Foi da vontade de um grupo de estudantes de liceu e de trabalhadores do comércio, entusiasmados pela crescente popularidade do futebol, que, a 11 de Novembro de 1911, nasceu o Luzitano Foot-Ball Clube. Sob o lema “Fazer Forte Fraca Gente”, as pelejas, ainda numa fase precoce do sonho, aconteceram frente a outros grupos de entusiastas. Tal como os mentores, o projecto cresceu e tal foi o sucesso dos primeiros jogos que a ambição conduziu-os a novas disputas. Numa fase inicial, a cautela levou-os a competir contra as segundas categorias das equipas da cidade. Porém, a qualidade apresentada logo empurrou os praticantes do novo emblema eborense a planear outros voos.
Na temporada de 1917/18 o grupo levantou, pela primeira vez, o troféu que o consagrou como campeão de Évora. Nesse correr, o clube começou a crescer a olhos vistos. No entanto, o emergir de novas modalidades no seio do clube, exigiu uma pequena alteração na “imagem” da colectividade. Após uma reunião da direcção, decidiu-se ser necessário a adopção de nova uma denominação e, a 04 de Setembro de 1925, deu-se a mudança do nome para Lusitano Ginásio Clube.
A grandeza que o emblema conquistou no panorama eborense, começou também a pedir outra estabilidade, no que concerne às infra-estruturas. O “andar com a casa às costas” deixou de fazer sentido. Em 1931, consagrados como vencedores a edição de 1926/27 do Campeonato Regional, os dirigentes do Lusitano, num esforço financeiro bem justificado, decidiram investir 30.000 escudos na compra dos terrenos onde acabou por nascer o Campo Estrela.
Já bem alicerçado o clube, um dos maiores marcos da vida do Lusitano aconteceu nos anos de 1950. Com a estreia no Campeonato Nacional da 1ª Divisão a surgir na época de 1952/53, seguiram-se 14 anos consecutivos de presenças na categoria maior do futebol português. Com o emblema a transformar-se, muito mais do que numa bandeira da cidade de Évora, num estandarte de todo o Alto Alentejo, jogadores como Falé, Dinis Vital, Demétrio Patalino, José Pedro ou José Cardona, entre tantos outros, desfilaram, de norte a sul do país, o listado verde e branco das suas camisolas. Com o crer, o orgulho e com a qualidade dos seus atletas, a agremiação conseguiu muito mais do que lutar por uma simples manutenção. Como exemplo, temos a 5ª posição na tabela classificativa de 1956/57 ou a boa prestação na edição de 1958/59 da Taça de Portugal, onde atingiram as meias-finais.
Infelizmente, a glória conquistada durante o referido período teve um fim. Em 1965/66, com a descida dos alentejanos à 2ª divisão, encetou-se uma crise de génese financeira. A carolice de alguns associados, com a angariação de dinheiro, evitou, na altura, o desaparecimento do emblema. No entanto, a colecta não foi suficiente para desviar o clube do declínio que, este ano, por altura do centenário, viu emergir o pior capítulo da sua história. Sem fundos, o Lusitano suspendeu, por tempo indeterminado, a equipa de futebol sénior.
Na temporada de 1917/18 o grupo levantou, pela primeira vez, o troféu que o consagrou como campeão de Évora. Nesse correr, o clube começou a crescer a olhos vistos. No entanto, o emergir de novas modalidades no seio do clube, exigiu uma pequena alteração na “imagem” da colectividade. Após uma reunião da direcção, decidiu-se ser necessário a adopção de nova uma denominação e, a 04 de Setembro de 1925, deu-se a mudança do nome para Lusitano Ginásio Clube.
A grandeza que o emblema conquistou no panorama eborense, começou também a pedir outra estabilidade, no que concerne às infra-estruturas. O “andar com a casa às costas” deixou de fazer sentido. Em 1931, consagrados como vencedores a edição de 1926/27 do Campeonato Regional, os dirigentes do Lusitano, num esforço financeiro bem justificado, decidiram investir 30.000 escudos na compra dos terrenos onde acabou por nascer o Campo Estrela.
Já bem alicerçado o clube, um dos maiores marcos da vida do Lusitano aconteceu nos anos de 1950. Com a estreia no Campeonato Nacional da 1ª Divisão a surgir na época de 1952/53, seguiram-se 14 anos consecutivos de presenças na categoria maior do futebol português. Com o emblema a transformar-se, muito mais do que numa bandeira da cidade de Évora, num estandarte de todo o Alto Alentejo, jogadores como Falé, Dinis Vital, Demétrio Patalino, José Pedro ou José Cardona, entre tantos outros, desfilaram, de norte a sul do país, o listado verde e branco das suas camisolas. Com o crer, o orgulho e com a qualidade dos seus atletas, a agremiação conseguiu muito mais do que lutar por uma simples manutenção. Como exemplo, temos a 5ª posição na tabela classificativa de 1956/57 ou a boa prestação na edição de 1958/59 da Taça de Portugal, onde atingiram as meias-finais.
Infelizmente, a glória conquistada durante o referido período teve um fim. Em 1965/66, com a descida dos alentejanos à 2ª divisão, encetou-se uma crise de génese financeira. A carolice de alguns associados, com a angariação de dinheiro, evitou, na altura, o desaparecimento do emblema. No entanto, a colecta não foi suficiente para desviar o clube do declínio que, este ano, por altura do centenário, viu emergir o pior capítulo da sua história. Sem fundos, o Lusitano suspendeu, por tempo indeterminado, a equipa de futebol sénior.
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