Há jogadores com episódios caricatos durante a carreira e N'Dinga foi um deles! Todavia, as peripécias na vida deste natural do antigo Zaire conseguiriam, começando logo pelo nome de baptismo, extravasar-se para além do futebol. A primeira história conta-se depressa! Quando Moboto Sese Seko chegou ao poder, uma das medidas que tomou para, de uma vez por todas, acabar com a ligação à antiga potência colonizadora, a Bélgica, foi proibir os nomes francófonos. O azar do pobre rapaz estava no nome próprio e Philippe lá teve de ser alterado para Mboté.
Já no que diz respeito ao futebol muitos ainda têm memória do badalado "Caso N'Dinga". Terminada a temporada de 1987/88, a segunda do médio em Portugal, a tabela classificativa indicava como uma das equipas despromovidas, a Académica. No lugar imediatamente acima, o primeiro antes da "linha de água", e com a agravante de ter os mesmos pontos, estava o Vitória Sport Clube. É então que rebenta o escândalo, com os "Estudantes" a acusarem a colectividade sediada em Guimarães, numa trama a envolver consulados e carimbos falsos, de ter inscrito, de forma fraudulenta, o internacional zairense. A “Briosa” exigiria que os pontos ganhos pelo Vitória, num dos confrontos entre ambos, fossem retirados, devendo-se, por isso, alterar-se a ordem da classificação final do Campeonato Nacional e mantendo-se o conjunto de Guimarães na divisão maior do futebol luso. Depois dos juízos desportivos não terem dado como provadas as acusações, o caso seguiria para os tribunais civis e por entre julgamentos, recursos, decisões e reviravoltas, acabaria por ficar tudo na mesma.
Claro está que N'Dinga não ficará na história do clube minhoto apenas por este episódio. Muito para além das 10 temporadas em que o centrocampista envergou a camisola do Vitória Sport Clube, o seu nome ficou intimamente ligado ao primeiro troféu oficial conquistado pela agremiação vimaranense, já que foi dele um dos golos que derrotou o FC Porto, na disputa da Supertaça Cândido Oliveira de 1988/89. Paralelamente a esse momento de glória ficarão na memória de todos as corridas ziguezagueantes com que avançava em campo, a sua incomparável resistência física, a regularidade com que cumpria todas as temporadas, a sua elástica polivalência e, acima de tudo, a simpatia com que conquistou todos os adeptos.
Depois do derradeiro jogo nas provas portuguesas, onde, tal como na estreia, defrontou o Sporting de Braga, N'Dinga, com um total de 286 partidas cumpridas na 1ª Divisão, recorde absoluto no clube, decidiria retirar-se das lides de futebolista profissional. Ainda voltaria a ligar-se ao colectivo minhoto. Já nas funções de dirigente haveria de passar por mais um capítulo controverso, do qual resultaria uma acesa troca de acusações com o Presidente Pimenta Machado, relativamente ao eventual desaparecimento de fundos destinados a uma transferência.
Hoje em dia, reside no Canadá, onde ainda voltou a calçar as chuteiras para representar o Benfica de Toronto.
Já no que diz respeito ao futebol muitos ainda têm memória do badalado "Caso N'Dinga". Terminada a temporada de 1987/88, a segunda do médio em Portugal, a tabela classificativa indicava como uma das equipas despromovidas, a Académica. No lugar imediatamente acima, o primeiro antes da "linha de água", e com a agravante de ter os mesmos pontos, estava o Vitória Sport Clube. É então que rebenta o escândalo, com os "Estudantes" a acusarem a colectividade sediada em Guimarães, numa trama a envolver consulados e carimbos falsos, de ter inscrito, de forma fraudulenta, o internacional zairense. A “Briosa” exigiria que os pontos ganhos pelo Vitória, num dos confrontos entre ambos, fossem retirados, devendo-se, por isso, alterar-se a ordem da classificação final do Campeonato Nacional e mantendo-se o conjunto de Guimarães na divisão maior do futebol luso. Depois dos juízos desportivos não terem dado como provadas as acusações, o caso seguiria para os tribunais civis e por entre julgamentos, recursos, decisões e reviravoltas, acabaria por ficar tudo na mesma.
Claro está que N'Dinga não ficará na história do clube minhoto apenas por este episódio. Muito para além das 10 temporadas em que o centrocampista envergou a camisola do Vitória Sport Clube, o seu nome ficou intimamente ligado ao primeiro troféu oficial conquistado pela agremiação vimaranense, já que foi dele um dos golos que derrotou o FC Porto, na disputa da Supertaça Cândido Oliveira de 1988/89. Paralelamente a esse momento de glória ficarão na memória de todos as corridas ziguezagueantes com que avançava em campo, a sua incomparável resistência física, a regularidade com que cumpria todas as temporadas, a sua elástica polivalência e, acima de tudo, a simpatia com que conquistou todos os adeptos.
Depois do derradeiro jogo nas provas portuguesas, onde, tal como na estreia, defrontou o Sporting de Braga, N'Dinga, com um total de 286 partidas cumpridas na 1ª Divisão, recorde absoluto no clube, decidiria retirar-se das lides de futebolista profissional. Ainda voltaria a ligar-se ao colectivo minhoto. Já nas funções de dirigente haveria de passar por mais um capítulo controverso, do qual resultaria uma acesa troca de acusações com o Presidente Pimenta Machado, relativamente ao eventual desaparecimento de fundos destinados a uma transferência.
Hoje em dia, reside no Canadá, onde ainda voltou a calçar as chuteiras para representar o Benfica de Toronto.
Sem comentários:
Enviar um comentário