Existem instantes capazes de mudar o rumo de uma vida. Assim aconteceu com Dinis Vital, médio nos escalões de formação da equipa da sua terra, o Grandolense, quando o habitual guarda-redes não compareceu a um jogo. Como já adivinharam, o elemento escolhido para substituir o faltoso foi aquele que, passados alguns anos e sem abandonar o referido conjunto alentejano, conseguiu estrear-se como sénior!
A rapidez de reflexos, a frieza e a valentia que, com apenas 18 anos, levaram o jovem praticante à categoria principal do emblema de Grândola, transformaram-se nas qualidades que, volvida apenas uma temporada, fizeram do guardião um dos reforços do Lusitano de Évora. Contratado para a temporada de 1951/52, o salto dado por Vital, enorme, fê-lo transitar das “distritais” para a 2ª divisão. No entanto, aquilo que, para muitos, teria sido um passo arrebatador, para o jogador foi encarado com uma naturalidade espantosa. A prova disso chegou com o Campeonato já a meio, pois, ao começar pelas “reservas”, acabou por destronar o habitual titular, Manuel Martelo.
A sua integração no alinhamento inicial, ainda na época de chegada ao Campo Estrela, teve um papel deveras importante no fortalecimento do “onze” e na subida do Lusitano ao principal escalão do futebol luso. O resto é fácil de contar! Foram 14 temporadas consecutivas na 1ª divisão, a defender o listado “verde e branco” dos eborenses. Durante esse período, por conta do estilo felino, ficou conhecido como “El Tigre de Évora”. Conseguiu também o maior prémio para qualquer desportista e recebeu a convocatória para representar a formação principal de Portugal. O encontro aconteceu a 16 de Maio de 1959, em Genebra, contra a congénere suíça. Nisso de internacionalizações, apesar do jogo referido ter sido a única chamada à selecção “A”, pelo seu país também vestiu as camisolas do conjunto “B” e da equipa “Militar”. Aliás, por esta última teve a honra de sagrar-se campeão mundial.
A ligação de Vital ao emblema da “Cidade de Diana” só terminou em 1966 e com a descida de divisão dos alentejanos. Rumou, então, à foz do Rio Sado e a Setúbal. No Vitória Futebol Clube, ao lado de nomes como Conceição, José Maria, Jacinto João, entre outros, brindou os últimos anos da carreira com momentos de enorme nível, como serve de exemplo a conquista da Taça de Portugal de 1966/67. Já o fim da caminhada como futebolista, passou-o ao serviço do Juventude de Évora e, depois, na condição de treinador-jogador, com as cores do União de Montemor.
Ao aproveitar a fase de transição, que incluiu o regresso ao Juventude de Évora, Vital, com o Dinis a figurar, em definitivo, à frente do apelido, continuou a vida de técnico. Nessa senda passou, maioritariamente, pelos escalões secundários. Contudo, ao comando do Farense, o antigo guarda-redes ainda conseguiu uma experimentar a 1ª Divisão.
A rapidez de reflexos, a frieza e a valentia que, com apenas 18 anos, levaram o jovem praticante à categoria principal do emblema de Grândola, transformaram-se nas qualidades que, volvida apenas uma temporada, fizeram do guardião um dos reforços do Lusitano de Évora. Contratado para a temporada de 1951/52, o salto dado por Vital, enorme, fê-lo transitar das “distritais” para a 2ª divisão. No entanto, aquilo que, para muitos, teria sido um passo arrebatador, para o jogador foi encarado com uma naturalidade espantosa. A prova disso chegou com o Campeonato já a meio, pois, ao começar pelas “reservas”, acabou por destronar o habitual titular, Manuel Martelo.
A sua integração no alinhamento inicial, ainda na época de chegada ao Campo Estrela, teve um papel deveras importante no fortalecimento do “onze” e na subida do Lusitano ao principal escalão do futebol luso. O resto é fácil de contar! Foram 14 temporadas consecutivas na 1ª divisão, a defender o listado “verde e branco” dos eborenses. Durante esse período, por conta do estilo felino, ficou conhecido como “El Tigre de Évora”. Conseguiu também o maior prémio para qualquer desportista e recebeu a convocatória para representar a formação principal de Portugal. O encontro aconteceu a 16 de Maio de 1959, em Genebra, contra a congénere suíça. Nisso de internacionalizações, apesar do jogo referido ter sido a única chamada à selecção “A”, pelo seu país também vestiu as camisolas do conjunto “B” e da equipa “Militar”. Aliás, por esta última teve a honra de sagrar-se campeão mundial.
A ligação de Vital ao emblema da “Cidade de Diana” só terminou em 1966 e com a descida de divisão dos alentejanos. Rumou, então, à foz do Rio Sado e a Setúbal. No Vitória Futebol Clube, ao lado de nomes como Conceição, José Maria, Jacinto João, entre outros, brindou os últimos anos da carreira com momentos de enorme nível, como serve de exemplo a conquista da Taça de Portugal de 1966/67. Já o fim da caminhada como futebolista, passou-o ao serviço do Juventude de Évora e, depois, na condição de treinador-jogador, com as cores do União de Montemor.
Ao aproveitar a fase de transição, que incluiu o regresso ao Juventude de Évora, Vital, com o Dinis a figurar, em definitivo, à frente do apelido, continuou a vida de técnico. Nessa senda passou, maioritariamente, pelos escalões secundários. Contudo, ao comando do Farense, o antigo guarda-redes ainda conseguiu uma experimentar a 1ª Divisão.
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