Foi um homem de um clube só. Curiosamente, tempos antes de ingressar no AC Milan, influenciado pelo seu irmão Giuseppe, Franco Baresi foi fazer testes aos rivais do Inter. Foi-lhe recusada a entrada nas camadas jovens. O seu físico, contrário ao pretendido para um defesa, não impressionou. A verdade é que o seu 1,76m provou ser mais do que suficiente para conseguir impor-se como um dos maiores centrais de todos os tempos. A falta de altura compensou-a com a astucia, com uma "supersónica" leitura do jogo, com um tempo de entrada à bola perfeito – "Eu acho que o meu ponto forte nunca foi o físico. Eu era um jogador bastante rápido, mas acima de tudo, eu era rápido aqui, na cabeça. Foi isso que me ajudou muito"*.
Uma personalidade forte ajudou também a que, com apenas 22 anos, e numa altura em que o AC Milan tinha sido relegado à “Serie B”, aceitasse a responsabilidade de envergar a braçadeira de capitão. À sua volta, o emblema milanês voltou a erguer-se. Voltou a erguer-se não para acompanhar de perto os vencedores, mas para voltar a derrotá-los. Foi esse espírito de luta que garantiu a Franco Baresi a conquista de 6 "Scudettos", 2 Taças Intercontinentais, 3 Supertaças Europeias e, ainda, de 3 Taças dos Clubes Campeões Europeus.
Apesar das 81 internacionalizações, talvez tenha faltado à carreira de Baresi uma passagem pela selecção um pouco mais premiada. Contudo, e mesmo não tendo entrado em campo, pode orgulhar-se de ter feito parte do grupo que, em Espanha, conquistou o Mundial de 1982. Em 1994 voltou a chegar a uma final. No desempate por grandes penalidades, foi um atletas italianos dos que, ao falhar a marcação, acabou por dar o título ao Brasil – "foi uma enorme desilusão, porque para mim era a última oportunidade”*.
*retirado do artigo de James Richardson, publicado em www.fourfourtwo.com, a 01/11/2009
Uma personalidade forte ajudou também a que, com apenas 22 anos, e numa altura em que o AC Milan tinha sido relegado à “Serie B”, aceitasse a responsabilidade de envergar a braçadeira de capitão. À sua volta, o emblema milanês voltou a erguer-se. Voltou a erguer-se não para acompanhar de perto os vencedores, mas para voltar a derrotá-los. Foi esse espírito de luta que garantiu a Franco Baresi a conquista de 6 "Scudettos", 2 Taças Intercontinentais, 3 Supertaças Europeias e, ainda, de 3 Taças dos Clubes Campeões Europeus.
Apesar das 81 internacionalizações, talvez tenha faltado à carreira de Baresi uma passagem pela selecção um pouco mais premiada. Contudo, e mesmo não tendo entrado em campo, pode orgulhar-se de ter feito parte do grupo que, em Espanha, conquistou o Mundial de 1982. Em 1994 voltou a chegar a uma final. No desempate por grandes penalidades, foi um atletas italianos dos que, ao falhar a marcação, acabou por dar o título ao Brasil – "foi uma enorme desilusão, porque para mim era a última oportunidade”*.
*retirado do artigo de James Richardson, publicado em www.fourfourtwo.com, a 01/11/2009
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