Dizem que por ter jogado em várias posições enquanto jovem, herdou de todas elas as suas características. O que passou a ser constatável é que Klinsmann conseguiu reunir em si toda uma série de qualidades excepcionais, desde a rapidez, à perseverança, uma excelente colocação, "endurance", capacidade de criar jogo, o instinto dos grandes goleadores e, acima de tudo, muita inteligência.
Da última faceta referida, a maior prova foi sempre o seu apurado sentido de humor. Ora, quando em Inglaterra o apelidaram de “diver” (mergulhador), a sua resposta foi, por cada golo marcado pelo Tottenham Hotsuprs, correr na direcção da bandeirola de canto e mergulhar para a relva. O público adorou. Muitos foram os aplausos para o gesto que, de uma maneira tão britânica, mostrou também o seu desportivismo. Gostaram os adeptos da sua atitude, tal como gostavam das maneiras do avançado que, numa postura modesta ou até de alguma provocação para com os pares futebolísticos, estacionava, entre os bólides dos colegas, o seu Volkswagen Carocha
Em abono da verdade, quando em 1994 chegou pela primeira vez à "Premier League", o ponta-de-lança não tinha necessidade de provar nada e muito menos de ostentar o seu sucesso, fosse de que maneira fosse. Em 1988, ao serviço do Stuttgart, já tinha sido eleito o Jogador Alemão do Ano; em 1990 tinha ganho o Campeonato do Mundo, inclusive sofrendo a falta para penalti que, na final em Roma, derrotaria a Argentina de Maradona; por fim, também em Itália, em 1991 adicionou ao currículo pessoal a Taça UEFA, conquistada pelo Inter de Milão.
No entanto, mesmo com créditos firmados, todos os vencedores têm sempre um pouco mais de ambição. Ao saber que para conquistar títulos de maior monta necessitava de mudar de emblema, o avançado decidiu-se pelo regresso ao país natal. Na “terra da cerveja e das salsichas”, Klinsmann que, por razão do negócio dos pais, até tinha tirado o diploma de padeiro, voltou à ribalta do futebol. Pelo Bayern de Munique, em 1996, venceu mais uma Taça UEFA. Conquista que aconteceu no mesmo ano em que, pela "Mannschaft", ergueu o troféu de Campeão Europeu de selecções. Mas mesmo com todo o sucesso, o jogador não ficou por aqui e logo na temporada seguinte, ao envergar a camisola do emblema bávaro, venceu a primeira Bundesliga da carreira pessoal.
Supostamente retirado das actividades de futebolista, o atacante, casado com uma americana, resolveu fazer da Califórnia a sua casa. Contudo, enganaram-se os que pensavam que, depois das passagens pela Sampdoria e, novamente em Londres, pelo Tottenham, a carreira do ponta-de-lança tinha terminado. É que, em 2003, o goleador decidiu fazer uma fugaz aparição ao serviço de um pequeno emblema norte-americano, os Orange County Blue Stars. Mas na verdade, Klinsmann tinha mesmo acabado a carreira, pois o atleta que ali se apresentou dava pelo nome - um heterónimo, está claro - de Jay Göppingen.
Da última faceta referida, a maior prova foi sempre o seu apurado sentido de humor. Ora, quando em Inglaterra o apelidaram de “diver” (mergulhador), a sua resposta foi, por cada golo marcado pelo Tottenham Hotsuprs, correr na direcção da bandeirola de canto e mergulhar para a relva. O público adorou. Muitos foram os aplausos para o gesto que, de uma maneira tão britânica, mostrou também o seu desportivismo. Gostaram os adeptos da sua atitude, tal como gostavam das maneiras do avançado que, numa postura modesta ou até de alguma provocação para com os pares futebolísticos, estacionava, entre os bólides dos colegas, o seu Volkswagen Carocha
Em abono da verdade, quando em 1994 chegou pela primeira vez à "Premier League", o ponta-de-lança não tinha necessidade de provar nada e muito menos de ostentar o seu sucesso, fosse de que maneira fosse. Em 1988, ao serviço do Stuttgart, já tinha sido eleito o Jogador Alemão do Ano; em 1990 tinha ganho o Campeonato do Mundo, inclusive sofrendo a falta para penalti que, na final em Roma, derrotaria a Argentina de Maradona; por fim, também em Itália, em 1991 adicionou ao currículo pessoal a Taça UEFA, conquistada pelo Inter de Milão.
No entanto, mesmo com créditos firmados, todos os vencedores têm sempre um pouco mais de ambição. Ao saber que para conquistar títulos de maior monta necessitava de mudar de emblema, o avançado decidiu-se pelo regresso ao país natal. Na “terra da cerveja e das salsichas”, Klinsmann que, por razão do negócio dos pais, até tinha tirado o diploma de padeiro, voltou à ribalta do futebol. Pelo Bayern de Munique, em 1996, venceu mais uma Taça UEFA. Conquista que aconteceu no mesmo ano em que, pela "Mannschaft", ergueu o troféu de Campeão Europeu de selecções. Mas mesmo com todo o sucesso, o jogador não ficou por aqui e logo na temporada seguinte, ao envergar a camisola do emblema bávaro, venceu a primeira Bundesliga da carreira pessoal.
Supostamente retirado das actividades de futebolista, o atacante, casado com uma americana, resolveu fazer da Califórnia a sua casa. Contudo, enganaram-se os que pensavam que, depois das passagens pela Sampdoria e, novamente em Londres, pelo Tottenham, a carreira do ponta-de-lança tinha terminado. É que, em 2003, o goleador decidiu fazer uma fugaz aparição ao serviço de um pequeno emblema norte-americano, os Orange County Blue Stars. Mas na verdade, Klinsmann tinha mesmo acabado a carreira, pois o atleta que ali se apresentou dava pelo nome - um heterónimo, está claro - de Jay Göppingen.
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