Até chegar a um dos “grandes” foram dois pulinhos! Ao princípio, veio a estreia como sénior no histórico lisboeta Casa Pia, para depois, já pela mão do Estrela da Amadora, chegar à 1ª Divisão. No clube sediado na Linha de Sintra, as boas exibições no centro do terreno rapidamente classificaram o médio como uma das boas promessas do futebol português. Os dividendos de tais prestações surgiram naturalmente, primeiro com a chamada à equipa lusa de sub-21 e, de seguida, com o interesse dos responsáveis pelo Benfica.
Tal foi a vontade das “Águias” em concretizar, que a contratação do jogador ficou concluída cerca de um ano antes da sua entrada no plantel dos “Encarnados”. Na Luz começou por ocupar um lugar que, durante muitos anos, pareceu estar amaldiçoado. Adaptado a defesa-lateral direito, Calado, longe do brilhantismo esperado, nunca deixou, muito à custa de uma faceta trabalhadora bem vincada, de cumprir o que era pedido. O reconhecimento desse esforço veio com a convocatória para representar Portugal nos Jogos Olímpicos de 1996, disputados na cidade norte-americana de Atlanta.
Mesmo com exibições positivas na defesa, a sua posição natural era o “miolo” do terreno e só depois de regressar ao lugar conseguiu explanar todas as capacidades futebolísticas. No centro do relvado, a sua visão e a capacidade para distribuir jogo à custa de passes longos e milimétricos conseguiam desequilibrar. Essas características catapultaram-no para um nível internacional. A aferir a sua importância vieram as chamadas à selecção principal portuguesa e, principalmente, a escolha do seu nome para capitanear as “Águias”.
O pior emergiu na última das 7 temporadas em que vestiu de vermelho. Vítima de uma cobarde calúnia por parte de uma imprensa duvidosa, Calado passou a surgir nas manchetes dos jornais associado a um suposto caso homossexual com um afamado cantor. Como se não bastasse, já sob o comando técnico de José Mourinho, num jogo em casa contra o Sporting de Braga, onde o Benfica estava a perder por 1-0, os adeptos, com alusões ao hipotético relacionamento, decidiram descarregar toda a frustração em cima de um daqueles que menos merecia. O médio, incapaz de fazer frente a tal injustiça, recusou-se a voltar ao campo depois do intervalo e o resultado foi um processo disciplinar movido pela direcção benfiquista.
No final dessa época, a de 2000/01, Calado, que, com alguma razão, tinha acusado o clube de não defender os jogadores, acabou por viajar para Espanha. No Betis de Sevilha procurou nova oportunidade para relançar a carreira. Contudo, a disputar a “La Liga” não conseguiu alcançar o propósito. Após dois anos em que pouco foi utilizado, acabou transferido para o modesto Poli Ejido, emblema a militar na segunda divisão de “nuestros hermanos”. Cumpridas mais 4 temporadas na Andaluzia, mudou a vida para o Chipre, onde, depois de ter representado o APOP e o AEP, decidiu, em 2010, pôr um ponto final à sua caminhada como futebolista.
Tal foi a vontade das “Águias” em concretizar, que a contratação do jogador ficou concluída cerca de um ano antes da sua entrada no plantel dos “Encarnados”. Na Luz começou por ocupar um lugar que, durante muitos anos, pareceu estar amaldiçoado. Adaptado a defesa-lateral direito, Calado, longe do brilhantismo esperado, nunca deixou, muito à custa de uma faceta trabalhadora bem vincada, de cumprir o que era pedido. O reconhecimento desse esforço veio com a convocatória para representar Portugal nos Jogos Olímpicos de 1996, disputados na cidade norte-americana de Atlanta.
Mesmo com exibições positivas na defesa, a sua posição natural era o “miolo” do terreno e só depois de regressar ao lugar conseguiu explanar todas as capacidades futebolísticas. No centro do relvado, a sua visão e a capacidade para distribuir jogo à custa de passes longos e milimétricos conseguiam desequilibrar. Essas características catapultaram-no para um nível internacional. A aferir a sua importância vieram as chamadas à selecção principal portuguesa e, principalmente, a escolha do seu nome para capitanear as “Águias”.
O pior emergiu na última das 7 temporadas em que vestiu de vermelho. Vítima de uma cobarde calúnia por parte de uma imprensa duvidosa, Calado passou a surgir nas manchetes dos jornais associado a um suposto caso homossexual com um afamado cantor. Como se não bastasse, já sob o comando técnico de José Mourinho, num jogo em casa contra o Sporting de Braga, onde o Benfica estava a perder por 1-0, os adeptos, com alusões ao hipotético relacionamento, decidiram descarregar toda a frustração em cima de um daqueles que menos merecia. O médio, incapaz de fazer frente a tal injustiça, recusou-se a voltar ao campo depois do intervalo e o resultado foi um processo disciplinar movido pela direcção benfiquista.
No final dessa época, a de 2000/01, Calado, que, com alguma razão, tinha acusado o clube de não defender os jogadores, acabou por viajar para Espanha. No Betis de Sevilha procurou nova oportunidade para relançar a carreira. Contudo, a disputar a “La Liga” não conseguiu alcançar o propósito. Após dois anos em que pouco foi utilizado, acabou transferido para o modesto Poli Ejido, emblema a militar na segunda divisão de “nuestros hermanos”. Cumpridas mais 4 temporadas na Andaluzia, mudou a vida para o Chipre, onde, depois de ter representado o APOP e o AEP, decidiu, em 2010, pôr um ponto final à sua caminhada como futebolista.
1 comentário:
Bom jogador, dava tudo e sempre gostei dele.
Felizmente tenho 2 camisolas do Calado
www.slbenficashirts.com
Cumprimentos
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