Quantos mais chegarão à Luz, ao estilo de um D.Sebastião regressado, que, vindos de África, mormente das antigas colónias portuguesas, serão baptizados com o epíteto de "O Novo Eusébio"?!
Fabrice Akwá foi um desses nomes que, por razão de um arranque de carreira promissor, logo ficou carimbado com a imagem do “Pantera Negra”. Fosse pelo que fazia no Nacional de Benguela ou pelos 17 anos com que conseguiu estrear-se na selecção de Angola, o futuro do jovem avançado passou a ser projectado com enorme brilhantismo. Porém, a verdade é que no Benfica, talvez pela pressão gerada em seu torno, talvez por falta de um acompanhamento devido a um atleta de tão tenra idade e, com maior certeza, talvez pela grande instabilidade vivida no emblema lisboeta por altura da sua chegada, o atleta não conseguiria corresponder às expectativas criadas.
O trajecto de Akwá em Portugal acabaria por ser um tanto ou quanto cinzento. No Benfica de 1994/95 e no de 1995/96 raras haveriam de ser as vezes em que teria uma oportunidade para mostrar o seu valor. Sobrou-lhe o Alverca, à altura o clube satélite dos "Encarnados", para onde seria enviado com o intuito de ganhar traquejo. Seguir-se-ia, na derradeira temporada do ponta-de-lança em provas lusas, a campanha de 1997/98 com as cores da Académica de Coimbra.
Após quatro anos em Portugal, o avançado tomaria a decisão que viria a mudar o rumo da sua carreira e que ajudaria a consagrá-lo como um dos melhores futebolistas na história do seu país. Muito acima das almejadas contrapartidas financeiras, Akwá encontraria no Médio Oriente, em termos desportivos, uma verdadeira rampa de lançamento para a sua carreira. No Qatar, onde viria a jogar por 7 anos e onde representaria o Al-Wakrah, a Al Ittihad e o Qatar SC, o atacante viveria as melhores épocas do seu trajecto competitivo. Paralelamente aos títulos ganhos, onde estão incluídos os de Melhor Marcador do Campeonato, emergiriam uma série de participações em competições internacionais pela equipa nacional angolana. Nesse sentido, sem querer menosprezar as 3 participações na CAN (1996, 1998 e 2006), o momento áureo ao serviço dos "Palancas Negras" e, porque não dizê-lo, em toda a sua carreira, haveria de estar relacionado com a única presença de Angola num Mundial de futebol.
Tendo como último encontro na Fase de Qualificação para o Campeonato do Mundo de 2006 uma partida no Ruanda e com Angola obrigada a vencer o dito jogo para, à frente da poderosa Nigéria, garantir o primeiro lugar no grupo, tudo nesse cenário revelar-se-ia de capital importância. O encontro desenrolar-se-ia de forma bem mais difícil do que o embate contra o último classificado faria prever. Jogava-se um pouco aos repelões e o futebol, resultado do muito nervosismo, era praticado de forma atabalhoada, demasiado musculado e, por vezes, sem grande sentido. Já com o fim da peleja a avizinhar-se, Akwá, em plena grande área adversária, num pontapé fortíssimo, acabaria a introduzir a bola nas redes da equipa ruandesa, assegurando, com o remate certeiro, a vaga no certame realizado na Alemanha.
Já depois de regressar ao país natal, onde, no Petro de Luanda, viria a terminar a carreira de futebolista, Akwá, sempre com a mente no desenvolvimento do desporto angolano, decidiria dar um rumo diferente à vida. Integraria as listas do MPLA às eleições ao Parlamento e acabaria por ser eleito como deputado pelo seu partido.
Fabrice Akwá foi um desses nomes que, por razão de um arranque de carreira promissor, logo ficou carimbado com a imagem do “Pantera Negra”. Fosse pelo que fazia no Nacional de Benguela ou pelos 17 anos com que conseguiu estrear-se na selecção de Angola, o futuro do jovem avançado passou a ser projectado com enorme brilhantismo. Porém, a verdade é que no Benfica, talvez pela pressão gerada em seu torno, talvez por falta de um acompanhamento devido a um atleta de tão tenra idade e, com maior certeza, talvez pela grande instabilidade vivida no emblema lisboeta por altura da sua chegada, o atleta não conseguiria corresponder às expectativas criadas.
O trajecto de Akwá em Portugal acabaria por ser um tanto ou quanto cinzento. No Benfica de 1994/95 e no de 1995/96 raras haveriam de ser as vezes em que teria uma oportunidade para mostrar o seu valor. Sobrou-lhe o Alverca, à altura o clube satélite dos "Encarnados", para onde seria enviado com o intuito de ganhar traquejo. Seguir-se-ia, na derradeira temporada do ponta-de-lança em provas lusas, a campanha de 1997/98 com as cores da Académica de Coimbra.
Após quatro anos em Portugal, o avançado tomaria a decisão que viria a mudar o rumo da sua carreira e que ajudaria a consagrá-lo como um dos melhores futebolistas na história do seu país. Muito acima das almejadas contrapartidas financeiras, Akwá encontraria no Médio Oriente, em termos desportivos, uma verdadeira rampa de lançamento para a sua carreira. No Qatar, onde viria a jogar por 7 anos e onde representaria o Al-Wakrah, a Al Ittihad e o Qatar SC, o atacante viveria as melhores épocas do seu trajecto competitivo. Paralelamente aos títulos ganhos, onde estão incluídos os de Melhor Marcador do Campeonato, emergiriam uma série de participações em competições internacionais pela equipa nacional angolana. Nesse sentido, sem querer menosprezar as 3 participações na CAN (1996, 1998 e 2006), o momento áureo ao serviço dos "Palancas Negras" e, porque não dizê-lo, em toda a sua carreira, haveria de estar relacionado com a única presença de Angola num Mundial de futebol.
Tendo como último encontro na Fase de Qualificação para o Campeonato do Mundo de 2006 uma partida no Ruanda e com Angola obrigada a vencer o dito jogo para, à frente da poderosa Nigéria, garantir o primeiro lugar no grupo, tudo nesse cenário revelar-se-ia de capital importância. O encontro desenrolar-se-ia de forma bem mais difícil do que o embate contra o último classificado faria prever. Jogava-se um pouco aos repelões e o futebol, resultado do muito nervosismo, era praticado de forma atabalhoada, demasiado musculado e, por vezes, sem grande sentido. Já com o fim da peleja a avizinhar-se, Akwá, em plena grande área adversária, num pontapé fortíssimo, acabaria a introduzir a bola nas redes da equipa ruandesa, assegurando, com o remate certeiro, a vaga no certame realizado na Alemanha.
Já depois de regressar ao país natal, onde, no Petro de Luanda, viria a terminar a carreira de futebolista, Akwá, sempre com a mente no desenvolvimento do desporto angolano, decidiria dar um rumo diferente à vida. Integraria as listas do MPLA às eleições ao Parlamento e acabaria por ser eleito como deputado pelo seu partido.
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