
Durante os primeiros anos como sénior, muitos foram os seus falhanços. De vez em quando, mais do que era suposto, lá entrava outro “franguito”! O que terá o jovem guarda-redes ganho ou perdido com a precoce promoção ao “onze”, dificilmente será mensurável. Quanto ao Sporting, a aposta facilmente traduziu-se em jogadas menos conseguidas e nos pontos que nelas ficaram perdidos. Porém, a verdade é que, não por falta de opções válidas, Rui Patrício foi-se mantendo como titular. Reflexo de ter sido bem apoiado por Paulo Bento e por todos os técnicos seguintes, casos de Carlos Carvalhal, Paulo Sérgio e José Couceiro, no guardião nunca foram vistos grandes sinais de esmorecimento e a sua vontade em vingar manteve-se intacta.
Para que o seu forte estado espírito continuasse bem presente, muito contribuiu a já referida titularidade. Esse terá sido, sem dúvida alguma, o maior voto de confiança dados pelos seus treinadores. Mas uma coisa também é certa, esta sua 5ª temporada na equipa principal trouxe-nos um jogador muito diferente, bem mais maduro. Resultado de uma evolução notável, Rui Patrício, ainda dentro de uma margem de progressão inerente a qualquer um que jogue na sua posição, mostrou-se como uma das certezas do Campeonato Nacional. E se a sua presença com a camisola do "Leão" era já uma constante, onde também conseguiu consolidar-se foi nas convocatórias para a selecção “A”, pela qual já conta com algumas internacionalizações. Por todas estas razões não foi estranho ouvir, já neste defeso, as veiculadas especulações quanto à sua possível transferência para clubes como o Manchester United.
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