o médio-centro viveria a derradeira campanha entre os “grandes”. Depois de uma época ao serviço da colectividade raiana, e com a descida dos “Azuis e Ouro”, o jogador decidir-se-ia pelo regresso a um clube bem conhecido e ao fim de dois anos com as cores do GD Bragança, onde desempenharia as funções de treinador-jogador, Adérito, findas as provas de 1989/90, tomaria a decisão de “pendurar as chuteiras”.
Já retirado das lides de futebolista, Adérito abraçaria, em exclusivo, as tarefas de técnico. Nesse papel, teria algumas experiências nos escalões inferiores e chegaria a orientar emblemas como o Montalegre, o Oliveira do Hospital, o Mirandela ou o Marítimo da Graciosa.
Como curiosidade, refira-se o seu regresso à prática desportiva federada, dessa feita no futsal e com as cores do Graciosa FC de 2002/03.
Com a mudança do GD Bragança para o Rio Ave em 1981/82, Adérito, nessa campanha de chegada a Vila do Conde, faria a estreia no patamar maior. Porém, o médio não ficaria contente apenas com esses primeiros passos dados entre “grandes”. Também na referida temporada, o jogador conseguiria assumir-se como um dos esteios do conjunto a trabalhar sob a alçada de Mourinho Félix. Tal preponderância nos esquemas tácticos idealizados pelo aludido técnico, levá-lo-ia a consagrar-se como um dos principais nomes do 5º lugar conquistado com o termo do Campeonato Nacional. Ao manter o estatuto nos anos vindouros, o centrocampista viria igualmente a ser chamado a outro momento de crucial importância na história dos “Rioavistas”. Com o emblema nortenho a caminhar valentemente na Taça de Portugal de 1983/84, a chegada ao derradeiro encontro da prova, levaria o atleta a ser chamado à peleja agendada para o Estádio Nacional. Titular no Jamor, o atleta veria a sua equipa claudicar perante a forte réplica dada pelo FC Porto e assistira, após a derrota por 4-1, à partida do almejado troféu na direcção da “Cidade Invicta”.
Por razão da boa campanha na “Prova Rainha”, mesmo tendo em conta o desaire ocorrido na final, a cotação do médio subiria. Esse acréscimo de valor levá-lo-ia a ser cobiçado por outras agremiações. Curiosamente, a transferência para o Marítimo de 1984/85 empurrá-lo-ia para a disputa da 2ª divisão. Ainda assim, esse pequeno retrocesso duraria pouco tempo. Com os “Verde-rubro”, logo na campanha seguinte, a regressarem ao degrau maior do futebol luso, o jogador manter-se-ia, nessa aventura funchalense, como um dos titulares de Mário Nunes e, com a saída deste, de António Oliveira. Porém, mesmo cimentado como um elemento de valor primodivisionário, Adérito, mais uma vez, tomaria uma decisão algo surpreendente para o seu trajecto competitivo e na temporada de 1986/87, descendo ao 2º escalão, acabaria apresentado como reforço do Nacional da Madeira.
O regresso do jogador à 1ª divisão dar-se-ia, na temporada de 1987/88, por convite d’ “O Elvas”. No emblema alentejano, onde voltaria a trabalhar sob a intendência de Mário Nunes, o médio-centro viveria a derradeira campanha entre os “grandes”. Depois de uma época ao serviço da colectividade raiana, e com a descida dos “Azuis e Ouro”, o jogador decidir-se-ia pelo regresso a um clube bem conhecido e ao fim de dois anos com as cores do GD Bragança, onde desempenharia as funções de treinador-jogador, Adérito, findas as provas de 1989/90, tomaria a decisão de “pendurar as chuteiras”.
Já retirado das lides de futebolista, Adérito abraçaria, em exclusivo, as tarefas de técnico. Nesse papel, teria algumas experiências nos escalões inferiores e chegaria a orientar emblemas como o Montalegre, o Oliveira do Hospital, o Mirandela ou o Marítimo da Graciosa.
Como curiosidade, refira-se o seu regresso à prática desportiva federada, dessa feita no futsal e com as cores do Graciosa FC de 2002/03.

