Só chegou ao Benfica aos 27 anos. Na bagagem trazia a experiência de 9 temporadas nos seniores do Atlético. Ainda ao serviço do emblema de Alcântara, bairro onde nasceu, uma doença quase que hipotecava a sua carreira. Em 1956, atacado no sistema respiratório, passou por um internato tão prolongado que pôs-se em causa a sua continuidade no futebol. Porém, e quando tudo parecia fugir-lhe por entre os dedos, tenaz, venceu a maleita e regressou aos campos mesmo a tempo de ingressar no clube da “Luz”.
A sua primeira época no Benfica não poderia ter corrido melhor. Em 1960/61, a sua estreia coincidiu com a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Para a referida conquista, muito contribuíram as suas exibições. À custa delas viria a ser considerado um dos melhores defesas-centrais do Mundo. Sem dúvida, Germano era completo. O atleta aliava a sua bravura a um bom domínio de bola e a uma capacidade de passe bem acima da média. Essas suas características fizeram dele um dos jogadores mais elegantes e de maior importância nas glórias benfiquistas.
Conquistou os principais títulos da sua carreira, nas duas primeiras épocas ao serviço das “Águias”. Mas há outro momento na sua caminhada com o Benfica, que muitos ainda recordam. Na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1965, disputada frente ao Inter de Milão, Costa Pereira acabou por sair de campo lesionado. Numa altura em que as substituições ainda não faziam parte do futebol, Germano, reflectindo toda a sua abnegação, coragem e sentido de liderança, recuou no campo e, mesmo aleijado, continuou a partida na defesa das redes. Não ganhou o jogo, mas naquele desafio, sob a sua guarda, a baliza dos “Encarnados” não seria mais violada.
Foi esse seu crer, a maneira como assumia os riscos, que acabou por conferir ao defesa, na única partida que disputou no Mundial de 1966, o direito de envergar a braçadeira de capitão da selecção nacional. Todavia, muito para além da uma atitude exemplar dentro do campo, Germano também primou pela sua postura fora dele. Na sua vida privada, Germano soube privilegiar a cultura e os livros, acabando por, dessa maneira, conseguir destacar-se das demais estrelas de que foi colega.
A sua primeira época no Benfica não poderia ter corrido melhor. Em 1960/61, a sua estreia coincidiu com a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Para a referida conquista, muito contribuíram as suas exibições. À custa delas viria a ser considerado um dos melhores defesas-centrais do Mundo. Sem dúvida, Germano era completo. O atleta aliava a sua bravura a um bom domínio de bola e a uma capacidade de passe bem acima da média. Essas suas características fizeram dele um dos jogadores mais elegantes e de maior importância nas glórias benfiquistas.
Conquistou os principais títulos da sua carreira, nas duas primeiras épocas ao serviço das “Águias”. Mas há outro momento na sua caminhada com o Benfica, que muitos ainda recordam. Na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1965, disputada frente ao Inter de Milão, Costa Pereira acabou por sair de campo lesionado. Numa altura em que as substituições ainda não faziam parte do futebol, Germano, reflectindo toda a sua abnegação, coragem e sentido de liderança, recuou no campo e, mesmo aleijado, continuou a partida na defesa das redes. Não ganhou o jogo, mas naquele desafio, sob a sua guarda, a baliza dos “Encarnados” não seria mais violada.
Foi esse seu crer, a maneira como assumia os riscos, que acabou por conferir ao defesa, na única partida que disputou no Mundial de 1966, o direito de envergar a braçadeira de capitão da selecção nacional. Todavia, muito para além da uma atitude exemplar dentro do campo, Germano também primou pela sua postura fora dele. Na sua vida privada, Germano soube privilegiar a cultura e os livros, acabando por, dessa maneira, conseguir destacar-se das demais estrelas de que foi colega.
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