Filho de António Nunes, antiga estrela do FC Porto e do Estoril Praia, Mário Nunes ainda nasceria na “Cidade Invicta”, mas, por razão da mudança do pai para a agremiação da Linha de Cascais, acabaria por crescer na área de Lisboa. Seria mesmo nos arredores da capital que o jovem praticante daria os primeiros passos na modalidade, aquando da sua entrada nas camadas de formação do Sintrense. Do emblema saloio, resultado da boa evolução demonstrada, transitaria para as “escolas” do Benfica e seria já como atleta das “Águias” que participaria num dos momentos mais importantes da sua carreira desportiva.
Convocado por David Sequerra, Mário Nunes faria parte do grupo de trabalho que, sob a alçada técnica de José Maria Pedroto, participaria no Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1961. No certame organizado em Portugal, o médio-ofensivo, apesar de não ser um dos habituais titulares, entraria em campo num par de ocasiões. O primeiro jogo, a 30 de Março e a coincidir com a sua estreia de “quinas ao peito”, aconteceria frente à Itália. Ainda na fase de grupos, o atleta conseguiria a segunda internacionalização e na partida com a Inglaterra, ao juntar 1 golo da sua autoria aos remates certeiros de António Simões e de Serafim, ajudaria à vitória por 4-0.
Com a vitória no torneio acima referido a colorir o currículo de Mário Nunes, o final da temporada de 1960/61 marcaria o fim do seu percurso formativo. No entanto, apesar de ser visto como uma das grandes promessas do futebol luso, o jogador não asseguraria um lugar no plantel à guarda de Béla Guttmann. Afastado da Luz, a sua estreia como sénior aconteceria ao serviço do Olhanense. No entanto, mesmo a disputar a 1ª divisão de 1961/62, a verdade é que as prestações do médio-ofensivo ficariam aquém do esperado e o atleta, no conjunto comandado por Francisco André, poucas presenças em campo haveria de somar.
Os anos seguintes levá-lo-iam a uma longa senda por diversos emblemas dos escalões secundários. Peniche, Desportivo de Beja, Cova da Piedade, Sintrense e Almada precederiam o seu ingresso no Farense. No emblema algarvio desde 1968/69, Mário Nunes viveria outro momento de enorme relevância. Com a colectividade do Sotavento a militar na 3ª divisão, o médio tornar-se-ia numa das principais figuras da incrível escalada do clube, em que a agremiação, em dois anos seguidos, conseguiria duas subidas consecutivas.
Com tal êxito, a época de 1970/71, não só marcaria o regresso de Mário Nunes ao degrau maior do futebol luso, como assinalaria o arranque do Farense entre os “grandes”. Com Manuel Oliveira como o treinador da estreia primodivisionária dos algarvios, o médio-ofensivo continuaria a manter-se como um nome habitual nas fichas de jogo. Porém, a temporada seguinte, ainda no patamar máximo e com o mesmo técnico, emergiria de forma completamente diferente e o jogador praticamente não jogaria. O mencionado ocaso empurrá-lo-ia na direcção de outra colectividade e a partir da campanha de 1972/73, o atleta passaria a representar o Portimonense.
Com a camisola alvinegra, o médio-ofensivo começaria apenas como atleta. Contudo, 1974/75 marcaria um ponto de viragem na sua ligação à modalidade e após aceitar o papel de treinador-jogador, a temporada seguinte levá-lo-ia a assumir-se, em exclusivo, como técnico. Seria já no desempenho das novas funções que o antigo futebolista entraria para a história do Portimonense. Com a colectividade do Barlavento a fazer uma belíssima campanha de 1975/76, o termo da época daria os algarvios como uma das equipas promovidas à 1ª divisão. O sucesso alcançado com a subida, faria com que continuasse à frente da equipa e seria de Mário Nunes a responsabilidade de conduzir o clube na estreia no escalão máximo.
Daí em diante, Mário Nunes alimentaria uma longa carreira como treinador que, apesar de construída em grande parte ao serviço de agremiações a militar nos escalões secundários, ainda teria, como testemunham as suas passagens pelo Estoril Praia, Marítimo e “O Elvas”, outras experiências na 1ª divisão. Nessa caminhada destaque também para a experiência em Marrocos, onde orientaria o Ittihad Riadhi de Tanger.
Convocado por David Sequerra, Mário Nunes faria parte do grupo de trabalho que, sob a alçada técnica de José Maria Pedroto, participaria no Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1961. No certame organizado em Portugal, o médio-ofensivo, apesar de não ser um dos habituais titulares, entraria em campo num par de ocasiões. O primeiro jogo, a 30 de Março e a coincidir com a sua estreia de “quinas ao peito”, aconteceria frente à Itália. Ainda na fase de grupos, o atleta conseguiria a segunda internacionalização e na partida com a Inglaterra, ao juntar 1 golo da sua autoria aos remates certeiros de António Simões e de Serafim, ajudaria à vitória por 4-0.
Com a vitória no torneio acima referido a colorir o currículo de Mário Nunes, o final da temporada de 1960/61 marcaria o fim do seu percurso formativo. No entanto, apesar de ser visto como uma das grandes promessas do futebol luso, o jogador não asseguraria um lugar no plantel à guarda de Béla Guttmann. Afastado da Luz, a sua estreia como sénior aconteceria ao serviço do Olhanense. No entanto, mesmo a disputar a 1ª divisão de 1961/62, a verdade é que as prestações do médio-ofensivo ficariam aquém do esperado e o atleta, no conjunto comandado por Francisco André, poucas presenças em campo haveria de somar.
Os anos seguintes levá-lo-iam a uma longa senda por diversos emblemas dos escalões secundários. Peniche, Desportivo de Beja, Cova da Piedade, Sintrense e Almada precederiam o seu ingresso no Farense. No emblema algarvio desde 1968/69, Mário Nunes viveria outro momento de enorme relevância. Com a colectividade do Sotavento a militar na 3ª divisão, o médio tornar-se-ia numa das principais figuras da incrível escalada do clube, em que a agremiação, em dois anos seguidos, conseguiria duas subidas consecutivas.
Com tal êxito, a época de 1970/71, não só marcaria o regresso de Mário Nunes ao degrau maior do futebol luso, como assinalaria o arranque do Farense entre os “grandes”. Com Manuel Oliveira como o treinador da estreia primodivisionária dos algarvios, o médio-ofensivo continuaria a manter-se como um nome habitual nas fichas de jogo. Porém, a temporada seguinte, ainda no patamar máximo e com o mesmo técnico, emergiria de forma completamente diferente e o jogador praticamente não jogaria. O mencionado ocaso empurrá-lo-ia na direcção de outra colectividade e a partir da campanha de 1972/73, o atleta passaria a representar o Portimonense.
Com a camisola alvinegra, o médio-ofensivo começaria apenas como atleta. Contudo, 1974/75 marcaria um ponto de viragem na sua ligação à modalidade e após aceitar o papel de treinador-jogador, a temporada seguinte levá-lo-ia a assumir-se, em exclusivo, como técnico. Seria já no desempenho das novas funções que o antigo futebolista entraria para a história do Portimonense. Com a colectividade do Barlavento a fazer uma belíssima campanha de 1975/76, o termo da época daria os algarvios como uma das equipas promovidas à 1ª divisão. O sucesso alcançado com a subida, faria com que continuasse à frente da equipa e seria de Mário Nunes a responsabilidade de conduzir o clube na estreia no escalão máximo.
Daí em diante, Mário Nunes alimentaria uma longa carreira como treinador que, apesar de construída em grande parte ao serviço de agremiações a militar nos escalões secundários, ainda teria, como testemunham as suas passagens pelo Estoril Praia, Marítimo e “O Elvas”, outras experiências na 1ª divisão. Nessa caminhada destaque também para a experiência em Marrocos, onde orientaria o Ittihad Riadhi de Tanger.
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